sábado, 26 de setembro de 2009

Tijuca : bandido morto, cidadã feliz

Reproduzo aqui a reação do Cel PM Jorge da Silva, com a qual concordo em gênero, número e grau. Ressalvo, todavia, o fato de o sucesso da operação ter sido resultante da experência de autênticos "Caveiras".
O episódio bem demonstra que o treinamento do BOPE deve ser estendido à tropa, de modo que cada Unidade Operacional disponha de grupos treinados para enfrentar situações semelhantes.
Temos assistido Brasil afora a hipocrisia imperar em momentos assim, e pessoas inocentes serem dizimadas por conta de indecisões quanto à eliminação do bandido, este que é tratado como uma vida a ser salva em igualdade de condições com a vítima que manieta e ameaça de morte.
Ora, dar tratamento humanitário a bandido dominado é até obrigação; mas alisar o vagabundo no momento em que expõe a perigo extremo a vida de terceiros é pura hipocrisia.
Aplaudindo o sucesso operacional, porém indago-me: se o episódio ocorresse em área de batalhão desprovida de pessoal experiente e capaz de decidir acertadamente, qual seria o seu desfecho?...
Ah, vamos vibrar!!!...
Mas apenas pela vitória da PMERJ contra o crime, resultado da inconteste vontade da instituição em defender o cidadão. Porque, se fosse pelo ridículo aumento anunciado, o PM não teria motivação nem para sair de casa...
Cel PM Jorge da Silva

"Pelo que vi no RJTV hoje, 25 de setembro, a ação da PM na Tijuca pareceu-me exemplar. Não consigo conter a satisfação, motivo pelo qual escrevo este “post”. De parabéns todos os que participaram da operaçao que culminou com a morte (não havia alternativa) do bandido que ameaçava explodir uma granada, com riscos não só à refém como aos policiais e circunstantes. Mas parabéns principalmente ao coronel Príncipe, que mais uma vez mostra o seu valor e desprendimento, e ao PM atirador de escol, pela precisão e o aproveitamento do momento oportuno para atirar.
Ao vivo: isolamento do local, negociação até o limite, posicionamento, proteção à vítima. Profissionalismo.
De parabéns todos os policiais-militares. E, claro, o comandante da PM."

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