domingo, 23 de outubro de 2016

VIOLÊNCIA URBANA NO RIO – MAIS UMA VITÓRIA DOS TRAFICANTES NO COMPLEXO DO ALEMÃO



“O mundo está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
  




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Duas instituições (Polícia Civil e Polícia Militar) atingidas por tiros de traficantes em área dita pacificada desde a cinematográfica conquista do importante complexo favelado por tropas das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil, e outras instituições policiais, na maior ação operativa em favelas comandada por oficiais-generais. E todos devem se lembrar da tragicômica cena de centenas de bandidos pés de chinelo em correria no alto do morro, pegando uma rota de fuga para escapar do cerco, o que de fato conseguiram.

Todos devem também se lembrar da euforia do sistema estatal, amplamente difundida pela grande mídia, até que os assassinatos em série de policiais-militares masculinos e femininos (oficiais e praças) lá Lotados em improvisadas UPPs começaram a apontar para a dura realidade de que os fugitivos retornaram ao ambiente “pacificado” e novamente o dominaram a ferro, fogo e sangue, havendo reações das instituições atingidas, em especial da PMERJ, que passou a realizar ações operativas do BOPE e do Batalhão de Choque em represália aos ataques dos bandidos, com perdas de vida de ambos os lados, além de morte e ferimento de muitos moradores inocentes atingidos por balas perdidas.

A verdade é que mesmo com diversas UPPs já instaladas naquele emaranhado favelado, o tráfico corre livre, leve e solto. Os traficantes ignoram a presença do Estado e chegam ao cúmulo de atacar as instalações policiais, como agora se noticia. Isto é mais uma prova do fracasso das UPPs, com sérios prejuízos à integridade física e à vida de PMs, sem que haja o reconhecimento de que naquele mais importante homizio do CV o Poder Marginal é mais poderoso que o Poder Estatal, demandando tal fato uma ação operativa de vulto, numa situação de Estado de Defesa, para encurralar as centenas de traficantes armados com fuzis de última geração e demonstrando disposição para o combate. Pois estão certos do seu maior poderio bélico e quantitativo, não se podendo descartar a possibilidade de serem também melhores no combate travado em terreno profundamente conhecido por eles e superficialmente conhecido pelo aparelho policial que lá continua exposto aos azares, como noticiado pelo Jornal EXTRA.

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