“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
MEU COMENTÁRIO
A
velocidade dos acontecimentos violentos no RJ mais parece Aeroporto Internacional
com trânsito tão rápido que exige um controle rígido e permanente para evitar
desastres. Mas os eventos criminosos contra PMs não contam com tal estrutura. E
os PMs vão às ruas, no ânimo ou no desânimo, mas, num caso ou noutro, no final
da pista a morte ou os ferimentos graves os esperam em emboscadas sem defesa.
Isto até parece jogo de videogame onde os alvos são destruídos numa velocidade
impressionante. Se se considerar o ambiente social do RJ, os PMs são os alvos e
os bandidos, os craques do videogame, cuja função é a de matar PMs. Estão
ganhando todas as medalhas...
Na
verdade, os eventos criminosos traduzidos por assassinato de PMs tornou-se uma
constante. A vitimização de PMs é absurda, só comparada aos piores confrontos
bélicos em torno do mundo. Mas as autoridades insistem em blefar afirmando que
tudo está bem. Porque não se ouve uma só voz admitindo que a situação esteja
total e absurdamente descontrolada, com os PMs morrendo enquanto atuam nas ruas
a medo de processos criminais disparados contra eles, como armas letais, por
jovens idealistas mais preocupados em trancafiar PMs que bandidos. Parece até
que ficam contentes ao lerem nos jornais, como faço hoje, a morte dos
desgraçados PMs, para festejá-las em rodas intelectualizadas como vitória das
esquerdas contra os “golpistas militares”, que morrem feito patos numa lagoa
calma, com o caçador camuflado e armado com armas especiais que não erram o
alvo.
Enfim,
tudo contra, nada a favor dos PMs, e seus comandantes parecem fazer coro com esta
cultura esquerdista de retaliação a PMs em todas as situações de trabalho,
olvidando o fato de que se trata de profissão de alto risco, mas que eles,
mesmo assim, devem fazer como sugeria no seu tempo o Marechal Rondon em relação
aos indígenas: “Morrer se preciso for, matar nunca!” Nessas circunstâncias,
mesmo movido por extrema indignação, devo comentar as matérias e postá-las para
que não se perca o registro histórico de um tempo e de uma cultura que um dia
cessarão, e decerto com muito sangue derramado nesta guerra sem quartel em que os
mais perigosos não usam armas: usam terno e gravata, caneta e poder a serviço
do Mal.
A propósito, neste fim de semana de 22/23 out 2016 um sargento foi assassinado por assaltantes e sua filha de dez anos baleada. Ele morreu só porque era PM. E no Maracanã PMs foram espancados por torcedores corintianos num cena de inferioridade numérica absurda. Claro! Claro! Não há mais PMs para garantir um mínimo de superioridade do uso da força em caso de necessidade. Afinal, as UPPs precisam deles! Pior que esta insensibilidade funcional e irresponsabilidade, é de quem os põe lá para apanhar pancadas sem chance de reagir. Nem vou comentar que a grande mídia ignorou o episódio porque deve ter adorado ver PMs se ferrando. Arrenego!
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