terça-feira, 28 de agosto de 2012

DIREITO DE RESPOSTA I

Ah, não bastou, nem ainda bastará!... A realidade é que me sinto no dever de desasnar a estulta repórter Adriana Cruz , do Jornal O DIA, para que ela aprenda a cumprir seu dever de ofício com ética, o que ela parece ter esquecido, como parece ter também esquecido de que agora a versão não se restringe à dela, graças à democrática internet. Daí, vou republicar um trecho gravado na abertura do meu livro "Cavalos Corredores - A verdadeira História", cujo teor completo se encontra disponível no meu site (www.emirlarangeira.com.br):

"Neste momento preliminar, porém, creio ser indispensável anotar uma afirmação do ilustre jornalista Gilberto Dimenstein, feita durante um painel sobre Jornalismo Investigativo e Denuncismo realizado em Brasília, em 21 de outubro de 1993, notícia veiculada na Folha de São Paulo:

A troca da investigação pela denúncia fácil é um dos grandes perigos a serem evitados pelo jornalismo brasileiro. (...) O problema dessa atitude da imprensa é confiar em um pressuposto. No caso de um pressuposto se mostrar errôneo, os danos aos envolvidos podem ser irreparáveis.

Realmente, nada há mais terrível que notícia falsa ou baseada em dados falsos. E pior que jornalista desinformado é o mal-intencionado. Há ambos, mas, felizmente, há muitos que pensam e agem como amantes da Ética e da Verdade, a exemplo do supracitado jornalista que, em síntese, buscou alertar a sua classe para o fato de que, se o sistema acusar até um mendigo, a imprensa deve investigar a fundo e inferir suas próprias conclusões. No fim de contas, a razão poderá estar com o pobre-diabo do acusado."

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