(Voluntas pro facto reputatur)
“As palavras nos permitiram elevar-nos acima dos animais, mas também é pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos. (Aldous Huxley)
Na linguagem
universal – representada em praticamente todos os idiomas – existem palavras
maravilhosas e demoníacas. Essas palavras, quando usadas, produzem efeitos
psicológicos em quem as lê, mas antes afeta quem as escreve. Se o caminho da
comunicação é o terror, quem se comunica faz uso de palavras terrificantes; se
o caminho é a felicidade, as palavras maravilhosas ocupam seu espaço no texto.
Enfim, dois extremos de um continuum contendo
mil e uma possibilidades.
Daí é que esta
percepção nem sempre se nos apresenta cristalina. Muitas vezes as palavras
estão dissimuladas, em especial as que surgem da vontade implícita de destruir
reputações. Para tanto, elas adquirem formas multifacetadas, pintam-se com a
tinta da ambiguidade, dependendo da intenção subjetiva ou instintiva de quem as
grafou. A última situação (palavras que brotam acidentalmente durante a
manifestação oral ou escrita) é a que permite capturar a real intenção do autor,
às vezes nem percebida por ele. É o que a Psicologia denomina como “Ato Falho”
(Aurelião):
“Ato falho. Psic. Interferência, num ato
intencional, de um outro acidental e aparentemente sem propósito, produzido
pelos mecanismos de um desejo inconsciente, cuja intenção primária é levar a
cabo esta realização acidental”.
Mas também – e
não raro – as palavras se apresentam explícitas, literais, incisivas, logo
dizendo em suas letras a que vieram. Portanto, não é difícil numa interlocução
a imediata inferência de elogios ou ofensas, de afagos ou vitupérios. E de
surpresas!... Mas as palavras chulas ou as alcunhas depreciativas, manifestadas
de forma direta ou indireta, sempre objetivam destruir a honorabilidade de
alguém como se explode um alvo de guerra. Já as palavras maravilhosas causam um
efeito inverso. São néctares para a alma, estimulam as emoções, e emplumam os tendentes
à vaidade... Enfim, as palavras têm poder, muito poder!...
Sem o embargo
de opiniões divergentes, afirmo que as palavras afetam a razão e o sentimento a
partir do modo como um interlocutor se dirige a outrem em manifestações orais
ou escritas. Os pronomes de tratamento, por exemplo, indicam como as pessoas
podem ou devem ser diferenciadas numa alocução, em especial se for ela
inevitável por circunstâncias imperativas.
Há muitas
lições que se poderiam encaixar aqui para reforçar minhas palavras, até então
soltas ao vento, livres, sem endereço. Mas agora aponto, endereçando minha real
intenção, um significativo exemplo de uso pavoroso das palavras. Refiro-me às
denúncias do Ministério Público feitas por promotores de justiça que de uns
tempos para cá passaram a se autodenominar promotores de acusação.
É significativa
a alteração de um substantivo (justiça) pelo outro (acusação), sendo evidente
que a palavra justiça é fortemente avessa à palavra acusação. Não que seja
errado o uso corrente da segunda, pois, afinal, cabe legalmente ao Ministério Público,
como regra, acusar... Será?... Não seria esta regra um perigoso reducionismo?
Não deveria ser a acusação uma exceção à regra geral da presunção de inocência
dos cidadãos num Estado de Direito, do qual o Ministério Público é também
baluarte?... Afinal, acusar é fazer justiça?...
Ora, é inegável
que a preferência pela palavra acusação na designação da função interfere no
espírito de quem deveria, antes de tudo, promover justiça, mas prefere acusar
como um fim em si mesmo e não como um meio de separar o joio do trigo. Sim,
atualmente os acusadores agem como agiam no passado os adeptos do Malleus Maleficarumou como os
“Procuradores” dos soberanos, nos termos grafados por Michel Foucault em seu
clássico Vigiar e Punir (recomendo a leitura):
“(...) Há ainda
uma última descoberta, uma última invenção tão diabólica quanto a do procurador
e da infração: o Estado ou melhor, o soberano (já não se pode falar de Estado
nessa época) é não somente a parte lesada, mas a que exige reparação.”
Infelizmente,
desde o advento da Constituição de 1988, os membros do Ministério Público
abraçaram um poder jamais medido por meios comuns de aferição; um poder talvez incomensurável
(palavra bonita); na verdade, um poder desmedido (palavra feia); ou um poder
incontrolável (palavra que reflete mui bem a dimensão deste poder); mas,
sobretudo, um poder perigoso... Porque esta é a natureza em si do poder e do
excesso de prestígio dele decorrente, como está exaustivamente explicado num
trabalho, também de nossa autoria, anexado à postagem intitulada RIO EM GUERRA
XIII...
Portanto, em
sendo alguém promotor de acusação, antes de denunciar ele precisa sentir raiva
do acusado. Precisa, sim, crer na culpa de quem acusa, e o faz por cacoete, no
continente de uma verdade longínqua, desimportante e perdida nas profundezas do
seu conteúdo. E deste modo, ignorando o conteúdo, onde mora a essência da
verdade verdadeira, o irado acusador nela não mergulha fundo, fingindo deixar
para o fim do processo...
... E como um
nadador de piscina, ele apela para tudo que é palavra desabonadora, de efeito
danoso e trágico, de modo a preparar o alvo para endereçar suas acusações, tal
como faz o atirador ao apontar o rifle ao alce. Se ele não pensar na cabeça do
alce enfeitando a sua sala, ele não disparará. Porque não lhe basta ter o alce
apenas como alimento, é imperioso que a cabeça empalhada e pendurada sobre a
lareira da sala seja a prova definitiva de sua habilidade de caçador.
A denúncia é o
tiro certeiro do caçador de cabeças humanas... Portanto, não se há de admitir
que a denúncia erre o alvo; daí o seu autor ajustar a pena (rifle) para gravar,
a partir de sua mente irada, cada palavra visando à destruição do seu alvo,
como se o mirasse regulando friamente o aparelho de pontaria aqui e ali,
aprimorando a visada cá e lá, até estar certo de que o tiro não falhará e a
cabeça humana irá para o seu arquivo de sucessos funcionais e pessoais, tal
como a cabeça do alce vai à parede do caçador para ele se realçar como o melhor
entre os demais...
Sim, o acusador
sabe que seu sucesso jamais será alcançado por meio da promoção de justiça. Por
conseguinte, ele deve acusar e lograr a condenação do seu alvo, não lhe
importando muito se se trata de inocente tornado réu apenas por sua doentia
insistência acusatória. Isto faz parte do plano geral da acusação, tal como
fazia parte da Inquisição não fazer justiça. Porque interessava aos
inquisidores punir para comprovar o poder da Igreja, e tudo se resumia ao
acusador afirmando solenemente que alguém era bruxo, e a prova consistia em
afundar n’água o acusado amarrado a uma cadeira... Se ele se desvencilhasse das
cordas e emergisse, era comprovadamente bruxo e morria queimado na estaca; se
se afogasse, era considerado salvo pela vontade do Todo-Poderoso, que aceitava a
sua (dele) alma limpa da acusação pelo afogamento do corpo até a morte.
Mas voltemos ao
efeito das palavras, alongando o tema, chance única de apresentar um primoroso
exemplo, independentemente de com ele concordar ou dele discordar. Vejam o
texto de Diogo Mainardi, que recebi por e-mail de um amigo. Observem a maestria
do jornalista com as palavras, no caso mais para demoníacas (ressalvo que a
classificação das palavras como “maravilhosas” ou “demoníacas” é de minha
inteira responsabilidade):
"O impeachment, na minha visão,
funciona como o botão que se aperta para dar descarga na privada. Você já
fez... o que precisava ser feito e não precisa mais olhar os seus dejetos,
misturados ao papel higiênico usado.
E se tudo ainda não for pelo buraco adentro,
engolido pelo jorro de água, você aperta o botão de novo. Simples, o impeachment.
Hoje, milhões de brasileiros apertaram o
botão que deveria fazer sumir essa bosta de governo petista. Há um misto de
repugnância e exasperação nas pessoas.
Digamos – para continuar com a imagem
escatológica – que estamos sofrendo uma insuportável prisão de ventre que faz
doer a barriga, em espasmos.
Nossos intestinos estão cheios, empanturrados
com fatos e verdades não só sobre as mazelas do Planalto.
Mas o Congresso... meu Deus, três bandidos
condenados na Comissão de Justiça? O Renan, julgado corrupto, decidindo o que
serve para nós, povo brasileiro?
Os congressistas, deputados federais, a
maioria sendo processada por "malfeitos", para usar a expressão do
FHC? Seriam eles o nosso purgante salvador? Nem pensar.
Mais da metade desses indivíduos nem eleitos
foram. Eram vice, pagaram as despesas de campanha, o titular se retirou para
alguma "boca" combinada previamente e o agora premiado senador senta
sua bunda fedorenta na cadeira para fazer negócios.
Concorrência pública?... Quem dá mais
comissão leva. Esses caras exageraram, canalhas contumazes, viciados por anos e
anos de impunidade.
Eles têm alçadas de poder, verbas de tudo
quanto é jeito, sinecuras – e agora preparam seus filhotes para lhes suceder na
boca rica. O nepotismo corre solto.
Não há o que se esperar deles, não virá de lá
nenhuma atitude cívica – como votar o impeachment da Dilma.
Pois eles também deveriam ser
"impichados". Vale o mesmo sentimento para com a Justiça, que a
imprensa todo dia mostra como um vulgar balcão de negócios e interesses.
A Petrobrás, o BNDES, as estatais... tudo
aparelhado pelo Lula e sua quadrilha.
A Dilma preside esse lupanar (palavra antiga,
puteiro seria melhor) com seu beicinho arrogante, perpetrando absurdos com a
cumplicidade de seus 39 (trinta e nove) ministros.
Nem vou listar os despautérios, quem não é
analfabeto, do MST ou boia-fria, sabe de cor que aquela senhora Dilma
extrapolou.
Ela, no passado, conseguiu até falir uma
lojinha de badulaques chineses, seu maior empreendimento até ser guindada a
ministra pelo pior dos brasileiros vivos, essa desgraça
chamada Lula.
Então é o seguinte: hoje, as manifestações apertaram
o botão da privada, coletivamente, num ato de dignidade e consciência política.
Mas lá dentro da privada a merda rodou, rodou – e não foi embora.
Falta um balde de água. Falta uma mudança
total, de tudo. Falta uma greve geral que tenha a força de liquidar essa
quadrilha do PT, incrustada no poder. Falta o impeachment da Dilma.
Quem será essa pessoa que vai salvar os
restos deste país?”
Ah, também já
me arrisquei a escrever texto tão escatológico quanto o de Diogo Mainardi, por
sinal muito anos antes dele, este que vai adiante e que novamente me obriga a
alongar o raciocínio com minhas desculpas aos leitores. Eu o grafei como
epílogo do livro de minha lavra: “Cavalos Corredores – A Verdadeira História”,
só que apontado como metralhadora giratória para indistintos alvos humanos,
que, porém, de humanos nada possuem, estão mais para demônios:
“Está no fim porque é frontispício de outra
narrativa a ser lançada num futuro próximo. É certo, todavia, que alguns lerão
esta dedicatória sentindo um gosto de fel em suas bocas, enquanto que outros
sentirão o agradável sabor do mel, pois perceberão que a homenagem que lhes
pertence por direito de boas ações encontra-se gravada lá no início. Mas aos
titulares das más ações ofereço somente esta mensagem, e ponho-a aqui certo de
que nem mesmo folhearam este livro e muito menos folhearão o próximo. Ótimo!
Que o fechem e se mandem ao inferno!...
Refiro-me aos vis e abjetos que simbolizei no
prólogo, – e identifiquei no texto,
– e que estão por aí a gauderiar alimentando-se de seus próprios dejetos
ou da dejeção alheia. Na verdade, alguns deles nem sei quem são, porém lhes
sinto o mau cheiro quando passam. E você?... Sabe quem são eles?... Não?... Eis
uma pista: fingem-se aglypha, mas são viperaaspis; e quando
decidem prejudicar alguém se transformam em estridentes procniasnudicollis
a anunciarem seus danos à honra e à imagem das pessoas. Sim, têm o poder da
transmutação, são venenosos e altamente perigosos. Portanto, que fique aqui o
alerta: cuidado com eles!...
Esses poucos, sem feitos nem feitio, nada têm para mostrar,
vivem a voluptuosidade do nada. Estão, porém, em toda parte, ora císticos, ora
arrogantes, sempre sugando o poder de terceiros, assim como fazem os vampiros
com o sangue alheio. Sim, são ingloriosos em seus misteres, não são como as
folhas, flores e frutos das árvores frondosas que lhes dão vida. São espinhos
tóxicos que ferem a pele. Parasitam em árvores alheias até matá-las, não sem
antes se acomodarem em outras. São supervacâneos, são uns merdas!... Guardam em
seus espíritos somente malefícios; de suas bocas expelem o que lhes apodrece
nas entranhas; vivem afundados em suas mentes sórdidas, que fedem, fedem muito,
muito mesmo!...
E agora?... Já sabe quem são eles?... Ainda não?... Olhe
então à sua volta, veja-os você mesmo, desde que não seja um deles!... Tem
algum perto de você? Afaste-o menos tarde! Não lho dê seu oxigênio nem seu
sangue!... Quem sabe, morre?...
Sim, são eles, que fingirão não ler esta
dedicatória, mas logo correrão a devorá-la sentados no mesmo vaso sanitário já
atulhado de seus dejetos. E a lerão avidamente. Lendo-a, porém, sentirão um
travo em suas línguas enquanto expelem o que lhes deveria estar nos intestinos,
mas que acumulam nos cérebros. E darão a descarga. Pena que não foram juntos,
merda abaixo, na pressão da água limpa. Sim, sim, mil vezes sim, são dejetos,
nem mesmo estrume, este que renova a terra e faz renascer as flores!...
De mim tentaram fazer estrume. Jogaram contra mim
seus corpos e mentes endemoninhadas. Tornaram-se escravos do Demo e me vieram
infernar, mas não o conseguiram, tenho uma obstinação inspirada em Santo Antão.
Portanto, mesmo se o conseguissem eu estaria a dar vida ao lírio e a perfumar o
ar, enquanto que eles, e elas, e os colunas-do-meio (não devo discriminar
ninguém) estão condenados a boiar em águas fétidas pelo resto de suas
existências poluindo o mundo! E depois de mortos queimarão no inferno como
prepostos do Satanás, pois em vida foram disfarçados ou assumidos
asseclas de bandidos, comensais daquele “bolo” feito em cocaína e maconha que
um dia eu conscientemente chutei e chutarei sempre, seja com a caneta, seja com
a escopeta...”
Devo sublinhar que o alegórico “bolo” refere-se ao
sistemático e ferrenho combate ao narcotráfico que promovi enquanto comandante
do Nono Batalhão da PMERJ (1989-1990), época em que aprisionei o famigerado
Darcy da Silva Filho (Cy de Acari), herdeiro do megatraficante de asfalto
Toninho Turco (morto na Operação Mosaico, da PF, em 1987).
Cy de Acari era responsável pela distribuição de 50% da
cocaína traficada em todo o RJ a partir da favela de Acari, seu homizio
principal. Ainda com o bandido no quartel, para onde foi levado por questão de
segurança, para depois seguir direto a Bangu I, recebi ligação telefônica dum
delegado de polícia amigo meu, que me disse o seguinte em linguajar policial:
“Larangeira, você meteu a prisão da década. Mas, cuidado,
você entrou de penetra numa festa de comensais importantes e chutou o bolo!”
O comentário do
delegado de polícia dispensa interpretações mais profundas, mas não consigo
deixar de dizer que o narcotráfico é muito poderoso, mesmo! Nem deveria
insinuar que muitos políticos do RJ ficam de quatro para os “reis das favelas”
e donos dos votos favelados. Mas sou obrigado, sofro até hoje perseguições
inimagináveis, vindas de pessoas que me deveriam aplaudir, mas, em contrário,
tentam me destruir física e moralmente. Sim o narcotráfico é mui poderoso! E não
vislumbro então outra explicação que não seja a resumida no conselho do
experiente delegado de polícia cujo nome prefiro não divulgar por questão de
foro íntimo. Volto então aos textos postos como exemplos do poder da palavra.
Vê-se que são
de duas cabeças totalmente distintas, mas que não se configuram como duas
sentenças... São textos ofensivos, porém sem efeito prático e com significativa
diferença: enquanto o de Diogo Mainardi tem alvo sublinhado, até talvez
acostumado com as indignadas reações dele, o meu, igualmente indignado, é
distribuição aleatória de carapuças, sendo certo que elas se encaixam em muitas
cabeças coroadas, talvez chifrudas, não por traição conjugal ou algo que o
valha, mas por proximidade íntima com todos os demônios dos quais meus
destinatários são prepostos.
Mesmo assim,
ambos os textos (o de Diogo Mainardi e o meu) não se comparam com as demoníacas
palavras invariavelmente grafadas por promotores de acusação como imutáveis carimbos
burocráticos. Porque tais acusações muitas vezes são forjadas como “verdades absolutas”
por meio de mentiras deslavadas e não apuradas em lugar nenhum, nem no âmbito
da policia judiciária nem nos secretíssimos escaninhos do próprio Ministério
Público, o que torna a denúncia ministerial (em muitos casos, porém não em
todos), esta sim, escatológica. É como o atirador, que, confortavelmente tocaiado
na moita, tem todo o tempo do mundo para mirar o alce sem chance de falhar no
seu disparo, ainda com a vantagem de não haver temporada de caça a limitar seu
gesto implacável, que se dá a qualquer tempo e em qualquer lugar, exceto em
alguns países onde a Carta Magna é coisa séria e a lei também pune quem acusa
injustamente.
E se nada disso
bastasse, é hoje comum um promotor de acusação assinar o texto da denúncia já certo
de que todos os seus colegas, em todas as instâncias de atuação, reforçarão
seus teratológicos argumentos iniciais com filigranas jurídicas. Sim, agem em
consenso corporativista, podendo ainda o acusado sofrer o azar de a decisão
judicial ser da lavra de um promotor de acusação promovido a magistrado pelo
Quinto Constitucional, ou da lavra de algum juiz subserviente e carreirista, e,
claro, sem compromisso com a verdadeira Justiça que provém de Deus. Enfim, são
seres humanos, e, portanto, falhos, e por vezes diabólicos, agindo tais como os
carrascos nos tempos das incinerações e degolas de bruxas e bruxos, ou de parricidas,
ou de regicidas, em “castigos-espetáculos” que hodiernamente se representam
pela “mídia-compadre” dos acusadores, estes, que aprenderam seu diabólico ofício
com os remotos inquisidores.
Sim, é assim o
poder da palavra voltado para o mal, o que nos obriga a sugerir a releitura da
citação do escritor de Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley, grafada no prólogo, porém reforçando-a aqui com outra do não menos
magistral Pitigrilli:
“Recorrer a um tribunal
para obter justiça é como ir a um fotógrafo para extrair um dente.”
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