Não me há dúvida, faz
tempo, de que as ações armadas perpetradas por facínoras sanguinolentos nos
bairros e vias públicas aumentaram deveras, principalmente na Capital e no
Grande Rio, embora o sistema oculte isto de todos os modos para não
desmoralizar ainda mais as UPPs, desgraça inventada por Sergio Cabral para se
eternizar no poder e praticar seus roubos bilionários. Tanto que não há muita
diferença entre o famigerado desgovernador e os assaltantes, todos agiam e agem
como se não houvessem leis e policiais no RJ. Nada. Mas Sergio Cabral está
preso, e o máximo que conseguirá agora é bater uma carteira mesmo atrás das
grades, os bandidos que se cuidem, o pilantra é desmedido.
Mas voltemos aos crimes
de rua e sublinhemos aqui os de sangue, ato extremo decorrente da certeza
absoluta dos facínoras de que a punição não os alcançará. O máximo risco a que
se submetem é deparar de longe em longe com algum policial reagindo, o que
geralmente produz como efeito a morte do policial, mesmo que morram alguns
bandidos; mas isto não passa de traço nas estatísticas, são milhares de
vagabundos impunes assaltando e matando no RJ. De pronto, - e que me desculpem por
minha impertinência, - de pronto posso afiançar que há duas principais razões para
esta absurda impunidade: no caso da PMERJ, sobreleva a carência de viaturas e
policiais operacionais no patrulhamento das cidades do RJ. A mínima frequência
do patrulhamento, sim, responde pela audácia de bandidos, que não contam com
aparição de radiopatrulha a atalhar suas ações criminosas. A segunda razão se
insere na PCERJ, sem meios materiais e humanos para investigar a partir das
distritais, tornando-se cansativa a notícia de que mais um homicídio será
investigado pelas poucas delegacias especializadas.
Sim, a impunidade é total
e absoluta, o que demandará ao sistema interventivo reforçar as ruas e não se
enfiar em favelas em mais uma perda de tempo e dinheiro. As ações na Vila
Kenedy demonstraram o que aqui poderíamos denominar como “operação de enxugar
gelo”, sem demérito das Forças Armadas, apenas como referência de um tipo de
reação estatal mais que cansativa de tão feita e refeita pela PMERJ. Porque lá
na favela não é tão incômodo o obstáculo físico, a barreira de concreto, ou o
que o valha, mas o poder de retaliação do bandido.
Conheço favela em
Niterói em que vias de acesso estão interrompidas por trincheiras escavadas, de
modo que nem os moradores podem ir ou vir de carro, e menos ainda reclamar. Lá nas
favelas, o que incomoda, mesmo, são os bandidos armados com fuzis de última
geração, algo sonhado pelos policiais cariocas e fluminenses, mas cerceado
exatamente por um Exército Brasileiro que ainda desconfia de que policiais e
políticos possam se sublevar além do poderio com que hoje contam as FFAA.
Ora!... Não?... Então, como explicar a demora em doar para a PCERJ os 60 fuzis
apreendidos no Aeroporto do Galeão faz meses?
Enfim, a desconfiança institucional
é outro fator preponderante e que poderá resultar no fracasso da Intervenção
Federal. E quando digo desconfiança refiro-me de pronto aos mandatários
políticos, estes, desmoralizados por sucessivas denúncias de corrupção, mas que
agem como se fossem santos e mandam como se a Carta Magna lhes garantisse,
também, e como aos bandidos, a impunidade. De modo que é difícil crer que os
meios materiais e humanos serão restaurados até o fim do ano pela União. Na
verdade, tudo terminará no dia da proclamação do resultado das eleições. A
partir daí sobrevirá a incerteza quanto ao futuro da segurança pública, pois é
certo que o Brasil está de ponta-cabeça, contaminado por ideologias socialistas
e marxistas em cenário mais grave do que eu mesmo vivenciei antes de 1964. Sim,
hoje está muito pior, parece que na cabeça universitária só há merda apodrecida
e que as descargas estão quebradas. Não há como reverter isso em pouco tempo,
mesmo que haja uma reação da sociedade nesse sentido, o que é improvável.
A verdade é que as
Forças Armadas cumprem uma missão imposta por políticos que não merecem
crédito, tendo contra elas, ainda, a massa universitária adoecida por décadas
de “lavagem cerebral”, esta que continua pairando como ameaça à liberdade e ao
defasado ou inexistente Estado Democrático de Direito. Porque, a bem da
verdade, os marxistas-socialistas transformaram o Brasil numa Plutocracia
dissimulada em “governo do povo”, enquanto se locupletavam do erário público
justamente com os ricaços e corruptos empresários, o que dispensa comentários.
Ora, que esperar das
polícias, por exemplo, se nem o 13º salário foi pago e o governo “ajustou” o
calendário para ganhar um mês, passando o pagamento do dia 02 para o décimo dia
útil, que nunca jamais será o dia dez?... Ora, ora! É muita safadeza a ser
superada com regulamentos disciplinares, estatutos, códigos penais e
processuais penais civis e militares. É muita indignação reprimida a pau e
corda! É muita doença psíquica assolando principalmente o grosso da tropa da
PMERJ, em especial cabos e soldados. Vencer tudo isso em seis meses, só se o
Criador enfiar o dedão dele lá de cima e mandar um raio a eliminar todos os
bandidos presos e soltos a um só tempo. Aí sim, com a ajuda divina, poderemos
contar com a paz tão almejada. Por enquanto, a única paz com que os cidadãos
cariocas e fluminenses e suas polícias podem contar é a do cemitério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário