segunda-feira, 24 de outubro de 2016

VIOLÊNCIA URBANA NO RJ – MORTES SUCESSIVAS DE PMs SUGEREM CONFLITOS BÉLICOS DE ELEVADAS PROPORÇÕES SE COMPARADOS COM OS PIORES QUE HOJE OCORREM NO MUNDO.




“O mundo está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)





MEU COMENTÁRIO

A velocidade dos acontecimentos violentos no RJ mais parece Aeroporto Internacional com trânsito tão rápido que exige um controle rígido e permanente para evitar desastres. Mas os eventos criminosos contra PMs não contam com tal estrutura. E os PMs vão às ruas, no ânimo ou no desânimo, mas, num caso ou noutro, no final da pista a morte ou os ferimentos graves os esperam em emboscadas sem defesa. Isto até parece jogo de videogame onde os alvos são destruídos numa velocidade impressionante. Se se considerar o ambiente social do RJ, os PMs são os alvos e os bandidos, os craques do videogame, cuja função é a de matar PMs. Estão ganhando todas as medalhas...

Na verdade, os eventos criminosos traduzidos por assassinato de PMs tornou-se uma constante. A vitimização de PMs é absurda, só comparada aos piores confrontos bélicos em torno do mundo. Mas as autoridades insistem em blefar afirmando que tudo está bem. Porque não se ouve uma só voz admitindo que a situação esteja total e absurdamente descontrolada, com os PMs morrendo enquanto atuam nas ruas a medo de processos criminais disparados contra eles, como armas letais, por jovens idealistas mais preocupados em trancafiar PMs que bandidos. Parece até que ficam contentes ao lerem nos jornais, como faço hoje, a morte dos desgraçados PMs, para festejá-las em rodas intelectualizadas como vitória das esquerdas contra os “golpistas militares”, que morrem feito patos numa lagoa calma, com o caçador camuflado e armado com armas especiais que não erram o alvo.

Enfim, tudo contra, nada a favor dos PMs, e seus comandantes parecem fazer coro com esta cultura esquerdista de retaliação a PMs em todas as situações de trabalho, olvidando o fato de que se trata de profissão de alto risco, mas que eles, mesmo assim, devem fazer como sugeria no seu tempo o Marechal Rondon em relação aos indígenas: “Morrer se preciso for, matar nunca!” Nessas circunstâncias, mesmo movido por extrema indignação, devo comentar as matérias e postá-las para que não se perca o registro histórico de um tempo e de uma cultura que um dia cessarão, e decerto com muito sangue derramado nesta guerra sem quartel em que os mais perigosos não usam armas: usam terno e gravata, caneta e poder a serviço do Mal.

A propósito, neste fim de semana de 22/23 out 2016 um sargento foi assassinado por assaltantes e sua filha de dez anos baleada. Ele morreu só porque era PM. E no Maracanã PMs foram espancados por torcedores corintianos num cena de inferioridade numérica absurda. Claro! Claro! Não há mais PMs para garantir um mínimo de superioridade do uso da força em caso de necessidade. Afinal, as UPPs precisam deles! Pior que esta insensibilidade funcional e irresponsabilidade, é de quem os põe lá para apanhar pancadas sem chance de reagir. Nem vou comentar que a grande mídia ignorou o episódio porque deve ter adorado ver PMs se ferrando. Arrenego!

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