“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
Disse a presidente em campanha,
muitas vezes, e repetiu durante a proclamação de sua ardilosa vitória
eleitoral:
“(...) Assumo, com todas as
brasileiras e brasileiros, o compromisso de redobrar nossos esforços para mudar
o quadro da segurança pública em nosso país. Instalaremos Centros de Comando e
Controle em todas as capitais, ampliando a capacidade de ação de nossas
polícias e a integração dos órgãos de inteligência e das forças de segurança
pública.
Reforçaremos as ações e a nossa
presença nas fronteiras para o combate ao tráfico de drogas e de armas com o
Programa Estratégico de Fronteiras, realizado em parceria entre as Forças
Armadas e as polícias federais, entre o Ministério de Defesa e o Ministério da
Justiça.
Vou, sobretudo, propor ao
Congresso Nacional alterar a Constituição Federal, para tratar a segurança
pública como atividade comum de todos os entes federados, permitindo à União
estabelecer diretrizes e normas gerais válidas para todo o território nacional,
para induzir políticas uniformes no país e disseminar a adoção de boas práticas
na área policial (...).”
MEU COMENTÁRIO
Efetivamente, não há como
decifrar o objeto da proposição posta no discurso presidencial. Aparentemente,
porém, é possível vislumbrar um sentido de centralização das atividades de
segurança pública, o que ocorre em relação às Polícias Militares em modelo que
carece de revisão, já que, malgrado o esforço dos militares estaduais, e mesmo
considerando que há independência funcional no caso das policiais civis estaduais,
o crime organizado avança a passos largos no país, em especial o tráfico de
drogas e armas pesadas.
Nota-se na ponta da linha do
comércio de drogas não apenas a facilidade de reposição destas substâncias, mas
também a proliferação desenfreada de armas de guerra em mãos de traficantes
geralmente homiziados em comunidades carentes, muitas delas situadas em locais
de difícil acesso.
Considerar um problema desta
dimensão como “estadual” não é mais possível. Daí a importância do discurso da
presidente, que toma para si a responsabilidade de tornar nacional a questão do
controle da criminalidade organizada, em especial do tráfico de drogas e armas.
Como isto será feito é ainda
prematuro. Mas que será feito, não há dúvidas. Portanto, que saiam as Polícias Militares,
principalmente, da histórica e cômoda inércia em relação ao ambiente político.
Porque, no meu entender, serão elas focadas com prioridade, e as razões são
sobejamente conhecidas, passam por um plano maior, gramsciano, de neutralização
de todas as forças vivas da sociedade, em especial das que usam armas
oficialmente, pois subrepticiazmente cidadão vem sendo desarmado de modo
meticuloso, para que não tenha como reagir no futuro contra o intento dos
socialistas de tornar o Brasil uma republiqueta como hoje se constata na
Venezuela, exemplo mais recente de como Antonio Gramsci vem inspirando essa
turma de traidores da pátria.
Ora, é muita infantilidade esperar
que o Brasil, governado por socialistas que seguem a mesma trilha gramsciana, vá
se atrasar em relação aos seus “companheiros” da Bolívia, do Equador, da
Venezuela, do Uruguai, da Argentina etc. Daí é que não é difícil concluir que o
discurso da presidente vislumbra o contrário do que diz. Aliás, outra coisa ela
não fez em campanha e não faz agora além de mentir ao povo brasileiro e contra
ele agir. Porém agora ela anda na obscuridade, eis que não legitimada por uma reeleição
discutível, eis que resultante de paternalismo no melhor estilo de exploração
da miséria do povo e das estruturas municipais e estaduais pátrias, já que a
concentração de renda na União é a mais e mais forte, na proporção inversa do
empobrecimento de suas entidades federativas (Estados e Municípios), que, se
não bastasse, estão dominadas pelas mesmas siglas governistas nacionais e
igualmente afundadas na lama da corrupção.
Se nada disso bastasse, os
socialistas capitaneados pelo PT provocam a parte do sistema situacional, que tácita
ou explicitamente os ameaça, com discursos incendiários tais como o que o
ex-presidente Lula disparou outro dia ao “convocar” o “exército do Stédile”, ou
seja, do MST, que por esses tempos deve realmente dispor de estrutura armada e
organização suficientes para se tornar exército paramilitar nacional de um dia
para o outro, não se sabendo por quanto anda a cooptação de outros segmentos
armados que incluem tranquilamente as facções criminosas nacionais e quiçá
estrangeiras, em especial a máfia russa, esta que entope as favelas com AK-47 e
outras armas de alto poder destrutivo.
Bem, pode ser que os fanáticos
(estão por todo lado e até ao seu lado, dentro da sua família) me designem como
louco. É certo que muitas pessoas que eu conheço silenciarão convenientemente
porque espera a hora de “fazer acontecer”. Porque o fanatismo já se impregnou
em seus espíritos e a transformação dele em ação avassaladora contra o regime
vigente está próxima, não faltando nada aos socialistas e ao exército de
inocentes úteis para a mobilização e a ação. Sim, estão todos atrelados à
vontade socialista, ou por clientelismo oficializado e expandido entre a grande
massa pauperizada, por meio de programas como o Bolsa Família e muitos outros,
ou pela desbragada corrupção que abarca o meio político, obrigando-os a se
entregar em definitivo ao projeto de mudança do poder, tendendo-o ao fechamento
do regime tal como a Venezuela de hoje.
Para quem acha que exagero,
oferto o texto a seguir, produzido pela Associação dos Diplomados da Escola
Superior de Guerra (Delegacia do Estado de mato Grosso do Sul), para que os
leitores pelo menos reflitam e decidam que rumo tomar neste momento de
irreflexão programada pelos socialistas para levar o povo brasileiro ao
anestesiamento impeditivo de uma ação à altura do que eles pretendem levar a
cabo, e o farão também por armas: a implantação do socialismo stalinista no
Brasil ou por sutileza gramsciana ou pela força das armas dos movimentos
políticos e sociais que hoje controlam ao custo de muitos bilhões de dólares
surrupiados do Tesouro Nacional, ou seja, do dinheiro sugado das exaustas
algibeiras do povo. E agora eles têm pressa...
Um comentário:
Para quem duvida, ouçam o raivoso discurso de STEDILE NA VENEZUELA.
http://www.youtube.com/watch?v=ECKA2ZN5VYI&feature=youtu.be
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