sábado, 7 de setembro de 2013

SETE DE SETEMBRO DE 2013 - DIA DA PÁTRIA!

 



Por PAULO FONTES – TENENTE-CORONEL PMERJ RR

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
"BRAVA GENTE BRASILEIRA!

Entre sete de setembro de 1822 e o sete de setembro hoje, 191 anos se passaram, quase dois séculos entre o Grito do Ipiranga  e o atual GRITO DAS MASSAS nas ruas, mascarados “anonymus” quebrando tudo o que encontram pela frente, estudantes  com os rostos pintados, trabalhadores  revoltados, e, pasmem, pouca ou nenhuma militância política.
De lá para cá  muita coisa mudou e o Brasil, que até 6 de setembro de 1822 era Reino Unido a Portugal e Algarves, transformou-se em Império, passou por Regência Una  Permanente  e Regência Trina Provisória a partir de 1831, voltou ao segundo Império em 1840, com a maioridade de Dom Pedro II, com apenas quinze anos,  assistiu à Proclamação da República  em 1889 e teve dois Marechais presidentes; foi obrigado a  engolir o golpe de estado civil  que Getúlio Vargas  promoveu em 1930, impedindo a posse do presidente eleito Júlio Prestes,. Assistiu ao Estado Novo em 1937, apoiou a sua queda em 1945, ao final da 2ª Guerra, comemorou a volta de Getúlio ao poder em 1950, botando  de novo o retrato do velho no mesmo lugar, agora democraticamente.
Em 1954, depois de controvérsias a respeito do assassinato do Major da Aeronáutica Rubem Vaz, Getúlio escreve a Carta Testamento, comete suicídio e o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Coimbra da Luz, assume no dia 8 de novembro de 1955. No  dia seguinte, o ministro da Guerra, General Lott, que havia se desligado do governo, desconfia que Carlos Luz estava ligado ao grupo que pretendia impedir a posse do futuro presidente.
Lott deu um golpe de estado para retirar Carlos Luz da Presidência, em 11 de novembro de 1955. A Presidência passou para o presidente do Senado, Nereu de Oliveira Ramos, no dia 11 de novembro de 1955. Depois de recuperado, Café Filho,  que era vice de Getúlio Vargas, não pode retornar à Presidência em virtude da oposição da Câmara dos Deputados.
O Congresso decreta estado de sítio por sessenta dias. Eleito com 36 % dos votos, em 31 de janeiro de 1956, Juscelino Kubitschek de Oliveira assume a presidência do Brasil, tendo João Goulart eleito como vice.
Juscelino Kubstchek de Oliveira assume, mas tem de enfrentar duas  sublevações da Força Aérea em  Jacareacanga e Aragarças, anistiando todos aqueles que participaram das mesmas.
Em 1961, um doido varrido com os olhos esbugalhados, “pega rapaz” caindo na testa, e  uma Vassourinha  com a qual prometia varrer a corrupção do país, vence as eleições  com altíssimo  percentual acima do adversário, e logo após  condecorar Che Guevara renuncia à presidência da República alegando que “forças ocultas obrigaram-no  a praticar aquele tresloucado ato. Eu nunca vi forças ocultas ali, o que vi foram as forças bem visíveis da sociedade...
Seu vice-presidente era João Goulart, conhecido como “JANGO”, que estava  em visita oficial à China; resultado: foi impedido de assumir  o cargo, mas para não pegar mal foi instituído o Parlamentarismo com Tancredo Neves  como Primeiro Ministro.
Mas quando Jango retornou,  convocou um Plebiscito  no qual perguntava ao povo o que ele escolhia: “Presidencialismo  ou parlamentarismo?”
A primeira opção venceu e Jango retorna ao cargo de Presidente da República, mas em  março de 1964, após discursar  para lideranças sindicalistas   no comício da Central do Brasil, os militares  estimulados pela mídia, principalmente os jornais O GLOBO e Jornal do Brasil. e  pela  ‘MARCHA DA FAMÍLIA COM DEUS E PELA LIBERDADE, 19 de março, em São Paulo, e a  “MARCHA DA VITÓRIA”, em 2 de abril, no Rio de Janeiro,  com mais de  um milhão e meio de pessoas nas ruas, depõem o presidente, que pede asilo ao Uruguai.
Bem, desta vez durou um pouco mais  a permanência dos militares no poder: 21 anos, entre 1964 e 1985.
Em 1985, Tancredo Neves ganha a eleição no Colégio Eleitoral e o país entra em festa; mas logo depois, tal como um Tiradentes moderno, adoece e morre exatamente no dia 21 de abril de 1985.
Figueiredo recusa-se entregar sua faixa presidencial a Sarney na cerimônia de posse, em 1985, pois o considerava um "impostor", vice de um presidente que nunca havia assumido. Não tiro a razão do General Fiqueiredo, não, pois ele estava certo: Sarney foi, é e sempre será um impostor.
Assume José Sarney, político profissional, mamando nas tetas  há muitos anos e mandachuva dos  tempos da ARENA, suserano do estado mais pobre do Brasil: o Maranhão; e, como não podia dar outro resultado, deu no que deu: a inflação dispara, fiscais populares  nas ruas à semelhança do que ocorreu  na Alemanha Nazi-Fascista ou na Rússia  de Kerensky, Lenin e Stalin.
Com a inflação sem controle, onde nada valia nada, os  alimentos eram remarcados de preços duas ou três vezes ao dia na cara do povo, Sarney deixa o governo infinitamente pior do que o encontrou.
Em  1988, o país ganha nova Constituição, e em 1989 eleições diretas, com vitória de Fernando Collor, o caçador de marajás, mas como ele  mesmo era o principal marajá  da República, em 1992 os estudantes “caras pintadas” se encarregaram  de apeá-lo do cargo, não sem antes do mesmo ter realizado sua grande obra: confiscado a poupança popular, ao lado de sua ministra Maria Zélia, que na televisão explicava junto a Maria da Conceição Tavares como o povo era imbecil ao acreditar nelas. Esta última, pasmem, chorava copiosamente,  de emoção, só não sei em relação a quem!
Depois veio o escândalo da Casa da Dinda, o caso PC FARIAS, a denúncia de Pedro Collor, o caso da Belina, e, por  último, teve que  enfrentar  um humilhante processo de” Impeachment”.
Assume Itamar Franco, vice-presidente, topetudo  de comportamento ambíguo, que ora  namorava ajudantes-de-ordens, mulheres, claro, ora era visto em locais públicos com uma modelo cuja especialidade era desfilar  sem calcinha com a “perseguida” a descoberto. E a liturgia do cargo do mais alto magistrado da nação ia para o buraco. Deve ser mania de mineiro...
Mas para sorte dele e do povinho, que já não aguentava mais a inflação,  ele não teve alternativa a não ser dar carta branca a um  político muito mais capacitado, Fernando Henrique Cardozo, nomeado Ministro da Fazenda com poderes plenipotenciários, e que chamou uma equipe de jovens  economistas quase todos formados em Chicago, a meca da  economia no mundo, e juntos tiraram da cartola o Plano Real, que finalmente deu estabilidade monetária ao Brasil.
No final do mandato, Itamar Franco ainda tentou  jogar FHC para escanteio, mas não deu para ele, que teve que voltar para Minas  falando cobras e lagarto e até ameaçando declarar guerra ao governo federal. E não seria a primeira vez que Minas fazia isso.
FHC é candidato e ganha a eleição e a reeleição, entre 1995 e 2002, e embora tenha enfrentado alguns problemas, denúncias de privatizações fraudulentas, corrupção etc., quase tudo que fez foi bom para o Brasil.
Vieram as eleições de 2002 e José Serra, que tinha sido um excelente ministro da Saúde de  FHC, mas não tinha nenhum carisma, não conseguiu  derrotar o populista Luis Inácio “Lula” da Silva, que vinha tentando  a eleição desde as disputas com Fernando Collor e FHC.
Lula assume a logo disse a que veio: promove o maior “aparelhamento do estado”, jamais visto nem durante o período imperial, República Velha, Estado Novo e até nos governos militares.
Muito pior do que na época de Jango, os sindicalistas  profissionais  tomam de assalto as principais  empresas do país; escândalos começam a pipocar: começa a decolar o BOEING DA CORRUPÇÃO SEM FEIO, voando livre em céu de brigadeiro, com o PT na primeira classe.
O Foro de São Paulo reúne todos os movimentos sindicais radicais, as ditaduras do eixo bolivariano de Chavez e seus fantoches da Bolívia, do Equador, do Uruguai, de Cuba e até mesmo da Argentina.
Isso sem contar  as notórias e explícitas, eu diria pornográficas, relações com as FARCS.
Stédile e seus sicários do MST botam fogo no campo, invadem o Congresso E FICA TUDO POR ISSO MESMO!
O primeiro mandato  ainda foi de alguma cautela em relação às conquistas dos governos de FHC, entre 1994 e 2002,  mas no segundo mandato,  entre 2007 e 2010, as rédeas perderam o controle,  desaguando no Mensalão o maior escândalo de corrupção jamais ocorrido no país, envolvendo políticos de alta patente .
O PMDB, acostumado às delícias do poder,  que deteve desde  a época de Sarney,   vendeu-se por dois tostões  ao PT, que tratou de anexar como sua propriedade o velho partido de tantas lutas  pela democratização. Não havia mais oposição  parlamentar e a democracia, o pior de todos os regimes segundo Winston Churchill, mas  que no Brasil assemelha-se a uma caixa oca sem nada dentro, na minha opinião, transforma-se numa  BANDIDOCRACIA!
QUE SAUDADE DE TANCREDO, PAULO BROSSARD, TEOTÔNIO VILELA, MÁRCIO MOREIRA ALVES, ALENCAR FURTADO!
O que o Collor fez  entre 1990 e 1992  é troco de baleiro diante da maior  roubalheira  desde que Cabral aportou nestas terras,  promovida por Lula e seus asseclas, ladravazes, escroques de carteira assinada, ou, como disse Ciro Gomes, “um ajuntamento de assaltantes”.
Os políticos da era Lula formaram-se e pós-graduaram-se em macrocriminalidade. Perto deles, os criminosos  da Máfia, da Yakuza, da Camorra, da Máfia Russa, dos Cartéis da Cocaína e do Tráfico de Armas são aprendizes, estão ainda no pré-primário.
Político nenhum, em nenhum  país, rouba dinheiro público como se faz aqui nesta indigitada Pindorama Tupiniquim. Político nenhum , em país nenhum, possui as descaradas  imunidades  parlamentares, o pérfido foros privilegiado, sob a pusilânime complacência do Poder Judiciário, a leniência do Poder Executivo e a passividade do povo brasileiro,da classe média em particular, dopada pelas drogas legais e ilegais, amansada pela novelas,  burricizada pelos bbbs e brutalizada pelos ufcs, sem contar com o futebol nas noites de quarta-feira e nas  tardes de domingo. A ARENA ROMANA MUDOU-SE  PARA  AS PRINCIPAIS REDES DE TV DO BRASIL!
Em  2011, Dilma foi eleita Presidente, embora insista em dizer que é  Presidenta, e já vai terminar o seu mandato daqui a pouco mais de um ano. O fantasma da inflação ressurge da tumba para assombrar o povo brasileiro. O STF, depois de 7 anos, julga o Mensalão. Os Blacks Blocks, os mascarados e os Anonymus estão nas ruas quebrando tudo e exigindo mudanças e ninguém sabe o que pode acontecer.
Mas amanhã é o DIA DE INDEPENDÊNCIA, proclamada por Dom Pedro I há 191 anos, e a brava gente brasileira com certeza cantará o final da segunda estrofe do Hino da Independência, da autoria do seu  General-Imperado e de Evaristo da Veiga:
“OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL!”."

 

 

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