sábado, 18 de julho de 2015

RIO EM GUERRA CXI


“O mundo está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)


"Do G1 Rio

18/07/2015 12h33 - Atualizado em 18/07/2015 12h33

Roubos na Tijuca e Maracanã, no Rio, aumentam 4 vezes em 1 ano


Comparação foi feita com junho deste ano, em relação ao período da Copa.

Roubo de celular aumentou 150%; roubo de carros aumentou de 5 para 20.


Moradores da Tijuca e do Maracanã, na Zona Norte do Rio, reclamam do aumento da violência já que os roubos quadruplicaram em junho deste ano, na comparação com junho de 2014, período de Copa do Mundo. A informação foi divulgada pelo RJTV neste sábado (18).


Os números de Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que o roubo de carros aumentou de 5 vezes para 20. O furto de carros subiu de 6 para 24 e o roubo de celular aumentou 150%, de 8 para 20 casos.

O Comando do Batalhão de São Cristóvão, que cuida da área, afirmou que existe policiamento com carros e a pé e que recebeu um reforço de 30 policias para a patrulhar a região. A PM pede que as pessoas registrem as ocorrências nas delegacias, para que possa fazer um levantamento mais preciso da mancha criminal."

MEU COMENTÁRIO

Muitas vezes o escritor aproveita a realidade para torná-la ficção, modo de dizer a verdade registrando-a em meio a uma história inventada, até que ela se mostre aos olhos deste mundo cão, neste caso desenhado pelo tráfico no RJ. É o que acontece no meu modesto Fogo Urbano — romance lançado em 2014 pela Editora Altadena (www.altadena.loja2.com.br). Nele, eu me arrisco ao prognóstico de que o poder do tráfico garantiria a paz durante a Copa do Mundo.

Agora leio no G1 de hoje a notícia de que a violência efetivamente diminuiu durante o evento. Para mim não é surpresa. Afinal, a versão tornada verdade no G1 não surgiu ao acaso da minha imaginação. Enfim, não foi “chute” em vista da Copa do Mundo. Vi no Youtube um documentário de tevê inglesa provavelmente filmado no Morro do Alemão, no qual os traficantes mostram o preparo da cocaína a ser comercializada durante a Copa do Mundo, com a novidade: cada quilo processado era acrescido duma ampola de adrenalina, para “bombar” os usuários. Quem quiser conhecer mais detalhes, com minhas desculpas, pode acessar a Editora Altadena e adquirir um exemplar do meu romance “à clef”, ou seja, “à chave”: ficção comprometida com a realidade desta região que habitamos em sobressalto.




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