Muitos cadáveres de policiais militares e policiais civis vêm quebrando a rotina das mortes violentas. É inaceitável ver tantos corpos de policiais dilacerados por tiro de fuzil. Demais disso, os traficantes abandonam carros apinhados de cadáveres arrebentados de todos os modos ou incinerados dentro da carruagem da morte que os transportaram. Isto quando não os incineram no interior das favelas em “fornos de microonda” feitos de pneus. A polícia, por sua vez, não pode esmorecer nem responder com menor violência. Afinal, é a guerra! Quem será capaz de duvidar?
A questão, todavia, prende-se ao rumo futuro. Qual será? Que governante estadual virá? Continuará o futuro governante a determinar o combate sem fim ou inibirá a polícia com a incriminação daqueles que sobreviverem à guerra atual?
Não sabemos... Ou será que sabemos?... Ora bem, eu sei...
Nem mesmo podemos garantir que essa “política do confronto” seja a melhor solução. Sim, malgrado o destemor da polícia e a disposição das autoridades públicas (muitas, porém, estão em perigoso silêncio e na tocaia, como no passado...), tudo indica que a “política do confronto” não está vingando, pois morrem policiais quase que diariamente. E haja contador para registrar os crimes de sangue conexos ao tráfico! O manancial da violência não se esgota, há muita gente disposta a morrer de todos os lados, há muitos desesperados atrás das migalhas residuais do capitalismo selvagem que nos assola.
Enquanto a União não cuida da violência e do crime como um grave problema nacional, o povoléu continuará a morrer esteja ele defendendo o Bem ou o Mal. E deste modo insano, num dia sorriem os policiais; no outro, gargalham os bandidos. É como nos informam veementemente as fotos que ilustram este espantado comentário, como se fora uma caminhada em terreno movediço, sem saída para lugar algum: uma caminhada em vórtice desesperado. E saiam da frente que lá vem bala!
Um comentário:
Salve Emir,
Tive a liberdade de pegar algumas fotos suas para expor no meu blog.
Sou mais um indignado com a política de repressão e exclusão social que nossos políticos implementam.
Porém, sou novo e como todo jovem tenho planos de mudanças.
Abraços!
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