“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
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COMENTÁRIO
Duas
instituições (Polícia Civil e Polícia Militar) atingidas por tiros de
traficantes em área dita pacificada desde a cinematográfica conquista do
importante complexo favelado por tropas das Forças Armadas, da Força Nacional
de Segurança Pública, da Polícia Militar, da Polícia Civil, e outras
instituições policiais, na maior ação operativa em favelas comandada por
oficiais-generais. E todos devem se lembrar da tragicômica cena de centenas de
bandidos pés de chinelo em correria no alto do morro, pegando uma rota de fuga
para escapar do cerco, o que de fato conseguiram.
Todos
devem também se lembrar da euforia do sistema estatal, amplamente difundida
pela grande mídia, até que os assassinatos em série de policiais-militares
masculinos e femininos (oficiais e praças) lá Lotados em improvisadas UPPs começaram
a apontar para a dura realidade de que os fugitivos retornaram ao ambiente
“pacificado” e novamente o dominaram a ferro, fogo e sangue, havendo reações
das instituições atingidas, em especial da PMERJ, que passou a realizar ações
operativas do BOPE e do Batalhão de Choque em represália aos ataques dos bandidos,
com perdas de vida de ambos os lados, além de morte e ferimento de muitos
moradores inocentes atingidos por balas perdidas.
A
verdade é que mesmo com diversas UPPs já instaladas naquele emaranhado
favelado, o tráfico corre livre, leve e solto. Os traficantes ignoram a
presença do Estado e chegam ao cúmulo de atacar as instalações policiais, como
agora se noticia. Isto é mais uma prova do fracasso das UPPs, com sérios prejuízos
à integridade física e à vida de PMs, sem que haja o reconhecimento de que
naquele mais importante homizio do CV o Poder Marginal é mais poderoso que o
Poder Estatal, demandando tal fato uma ação operativa de vulto, numa situação
de Estado de Defesa, para encurralar as centenas de traficantes armados com
fuzis de última geração e demonstrando disposição para o combate. Pois estão
certos do seu maior poderio bélico e quantitativo, não se podendo descartar a
possibilidade de serem também melhores no combate travado em terreno
profundamente conhecido por eles e superficialmente conhecido pelo aparelho
policial que lá continua exposto aos azares, como noticiado pelo Jornal
EXTRA.
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