“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
MEU
COMENTÁRIO
Impressionante
como a notícia do Jornal EXTRA acaba por descortinar uma triste realidade: não
se fala em elucidação de delitos pela polícia judiciária, no caso representada
pelas duas distritais referidas, nem nos flagrantes efetuados pelo batalhão da
PM que cobre o ambiente social em questão. Enfim, os meios escassos decerto
estão mais escassos, e o movimento de pessoas motorizadas ou a pé com certeza
se ampliou devido à revitalização do porto, com direito a “museu do amanhã” e
tudo mais, o que nos permite a especulação de que não houve nenhuma ação
proativa por parte dos organismos de segurança pública. Na verdade, esses
segmentos institucionais (PMERJ e PCERJ) deveriam antes se preparar
(eficiência) para responder otimamente (eficácia) ao grave problema do aumento
da criminalidade naquela “zona do agrião”, algo tão surpreendente que dispensa
maiores comentários.
Cá entre nós, nem é preciso dizer que a correlação entre a
falta de meios estruturais vinculados à eficiência (não de motivação dos
policiais civis e militares), e o excesso de ocorrências criminosas, incluindo
assassinatos em plena luz do dia, é direta e se resume numa só
palavra: ineficácia. Daí a impunidade a estimular o banditismo, este sim, com
visão prospectiva, preparou-se para explorar mais um nicho rentável ante as
barbas de um secretário de segurança que travou a cruel realidade da violenta criminalidade na proclamação das UPPs
como solução de tudo. Nem sei por que ele ainda não veio a público anunciar a
instalação de mais uma UPP nesse “Porto novo” para cuidar não de “velhos
problemas”, mas de novos problemas, já que antes o lugar não interessava aos
bandidos tanto como agora...
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