“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
Importante o
depoimento de especialistas, agora afinados com a realidade, enquanto o
governante Pezão, “sem palavras”, abre a boca para pedir à União uma ajuda que
já se sabe desgastada desde a sua criação como um programa do Ministério da
Justiça: a Força Nacional de Segurança Pública (FSN), formada por bombeiros e
PMs que em maioria não conhecem o terreno onde vai supostamente combater
traficantes, nem sabem quem são os traficantes, ferindo assim a secular lógica
de combate que determina aos comandantes o conhecimento prévio do terreno e do
inimigo, além do “conhece-te a ti mesmo”, o que põe o já desgovernado Pezão
“sem palavras”.
A PMERJ, nesta
sensacional operação de emergência, provou o que efetivamente sabe: conhece o
terreno (batalhão da área), conhece o inimigo (parte mais fácil porque os
experimentados PMs flagraram o inimigo com a mão na botija) e se conhece (conhece-te
a ti mesmo) como a melhor tropa combatente de Unidades Operacionais, claro que
em circunstâncias contrárias à “lógica” do fugidio Beltrame, que apostou tudo
nos novatos que até agora só fizeram morrer como morreram os cadetes do Sul na
Guerra da Secessão norte-americana: como patos numa desconhecida lagoa.
Contudo, o mais
importante foi a apreensão de armas de guerra que bem provam o poderio bélico
dos traficantes, e não como sugeriu o especialista José Vicente na matéria em
comento, mas como a PMERJ vê rotineiramente em muitas favelas: bem mais fuzis
do que a impressionante quantidade apreendida, que realmente fica às vezes
esperando oportunidade de uso para não desfalcar a maior quantidade que se usa
na rotina de defesa dos territórios de facções vendedoras de drogas. Portanto,
e sem considerar a lógica genérica do Coronel José Vicente, essas armas são
usadas para conquistas e também para a defesa de territórios ameaçados por
facções inimigas no rentável comércio de drogas que assola o país e tem no Rio
de Janeiro o seu exemplo talvez máximo em função da cultura da violência e do
sangue.
É esta cultura da
violência e do sangue, - que atua como redemoinho a sugar a PMERJ, que reage em
braçadas, mas a um alto preço de mortes diárias de seus integrantes – é esta
cultura que está posta num cenário de grave perturbação da ordem pública, porém
solenemente ignorada por um presidente ilegítimo, que, além disso, e por razões
até pessoais, detesta o “sem palavras” Pezão. E quem paga é a população do RJ e
sua PMERJ, esta, que por mais que se desdobre para prender os criminosos em vez
de matá-los, não é valorizada pela mídia defensora da “bandidolatria”, vocábulo
que merece ser dicionarizado de tão significativo nos dias de hoje no RJ.
Porque, como sabemos,
a “bandidocracia” já existe desde que os fundadores do PDT negociaram com o
Comando Vermelho, no Presídio Cândido Mendes, na Ilha Grande, as eleições do
caudilho no RJ com o slogan “Brizola na cabeça”. Com tudo isso, porém, e como o
povo não tem memória a não ser para criticar a PMERJ, um deputado estadual,
major PM inativo, deu o título de “herói” ao caudilho que prestigiou os
criminosos da facção Comando Vermelho, como nos informou com todas as letras o
jornalista Carlos Amorim, que durante muito tempo foi diretor no sistema
Infoglobo, o que denunciei faz tempo em texto do qual reproduzo o que aqui
interessa, sendo certo que o texto é meu e não estará entre aspas, a não ser as
citações:
O BRIZOLISMO EM AÇÃO
Apenas como referência
central de um imaginário continuum histórico, reporto-me aos nefastos episódios de PMs e
moradores de Vigário Geral brutalmente assassinados respectivamente em 28/29
ago 93 (sábado/domingo) e 30/31 ago 93 (domingo/segunda). Esses dois fatos bem refletiram
o resultado de uma série de desmandos estatais por obra consciente de uma
facção política que em muito contribuiu para a desordem pública no Estado do
Rio de Janeiro. Como essa facção será muito citada, devo explicar seu
significado escudado no notável historicista e cientista político Moisés I.
Finley, em sua obra "Democracia Antiga e Moderna", Ed. Graw Ltda,
1988, págs. 60/1:
“A facção é o maior mal e o perigo
mais comum. Facção é a tradução convencional da palavra grega stasis, uma das
mais extraordinárias que podem ser encontradas em qualquer língua. Sua raiz
significa colocação, montagem, estatura, estação. Sua gama de significados
políticos pode ser mais bem ilustrada apenas pela relação de definições
dicionarizadas que podem ser encontradas: partido, partido formado com fins
sediciosos, facção, sedição, discórdia, divisão, dissensão e, finalmente, um
significado bem abonado que os dicionários incompreensivelmente omitem, a
saber: guerra civil ou revolução.”
No início, tudo parecia fruto do pânico
generalizado entre as atônitas e incompetentes autoridades públicas e seus
agentes – a facção – designados para apurar a chacina de Vigário Geral, pois o
assassinato dos 04 (quatro) PMs na véspera foi imediatamente esclarecido e
atribuído a traficantes homiziados na favela. Mas hoje, passados os anos,
vencido o momento mais turbulento, e aprofundada a reflexão, vê-se que outras
variáveis frias e calculistas, de cunho meramente político e ideológico, já
estavam engendradas na cabeça daquelas autoridades públicas. Na verdade, tudo funcionou "por
música", tendo apenas os dirigentes e auxiliares da Polícia Civil, da
Polícia Militar e do Ministério Público – a facção – servido voluntariamente
como instrumentos da diabólica solução (fabricação de culpados), tudo para
livrar o atônito governante Brizola de sua própria tragédia já anunciada: a intervenção federal.
A facção, formada por subservientes
oficiais e praças da PMERJ, por policiais civis e por alguns promotores de
justiça, vinha adrede motivada por diversos incentivos pessoais e
profissionais, amparada pela tese brizolista dos "direitos humanos",
via unívoca que sempre visou a imposição da inércia do aparelho policial em
detrimento da pujança do crime organizado, especialmente do CV.
Na época
florescia na PMERJ a cultura do "operacional" e do
"administrador", preconceito instalado no transcurso do primeiro
comando do Cel PM Carlos Magno Nazareth Cerqueira, aliás, muito conveniente
durante o primeiro período de brizolismo (1983-1986). E o que era apenas
cultura passou a ser nesse segundo momento de poder brizolista (1991-1994) um
objetivo mais claro: quem era "operacional" –"fodão" –
passou a ser "bandido" e perseguido como tal pela facção. Em
compensação, os "administradores" – "bundões" – eram
privilegiados por promoções e cargos de confiança. Dividiu-se a PMERJ, deste
modo, em dois segmentos distintos, instituindo-se um cisma que atingiu limites
insuportáveis.
O preconceito contra os
"fodões" foi elevado ao extremo de o oficial não poder mais portar arma,
pois servia para designá-lo como possível "bandido" (“fodão”). Mas isto não era por acaso... Neste
ponto, vale sublinhar algumas reflexões escudadas na obra sobre o CV, do Jornalista Carlos Amorim, com o
título "COMANDO VERMELHO – A História Secreta do Crime
Organizado", de onde serão feitas abstrações na sequência desta
abordagem. Desta maneira, os leitores poderão comparar fatos concretos com os
registros históricos do livro em sublinha, com ressalva do autor de que tudo o
está escrito fora fruto de "doze anos de pesquisa", que "não é
uma obra de ficção", e que "todos os nomes e locais são
verdadeiros". E assim se reporta Carlos Amorim à questão dos direitos
humanos no período de governo Brizola:
“Anunciou uma política de
preservação dos direitos humanos, numa cidade onde os grupos de extermínio agem
abertamente. Colocou na Secretaria de Justiça um ex-perseguido político e
companheiro de partido, Vivaldo Barbosa (...). Brizola chega a nomear um
ex-preso político da Ilha Grande, José Carlos Tórtima, Diretor de Presídio. O
crime organizado explorou com habilidade cada uma dessas demonstrações de
civilidade do governo estadual.”
Ainda nesta linha de raciocínio,
Carlos Amorim faz outra afirmação:
“Os limites impostos à ação policial
nos morros da cidade permitiram o enraizamento das quadrilhas (...). A paz no
morro é sinônimo de estabilidade nos negócios (...). Mas o respeito ao eleitor
favelado – que decide eleições no
Grande Rio – ajudou indiretamente
na implantação das bases de operação do banditismo organizado (...). Estava
determinado a consolidar a base política que se apoiava enfaticamente nos
setores pauperizados. Na eleição de 82, pesou o apoio da Federação das Favelas
(FAFERJ) e da Federação das Associações de Moradores (FAMERJ). Mas o fato é: o
crime organizado usou tudo isso para crescer (...). O desenvolvimento do
Comando Vermelho foi o subproduto de uma Administração que respeitou o cidadão.”
[...]
Um dos fatos mais aberrantes
ocorridos durante o brizolismo foi a fuga – pela porta da frente – de um
presídio de segurança mínima, do "Dênis
da Rocinha", em 13 de abril de 1993. Este fato foi registrado por
Carlos Amorim: "Ele saiu pela porta da frente,
vestindo um terno fino, e ainda se deu ao trabalho de despedir-se dos
guardas". Isto não ocorreu ao
acaso...
Outro organismo providencialmente
ocupado pelos sectários brizolistas de modo estranho foi a Defensoria Pública,
entregue ao Dr. José Carlos Tórtima, e que mereceu a observação de Carlos
Amorim:
Na opinião de
muitas pessoas ligadas à polícia no Rio, o advogado José Carlos Tórtima teve
influência sobre certo número de prisioneiros que se envolveram na formação do
Comando Vermelho. Hoje ele é o Procurador-Chefe da Defensoria Pública do Rio de
Janeiro.
Brizola negava a existência do CV como organização
criminosa estruturada, assim como outros membros do PDT mantinham esse conveniente discurso em uníssono com a ideia
central do caudilho.
Carlos Amorim destaca em seu livro
que o CV surgiu do "encontro dos
integrantes das organizações revolucionárias com criminosos comuns" e
que "o
encontro rendeu um fruto perigoso: o Comando Vermelho". E, com rara
capacidade de abstração e de síntese, apontou a reflexão para um dos cérebros
do CV: o "Professor", William da Silva
Lima:
Sobre isso há
um depoimento inquestionável: o primeiro e mais importante líder do Comando
Vermelho, William da Silva Lima – o Professor –, diz que leu muitos livros na cadeia. Como
nessa história todo mundo escreveu memórias, William não ia ficar de fora. O
fundador do Comando Vermelho publicou QUATROCENTOS CONTRA UM – UMA HISTÓRIA DO COMANDO VERMELHO, pela
Editora Vozes.
Carlos Amorim, em seu livro,
reporta-se a alguns trechos da obra do líder do CV William da Silva Lima,
publicada sob os auspícios da Editora Vozes:
“(...). Quando os presos políticos
se beneficiaram da anistia que marcou o fim do Estado Novo, deixaram na cadeia
presos comuns politizados, questionadores das causa de delinquência e
conhecedores dos ideais do socialismo. Essas pessoas, por sua vez, de alguma
forma permaneceram estudando e passando suas informações adiante (...). Na
década de 60 ainda se encontrava presos assim, que passavam de mão em mão,
entre si, artigos e livros que falavam de revolução (...). O entrosamento já
era grande, e 1968 batia às portas. Repercutiam fortemente na prisão os
movimentos de massa contra a ditadura, e chegavam notícias da preparação da
luta armada. Agora, Che Guevara e Régis Debray eram lidos. Não tardaria
contatos com grupos guerrilheiros em vias de criação.”
A propósito da citação do líder do CV sobre a "década de 60", vale rememorar Brizola e seus
movimentos políticos com vistas à conquista do poder pelas armas. Em 1962, ele
tentou formar seu "Exército de
Libertação Nacional", assim como em 1961 protagonizou o famoso
movimento de Goiânia, cujo manifesto denominado "Declaração de Goiânia" sugeria a criação da "Frente
de Libertação Nacional –
FLN", tudo inspirado nos "ideais socialistas" citados por William da Silva Lima.
Esse movimento não prosperou porque os militares fizeram-no abortar e iniciaram
um novo período político no Brasil, tão afastado da democracia quanto aquele
que pretendia Brizola. Na verdade, trocou-se uma provável ditadura de esquerda,
talvez sangrenta devido aos caminhos exacerbados que buscavam seus defensores,
dentre os quais Brizola, por uma ditadura de direita que certamente não sangrou
menos o país, assim como foi muito sangrada por movimentos clandestinos
caracterizados pela insistência da esquerda em promover a luta armada na cidade
e no campo.
Toda essa explanação exige o retorno
às informações contidas na obra de Carlos Amorim, livro que precisa ser lido
por todos os cidadãos que desejam construir uma democracia no Brasil de forma
transparente e sem conluios desastrosos. Ao lançar o livro, em julho de 1993,
Carlos Amorim salienta, conforme já dissemos no início, que "não é uma obra de ficção"
e que "todos os nomes e locais
são verdadeiros". E surge a primeira e grave denúncia no
prefácio rubricado pelo Jornalista Jorge Pontual ("palavra de leitor"):
“(...). O Comando Vermelho pôde parodiar
impunemente as organizações de esquerda da luta armada, seu jargão, suas
táticas de guerrilha urbana, sua rígida linha de comando. E o que é pior: com
sucesso.”
Esta categórica afirmação de Jorge
Pontual leva-nos a rememorar as insistentes declarações de Brizola e outros do PDT assegurando que "o Comando Vermelho não existe".
O livro de William da Silva Lima recebeu grande alarde por parte do governante
Brizola, pela Pastoral Penal e pela ABI
(seu local de lançamento com pompas de obra produzida por "gênio
literário"). Segundo informa Carlos Amorim:
O livro de
William da silva Lima foi lançado no auditório da Associação Brasileira de
Imprensa (ABI), no dia 05 de abril de 1991, durante seminário sobre
criminalidade dirigido pelo Instituto de Estudos de Religião, de orientação
católica. O texto final foi copidescado por César Queiroz Benjamim, um
ex-militante do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), que trabalhou
sobre um original de mais de quatrocentas páginas.
Nota-se a perplexidade de Carlos
Amorim diante das constatações que fez em sua pesquisa, o que torna a sua obra
única no gênero. Assim, ele ainda afirma que:
As palavras
do Professor dão bem a ideia do quanto ele se desenvolveu nos contatos que
manteve na cadeia. Dizem que, ao contrário da maioria dos militantes da
esquerda, ele leu O CAPITAL – conhecimento que ainda hoje falta a muito
comunista de carreira.
Com efeito, a história costuma
encaixar as ideias e os fatos delas decorrentes, como num quebra-cabeça cujas
peças espalhadas custam a encontrar seu lugar no tabuleiro, mas acabam se
encaixando e formando o desenho adrede determinado. Também não foi por acaso
que a ABI foi escolhida. É só
retornar ao passado e aos idos de 1962 para constatar que uma das brilhantes
presenças no movimento que gerou a "Declaração
de Goiânia" era o ilustre e respeitado Jornalista Barbosa Lima
Sobrinho. Por isso a ABI foi
escolhida como palco e o conluio de Brizola e seus sectários com o CV não terminou no apoteótico
lançamento da mais importante iniciativa intelectual do CV. Segundo ainda Carlos Amorim, outro fato surpreendente ocorreu
e foi por ele assim sintetizado:
Duas semanas
após o lançamento, no dia 19 de abril, o fundador do Comando Vermelho, com
autorização do DESIPE, manteve um encontro com jornalistas estrangeiros no
Hospital Penitenciário. Esta foi a segunda vez na história do sistema penal
brasileiro que um preso comum deu entrevista coletiva à imprensa. Na noite de
autógrafos na ABI, quem assinava os livros era a mulher dele, Simone Barros
Corrêa Menezes.
Somente para aguçar a curiosidade e a
reflexão daqueles que tiverem acesso à leitura deste texto, informa ainda Carlos
Amorim a respeito desse personagem do CV alçado à condição de "gênio
literário" pelos sectários brizolistas:
William da
Silva Lima, um pernambucano de cinquenta anos, se considera um guerrilheiro,
(...) Hoje ele está preso em BANGU I.
Aparece também no livro de Carlos
Amorim talvez a mais impressionante revelação de William da Silva Lima, gravada
pelo Detetive João Pereira Neto, da Divisão Antissequestro do Rio:
William comenta que alguns
intelectuais pretendiam usar o Comando Vermelho na luta política. (...). Alguns
deles, pequeno-burgueses, pretendiam usar nossas comunidades e nossa
organização com finalidades políticas. – À medida que não
deixamos usar, comprovamos, sem soberba, que conseguimos aquilo que a guerrilha
não conseguiu, o apoio da população carente. Vou aos morros e vejo crianças com
disposição, fumando e vendendo baseado. Futuramente elas serão três milhões de
adolescentes que matarão vocês (a polícia) nas esquinas. Já pensou o que serão
três milhões de adolescentes e dez milhões de desempregados em armas? Quantos
BANGU I, II, III, IV, V... terão que ser construídos para encarcerar essa
massa?...
William da Silva Lima era tão
importante líder do CV que
Carlos Amorim teve que dedicar a ele muita atenção, principalmente porque as
ligações políticas e os conluios de sectários brizolistas com o CV alcançaram um incrível pragmatismo
nos bastidores desses contatos, pois é certo que, até assumir publicamente a
paternidade dessas perigosas ligações, como no caso do lançamento do livro do
líder do CV, muitos conluios
devem ter ocorrido fora do domínio público. Prova disso é o prefácio escrito
por Rubens Cesar Fernandes, do Movimento Viva Rio, que de pronto considera sua
decisão de editar e prefaciar o livro do bandido “uma tarefa arriscada”...
Hum!... Neste ponto é imprescindível destacar outra revelação de Carlos Amorim,
contida em seu livro:
Na Ilha Grande, diante de toda a
imprensa, um acontecimento insólito: a autoridade pública é recebida por um dos
Vermelhos, um dos novos xerifes da prisão, Rogério Lemgruber, o Bagulhão. O
representante do Comando Vermelho veste bermudas, camisetas e sandálias
havaianas. Mete o dedo na cara do Secretário de Justiça e comunica a ele que os
presos estão cansados de ouvir o blá-blá-blá do governo...
Eu me poderia
estender e me aprofundar mais neste assunto, mas creio que basta a observação
da matéria deste reduzido comentário de assunto bem mais profundo, e que bem
explica aos estudiosos de fora o que ninguém quer ver com olhos realmente de
ver e não de fingir que está vendo em nado de superfície numa piscina o que está em profundidade abissal...
O Sr conhece....o Sr viveu isso na pele...
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