Por PAULO FONTES – TENENTE-CORONEL PMERJ RR
HINO DA
INDEPENDÊNCIA
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
"BRAVA GENTE
BRASILEIRA!Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Entre
sete de setembro de 1822 e o sete de setembro hoje, 191 anos se passaram, quase
dois séculos entre o Grito do Ipiranga e o atual GRITO DAS MASSAS nas
ruas, mascarados “anonymus” quebrando tudo o que encontram pela frente,
estudantes com os rostos pintados, trabalhadores revoltados, e,
pasmem, pouca ou nenhuma militância política.
De
lá para cá muita coisa mudou e o Brasil, que até 6 de setembro de
1822 era Reino Unido a Portugal e Algarves, transformou-se em Império,
passou por Regência Una Permanente e Regência Trina Provisória a
partir de 1831, voltou ao segundo Império em 1840, com a maioridade de Dom
Pedro II, com apenas quinze anos, assistiu à Proclamação da
República em 1889 e teve dois Marechais presidentes; foi
obrigado a engolir o golpe de estado civil que Getúlio
Vargas promoveu em 1930, impedindo a posse do presidente eleito Júlio Prestes,.
Assistiu ao Estado Novo em 1937, apoiou a sua queda em 1945, ao final da 2ª
Guerra, comemorou a volta de Getúlio ao poder em 1950, botando de novo o
retrato do velho no mesmo lugar, agora democraticamente.
Em
1954, depois de controvérsias a respeito do assassinato do Major da Aeronáutica
Rubem Vaz, Getúlio escreve a Carta Testamento, comete suicídio e o presidente
da Câmara dos Deputados, Carlos Coimbra da Luz, assume no dia 8 de novembro de
1955. No dia seguinte, o ministro da Guerra, General Lott, que havia se
desligado do governo, desconfia que Carlos Luz estava ligado ao grupo que
pretendia impedir a posse do futuro presidente.
Lott
deu um golpe de estado para retirar Carlos Luz da Presidência, em 11 de
novembro de 1955. A Presidência passou para o presidente do Senado, Nereu de
Oliveira Ramos, no dia 11 de novembro de 1955. Depois de recuperado, Café
Filho, que era vice de Getúlio Vargas, não pode retornar à Presidência em
virtude da oposição da Câmara dos Deputados.
O Congresso decreta estado de
sítio por sessenta dias. Eleito com 36 % dos votos, em 31 de janeiro de 1956,
Juscelino Kubitschek de Oliveira assume a presidência do Brasil, tendo João
Goulart eleito como vice.
Juscelino
Kubstchek de Oliveira assume, mas tem de enfrentar duas sublevações
da Força Aérea em Jacareacanga e Aragarças, anistiando todos aqueles que
participaram das mesmas.
Em
1961, um doido varrido com os olhos esbugalhados, “pega rapaz” caindo na testa,
e uma Vassourinha com a qual prometia varrer a corrupção do país,
vence as eleições com altíssimo percentual acima do adversário, e
logo após condecorar Che Guevara renuncia à presidência da
República alegando que “forças ocultas obrigaram-no a praticar
aquele tresloucado ato. Eu nunca vi forças ocultas ali, o que vi foram as
forças bem visíveis da sociedade...
Seu
vice-presidente era João Goulart, conhecido como “JANGO”, que estava
em visita oficial à China; resultado: foi impedido de assumir o cargo,
mas para não pegar mal foi instituído o Parlamentarismo com Tancredo
Neves como Primeiro Ministro.
Mas
quando Jango retornou, convocou um Plebiscito no qual perguntava ao
povo o que ele escolhia: “Presidencialismo ou parlamentarismo?”
A
primeira opção venceu e Jango retorna ao cargo de Presidente da República, mas
em março de 1964, após discursar para lideranças
sindicalistas no comício da Central do Brasil, os militares
estimulados pela mídia, principalmente os jornais O GLOBO e Jornal do Brasil.
e pela ‘MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS E PELA LIBERDADE, 19 de março,
em São Paulo, e a “MARCHA DA VITÓRIA”, em 2 de abril, no Rio de
Janeiro, com mais de um milhão e meio de pessoas nas ruas, depõem o
presidente, que pede asilo ao Uruguai.
Bem,
desta vez durou um pouco mais a permanência dos militares no poder: 21
anos, entre 1964 e 1985.
Em
1985, Tancredo Neves ganha a eleição no Colégio Eleitoral e o país entra em
festa; mas logo depois, tal como um Tiradentes moderno, adoece e morre
exatamente no dia 21 de abril de 1985.
Figueiredo
recusa-se entregar sua faixa presidencial a Sarney na cerimônia de posse, em
1985, pois o considerava um "impostor", vice de um presidente que
nunca havia assumido. Não tiro a razão do General Fiqueiredo, não, pois ele
estava certo: Sarney foi, é e sempre será um impostor.
Assume
José Sarney, político profissional, mamando nas tetas há muitos anos
e mandachuva dos tempos da ARENA, suserano do estado mais pobre do
Brasil: o Maranhão; e, como não podia dar outro resultado, deu no que deu: a
inflação dispara, fiscais populares nas ruas à semelhança do que
ocorreu na Alemanha Nazi-Fascista ou na Rússia de Kerensky, Lenin e
Stalin.
Com
a inflação sem controle, onde nada valia nada, os alimentos eram
remarcados de preços duas ou três vezes ao dia na cara do povo, Sarney deixa o
governo infinitamente pior do que o encontrou.
Em
1988, o país ganha nova Constituição, e em 1989 eleições diretas, com
vitória de Fernando Collor, o caçador de marajás, mas como ele mesmo era
o principal marajá da República, em 1992 os estudantes “caras pintadas”
se encarregaram de apeá-lo do cargo, não sem antes do mesmo ter realizado
sua grande obra: confiscado a poupança popular, ao lado de sua ministra
Maria Zélia, que na televisão explicava junto a Maria da Conceição Tavares
como o povo era imbecil ao acreditar nelas. Esta última, pasmem, chorava
copiosamente, de emoção, só não sei em relação a quem!
Depois
veio o escândalo da Casa da Dinda, o caso PC FARIAS, a denúncia de Pedro
Collor, o caso da Belina, e, por último, teve que enfrentar
um humilhante processo de” Impeachment”.
Assume
Itamar Franco, vice-presidente, topetudo de comportamento ambíguo, que
ora namorava ajudantes-de-ordens, mulheres, claro, ora era visto em
locais públicos com uma modelo cuja especialidade era desfilar sem
calcinha com a “perseguida” a descoberto. E a liturgia do cargo do mais alto
magistrado da nação ia para o buraco. Deve ser mania de mineiro...
Mas
para sorte dele e do povinho, que já não aguentava mais a inflação,
ele não teve alternativa a não ser dar carta branca a um político muito
mais capacitado, Fernando Henrique Cardozo, nomeado Ministro da Fazenda com
poderes plenipotenciários, e que chamou uma equipe de jovens economistas
quase todos formados em Chicago, a meca da economia no mundo, e juntos
tiraram da cartola o Plano Real, que finalmente deu estabilidade monetária ao
Brasil.
No
final do mandato, Itamar Franco ainda tentou jogar FHC para escanteio,
mas não deu para ele, que teve que voltar para Minas falando cobras e
lagarto e até ameaçando declarar guerra ao governo federal. E não seria a
primeira vez que Minas fazia isso.
FHC
é candidato e ganha a eleição e a reeleição, entre 1995 e 2002, e embora tenha
enfrentado alguns problemas, denúncias de privatizações fraudulentas,
corrupção etc., quase tudo que fez foi bom para o Brasil.
Vieram
as eleições de 2002 e José Serra, que tinha sido um excelente ministro da
Saúde de FHC, mas não tinha nenhum carisma, não conseguiu derrotar
o populista Luis Inácio “Lula” da Silva, que vinha tentando a eleição
desde as disputas com Fernando Collor e FHC.
Lula
assume a logo disse a que veio: promove o maior “aparelhamento do estado”,
jamais visto nem durante o período imperial, República Velha, Estado Novo
e até nos governos militares.
Muito
pior do que na época de Jango, os sindicalistas profissionais tomam
de assalto as principais empresas do país; escândalos começam a pipocar:
começa a decolar o BOEING DA CORRUPÇÃO SEM FEIO, voando livre em céu de
brigadeiro, com o PT na primeira classe.
O
Foro de São Paulo reúne todos os movimentos sindicais radicais, as ditaduras do
eixo bolivariano de Chavez e seus fantoches da Bolívia, do Equador, do Uruguai,
de Cuba e até mesmo da Argentina.
Isso
sem contar as notórias e explícitas, eu diria pornográficas, relações com
as FARCS.
Stédile
e seus sicários do MST botam fogo no campo, invadem o Congresso E FICA TUDO POR
ISSO MESMO!
O
primeiro mandato ainda foi de alguma cautela em relação às conquistas dos
governos de FHC, entre 1994 e 2002, mas no segundo mandato, entre
2007 e 2010, as rédeas perderam o controle, desaguando no Mensalão o
maior escândalo de corrupção jamais ocorrido no país, envolvendo políticos de
alta patente .
O
PMDB, acostumado às delícias do poder, que deteve desde a
época de Sarney, vendeu-se por dois tostões ao PT, que tratou
de anexar como sua propriedade o velho partido de tantas lutas pela
democratização. Não havia mais oposição parlamentar e a democracia, o
pior de todos os regimes segundo Winston Churchill, mas que no Brasil
assemelha-se a uma caixa oca sem nada dentro, na minha opinião, transforma-se
numa BANDIDOCRACIA!
QUE
SAUDADE DE TANCREDO, PAULO BROSSARD, TEOTÔNIO VILELA, MÁRCIO MOREIRA
ALVES, ALENCAR FURTADO!
O
que o Collor fez entre 1990 e 1992 é troco de baleiro diante
da maior roubalheira desde que Cabral aportou nestas terras,
promovida por Lula e seus asseclas, ladravazes, escroques de carteira assinada,
ou, como disse Ciro Gomes, “um ajuntamento de assaltantes”.
Os
políticos da era Lula formaram-se e pós-graduaram-se em macrocriminalidade.
Perto deles, os criminosos da Máfia, da Yakuza, da Camorra, da Máfia
Russa, dos Cartéis da Cocaína e do Tráfico de Armas são aprendizes, estão ainda
no pré-primário.
Político
nenhum, em nenhum país, rouba dinheiro público como se faz aqui
nesta indigitada Pindorama Tupiniquim. Político nenhum , em país nenhum, possui
as descaradas imunidades parlamentares, o pérfido foros
privilegiado, sob a pusilânime complacência do Poder Judiciário, a
leniência do Poder Executivo e a passividade do povo brasileiro,da classe média
em particular, dopada pelas drogas legais e ilegais, amansada pela
novelas, burricizada pelos bbbs e brutalizada pelos ufcs, sem contar com
o futebol nas noites de quarta-feira e nas tardes de domingo. A
ARENA ROMANA MUDOU-SE PARA AS PRINCIPAIS REDES DE TV DO BRASIL!
Em
2011, Dilma foi eleita Presidente, embora insista em dizer que é
Presidenta, e já vai terminar o seu mandato daqui a pouco mais de um ano. O
fantasma da inflação ressurge da tumba para assombrar o povo brasileiro. O STF,
depois de 7 anos, julga o Mensalão. Os Blacks Blocks, os mascarados e os
Anonymus estão nas ruas quebrando tudo e exigindo mudanças e ninguém sabe o que
pode acontecer.
Mas
amanhã é o DIA DE INDEPENDÊNCIA, proclamada por Dom Pedro I há 191 anos, e a
brava gente brasileira com certeza cantará o final da segunda estrofe do Hino
da Independência, da autoria do seu General-Imperado e de Evaristo
da Veiga:
“OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL!”."
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