segunda-feira, 26 de março de 2012

O COLÉGIO DA PM AGRADECE
















Caros Policiais Militares

Nesta segunda-feira, dia 6 de fevereiro, iniciou o ano letivo no Colégio da Polícia Militar, que esteve ameaçado de fechamento. Tão logo assumi o Comando da Corporação, determinei que o Estado-Maior Geral e a Diretoria Geral de Ensino e Instrução viabilizassem a manutenção de um conquista histórica para a família policial militar. Apresentada a proposta de preservação do CPM, o Governo do Estado acatou o pedido da Corporação.

Com alunos do 3º ao 9º ano do ensino fundamental, a partir de 2013 passará a contar também com o ensino médio. O CPM, que atende alunos dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Rio de Janeiro, possui oficinas de karatê, capoeira e aulas de reforço no período da tarde. Os alunos com necessidades especiais, tais como déficit de atenção e deficiências motoras, contam com assistência pedagógica especializada.

O Colégio da PM ficou em primeiro lugar entre as escolas de Niterói avaliadas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação. O CPM foi o quarto classificado no Estado e 19º em todo o país. No ano de 2011, a aluna Natália de Oliveira passou em 1º lugar geral no Colégio Pedro II. Outros alunos egressos do CPM obtiveram aprovações nos concursos para FAETC e CEFET. O Colégio da Polícia Militar tem atualmente 261 alunos, que estudam no turno da manhã e recebem alimentação e transporte gratuitos.

O mais importante é que a Polícia Militar não só garantiu o funcionamento do Colégio existente como também obteve do Governo do Estado sinal verde para a criação de mais um Colégio para atender à Zona Oeste e outro para atender à Baixada Fluminense.



(Nota 033 – 06 de fevereiro de 2012, da CComSoc)

ERIR RIBEIRO COSTA FILHO - CEL PM

COMANDANTE GERAL




RECONHECIMENTO PÚBLICO




AO IL.MO SENHOR CEL PM ERIR RIBEIRO COSTA FILHO



Toda vez que a PMERJ troca o comando, aquele que sai corre o risco da má lembrança ou deixa no ar a boa lembrança e a gratidão da tropa. Já outros nem são lembrados e alguns não querem saber de opinião da tropa. Depois amargam a indiferença em tudo que é canto interno da PMERJ, especialmente no hospital, lugar onde culminam frequentando por razões óbvias. É quando então as fichas caem e o desinfeliz, – que se empolava em empáfia ao cruzar com seus companheiros (subordinados) ou os tratavam mal publicamente (infelizmente um comportamento comum de superiores despreparados), – o desinfeliz recebe o devido troco. Porque no militarismo a fila anda, e o subordinado de hoje será o superior de amanhã...
Assim me inicio para agradecer ao atual comandante-geral, Cel PM Erir Ribeiro Costa Filho, por seu ato em favor da manutenção do Colégio da PM. Este comandante-geral deixará boa lembrança em virtude da boa ação em favor de centenas de crianças que em pouco tempo serão milhares: os alunos do Colégio da PM. Não lhe agradeço por ser parte do problema nem da solução. Ao mesmo tempo, sou ambos, porque me recuso a vestir o pijama e continuo participando da vida corporativa malgrado aqueles que pensam que inativo apenas "jaz", esquecendo-se de que trilharão o mesmo caminho, inevitável, da inatividade. E muitos desses que não souberam respeitar os subordinados e suas famílias realmente "jazerão" na sombra da covardia. Não darão a cara ao sol; eles sabem que serão alvo de merecida esquivança.
Tal não ocorrerá com o atual comandante-geral, – que, em vista de problemas graves, soube ser rigoroso, mas diante do drama familiar de centenas de famílias ameaçadas por gentes insensatas a insistirem em fechar as portas de um estabelecimento de ensino destinado a crianças, – o atual comandante-geral fez do amor aos pequetitos a sua própria causa. Não permitiu o fim do Colégio da PM! E o fez sem alarde, em comportamento restrito aos bons, aos sensíveis, aos que não se esqueceram do Cristo Vivo a dizer: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o Reino de Deus.” (Mc. 10: 14.).
Eu me pronunciei em primeira hora na defesa do Colégio da PM, e o fiz por entender que seu fechamento seria uma afronta aos direitos fundamentais das crianças e dos adolescentes, direitos que devem ser prioritários no cotidiano da corporação. A criança é antes de tudo um bem da Humanidade e projeção futura do mundo. Daí a educação de todas a partir da Família, da Escola e da Igreja (representando todas as crenças) ser o único caminho a garantir um mundo melhor. E a PMERJ, como instituição policial, obriga-se a ser uma das primeiras a defender a educação das crianças, para que elas não representem ameaça futura à paz e à tranquilidade, situações que compete à PMERJ garantir.
Quanto mais educação, menos repressão policial. Daí ser fácil perceber a insensatez daqueles que, sem qualquer pejo, marcharam no sentido inverso, ou seja, por motivos menos nobres anunciaram o fechamento do Colégio da PM. Mas como Deus estava de olho neles, cuidou de desbarrancá-los antes e entregou a um servo leal a incumbência de evitar o mal que parecia inevitável. Deus intercedeu em hora certa e o Cel PM Erir Ribeiro Costa Filho tornou-se comandante-geral da PMERJ.
Oficial experiente, sensível, disciplinador, legitimado perante seus pares e subordinados por excelentes serviços prestados à corporação, o Cel PM Erir Ribeiro Costa Filho deu provas disso num só ato, numa só obra que se tornará indestrutível no seu currículo de vida. Não sabe ele que seu gesto tem sido objeto de muitos discursos felizes de mamães e papais PMs que antes amargavam o desespero. Hoje a felicidade ocupa algumas centenas e talvez milhares de corações pequenos e grandes. Por puro acaso, e em ambiente externo de festa aniversária de um dos alunos do Colégio da PM, filho de PM, em comemoração por seus oito anos, pude ver a felicidade estampada nas crianças que a mim se “apresentavam” em respeito ao “coronel”, todas com um brilho nos olhos somente visível nos pequetitos e pequetitas.
Folgo então em dizer, de tanto ouvir, que o grande herói da gurizada é merecidamente o Cel PM Erir Ribeiro Costa Filho, que soube interpretar e manter a OBRA do CRISTO VIVO forjada nas CRIANÇAS. Que mais posso fazer além de aqui me perfilar e lhe prestar respeitosamente a minha continência?...



Sim, ao Ilustríssimo Senhor Cel PM Erir Ribeiro Costa Filho presto a minha continência!



Que Deus sempre o preserve na lembrança de todos por sua boa ação, esta que se basta em si mesma o suficiente para eternizar em alvíssaras o seu gesto em favor das crianças que aos adultos cabem proteger!



9 comentários:

Luiz Monnerat disse...

Prezado Larangeira,
até onde chegamos, imagine só! Ter que agradecer ao governo, ao comando e a quem mais por manterem um colégio, ainda por cima modelar como se bem disse. Olhe que não é um barzinho para PM se divertir, nem tampouco um bordéu. É um colégio, com todas as letras e um bom colégio, certamente não por causa do governo ou do comando. Mas, pelo projeto básico bem bolado, moralmente irreparável em função da sua finalidade e pelo carinho dos que a ele se dedicaram e se dedicam. O que merece nota é o simples fato de alguém ter tentado acabar com o sucesso do Colégio da PM, mormente quando o Rio de Janeiro amarga uma rabeira dolorosa no ranking da qualidade escolar! Putz, onde chegamos e para aonde estamos indo?

Emir Larangeira disse...

Caro Monnerat

Pode ter certeza de que foi uma luta árdua, quase que perdida. O comando anterior ao do Cel Erir realmente fixou a absurda ideia de fechar o Colégio da PM, anunciando inclusive às mâes dos alunos que assim o faria, em reunião do Chefe de Gabinete do ex-CmtG na ASSINAP. Através deste blog eu reclamei veementemente e também o Cel Fernando Belo, pela AME, comprou a briga já perdida. Quando o acaso pôs no comando-geral o Cel PM Erir, ele reverteu a desgraça que vinha como carta marcada. Por isso ele merece a gratidão da imensa família PM dependente do colégio. Como eu participei do movimento e sei da alegria das crianças (estive, no último domingo, com muitas delas no aniversário de oito anos do filho de um parceiro PM aluno do colégio e me emocionei), entendo ser justo agradecer ao Cel PM Erir. Pode estar certo de que foi um ato de grandeza da parte dele, que decerto contrariou os insensatos que tentaram fechar abruptamente o colégio. Ele evitou o absurdo, pois com todos os louros de qualidade (a última demonstração foi a de um aluno ou aluna que logrou o primeiro lugar no concurso do Colégio Pedro II), o colégio seria fechado. Mas como eu disse, Deus resolveu a questão em hora certa. Como sempre.
Abs.

Luiz Monnerat disse...

Meu irmão Larangeira,
creio em tudo como você relatou, mas ressalto o absurdo que esteve prestes a se concretizar e que não aconteceu em razão do atual comandante, cuja posição foi mais do que louvável, mais ainda merecedora de encômios diante do grave crime tentado. Ora, o comandante anterior apresentava um currículo cheio de rapapé para consigo mesmo, só falava em expertise e outros bichos desconhecidos da maioria do público dele e teve passeando em sua cabecinha uma minhoca dessas? Poxa, será que temos que nos contentar e defender o 'comando apedeuto'? Isto é que é duro, admitir que de nada vale correr atrás de conhecimento, do saber... verdadeira corroboração pejorativa do enunciado socrático... 'quanto mais sei, mais sei que nada sei'... eta-ferro! passou de raspão, mas tentei, desculpe-me!

Emir Larangeira disse...

Aí está, o anterior, que quis fechar o colégio, parece-me que se formou em filosofia. Daí o linguajar típico do ramo das palavras rebuscadas, o que o filósofo Schopenhauer mangava dizendo que usar ideias alheias é como um careca usando peruca a fingir ter cabelos. Precisou um "bronco" no comando para manter o colégio contra a onda do fechamento, que contava com muitos adeptos a dizerem nos corredores do QG que o colégio "era coisa de treme-terra". Daí eu insistir no agradecimento, pois esperávamos muito do filósofo e o melhor que fez foi invadir o santuário dos soldados do fogo (QG do CBMERJ)na base do tiro e da porrada, espetáculo dantesco que jamais imaginei assistir e que torna a vontade de fechar o colégio coisa miúda.
Abs.

Luiz Monnerat disse...

É, você está cheio de razão em ter festejado a ação do atual comandante com relação à iniciativa de salvar o colégio. Mas, se ele não tivesse feito isso, então, seria o caso de apelar para a Cruz Vermelha Internacional!!!
Por outro lado, o comandante anterior, com esse curso de filosofia, não sei aonde (é aonde mesmo, pois barata tonta dá ideia de movimento!) queria chegar. Mais uma matéria a ser considerada incompatível com o DNA do meganha!

Emir Larangeira disse...

Caro Monnerat

Não consigo alterar o seu vocábulo "bordéu" para "bordel", como você me solicitou. Ponho aqui a errata, embora muita gente, como eu, não tenha notado o escorrego.
Abs.

Emir Larangeira disse...

Caro Monnerat

Não consigo alterar o seu vocábulo "bordéu" para "bordel", como você me solicitou. Ponho aqui a errata, embora muita gente, como eu, não tenha notado o escorrego.
Abs.

Monnerat disse...

Rapaz, Bordéus (Bordaux) é aquela região francesa famosa pelos vinhos... já bordel é aquilo que sabemos... Monnerat

Emir Larangeira disse...

Tá certo. Tenho um sobrinho que já trabalhou numa vinheda por lá e num outro lugar (Cassis, se não me engano). Hoje mora em Portugal, ora pois, pois, pois...