“O mundo está perigoso para se viver! Não por
causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta
de que não viram.” (Albert Einstein)
Jornal EXTRA de 31 out 2016
31/10/16 18:42 31/10/16 18:44
Mulher é morta ao tentar fugir de bandidos no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio
Uma mulher morreu após ser baleada em uma tentativa de assalto na Estrada das Furnas, no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu na tarde desta segunda-feira. Dentro do carro foi encontrado um documento em nome de Priscila Nicolau Soares dos Reis, de 37 anos. A polícia, no entanto, não confirma a identidade da vítima. O carro, um Kia Sorento, foi encontrado na estrada com 17 tiros na lataria. Ela morreu no local.
Segundo a PM, policiais do 31º BPM (Recreio) faziam patrulhamento na parte alta do Morro do Banco, quando foram recebidos a tiros por bandidos. Ainda de acordo com a polícia, os criminosos fugiram pela mata e, chegando na estrada, tentaram roubar o carro da vítima. Ela teria se assustado e acelerado, quando teve o veículo fuzilado pelos fugitivos. O carro foi encontrado próximo ao Hotel Holliday.
A Polícia Militar realiza, no momento, uma operação no local. Segundo a corporação, policiais do Grupamento Aeromarítimo participam do patrulhamento, em apoio aos agentes do 31º BPM. Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital também estão no local do crime e realizam perícia. Até o momento, nenhum criminoso foi preso.
Segundo caso parecido no mesmo local
Cerca quatro anos e meio atrás, outra mulher morreu após ser baleada, também na Estrada das Furnas, próximo ao mesmo hotel. Na época, policiais do 6º BPM foram acionados por causa de uma batida de carro. No local, perceberam que a vítima, a arquiteta Renata da Trindade Mendonça, de 29 anos, tinha um ferimento a bala. Ela foi socorrida e levada para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas já chegou à unidade sem vida.
JORNAL EXTRA
31/10/16 09:09 31/10/16 13:23
PM faz operação em morros da Zona Sul do Rio
Alguns dos agentes que participam da operação usam tecidos para esconder o rosto e chamam a atenção de quem passa pelo local. Eles estão posicionados na esquina das ruas Sá Ferreira e Saint Roman, no acesso ao Pavão-Pavãozinho.
Operação movimenta redes sociais
Nas redes sociais, moradores comentam a ação:
“Acordada por helicópteros. Isso mesmo. HÁ mais de 1 hora sobrevoando a minha vizinhança. Ops, começaram os tiros! #orempeloRio #pavaopavaozinho #cantagalo #copacabana #ipanema”.
“Operação da PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro) no entorno dos Morros Pavão e Pavãozinho e Cantagalo. Chapa tá quente...”.
“Tem alguém sintonizado nos badauê do Rio, que sabe me falar por que o Pavão-Pavãozinho amanheceu bombando, com direito a rasantes se helicóptero perto do meu apê?!”.
“Vários helicópteros sobrevoam o Cantagalo e Pavão-Pavãozinho. Vai ter artilharia pesada hoje!!!!!”.
Policial baleado
No último sábado, um PM foi baleado no Morro do Cantagalo. Leonardo Castro Barbosa foi atingido na boca e levado para o Hospital minicipal Souza Aguiar. Segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, o PM e colegas de farda trocaram tiros com bandidos nas proximidades da saída C do Metrô de Cantagalo.
JORNAL EXTRA
31/10/16 11:45 31/10/16 14:15
Tiroteio no Rio tem bala perdida em creche, sequência de carros batidos e suspeito ferido
Um tiroteio entre policiais militares e dois homens armados, ocorrido na Rua Vaz da Costa, em Inhaúma, na Zona Norte do Rio, provocou pânico em quem mora na via. Uma creche foi atingida por uma bala perdida, de acordo com informações de PMs que estavam no local. Nem funcionários nem alunos ficaram feridos. Quatro carros que estavam estacionados acabaram atingidos pela dupla em fuga e um quinto veículo foi atingido por uma perfuração. Um dos suspeitos foi ferido e o outro, preso.
Segundo os policiais do 3º BPM (Méier), uma equipe do batalhão seguiu para a Rua Vaz da Costa para recuperar um Honda Civic prata com marcas de tiros abandonado na via. Quando chegaram ao local, os PMs se depararam com os suspeitos num carro. Na fuga, a dupla bateu em carros estacionados e trocou tiros com os policiais.
Logo em seguida, os agentes conseguiram deter os dois. Baleado, Márcio Ricardo Araújo das Neves, de 26 anos, foi levado para o Hospital Salgado Filho, no Méier, ainda na Zona Norte. Já Igor Almeida da Silva, de 20 anos, seguiu para a central de garantias da Cidade da Polícia, no Jacarezinho, também na Zona Norte.
No tiroteio, uma bala atingiu uma coluna na creche Sol e Lua. A diretora da unidade conversou com o EXTRA e disse que, no momento do tiroteio, os funcionários conseguiram acalmar as crianças. Ela também negou a informação da polícia de que o local foi atingido por uma bala perdida.
- Não houve nada disso. Minha equipe disse que era barulhos de fogos - contou ela, adiantando que as atividades na creche foram suspensas nesta segunda e também na terça-feira.
Granada no carro
Quando se aproximaram do Honda Civic prata, os policiais viram, no banco de trás, uma granada. Haveria, também, drogas no carro, que é roubado e tem marcas de pelo menos três disparos. O Esquadrão Antibombas foi acionado para o local para recolher o explosivo. O local também foi isolado para a realização de uma perícia.
MAIS UM BRUTAL ASSASSINATO DE PM
A foto do corpo carbonizado e as lágrimas do colega dizem tudo! Eu só pergunto: "Até quando a tropa suportará esses atos animalescos que não interessam à sociedade brasileira, que não comovem os cidadãos ordeiros, que geram somente a indiferença das autoridades públicas em geral?"
Uma
das cenas mais chocantes da história policial do Brasil é tratada como uma cena
banal para a imprensa brasileira e pela maioria da nossa população. A cena é
mais uma das muitas que retratam a violência no estado do Rio de Janeiro. É o
corpo de um Policial Militar, carbonizado dentro de uma favela… Imaginem
se este corpo de um policial
queimado fosse de um
Estuprador/Traficante/Homicida… As Comissões de Direitos Humanos já teriam
parado o País! Mas… Como foi apenas de um Policial Militar, não tem tanta
importância. Que Deus conforte a família, porque o Estado está ocupado com
outras coisas mais importantes.
Preso
na manhã desta terça-feira acusado de envolvimento em roubo de cargas, Lucas
Silva de Oliveira, de 18 anos, afirmou ter visto como o policial militar Neandro Santos de
Oliveira foi capturado e morto, há
uma semana, no Complexo do Chapadão, na Zona Norte do Rio. Lucas contou que
Neandro foi vítima de um “bonde” de criminosos na Rua Alcobaça. Ele teria
tentado fugir e foi capturado pelos traficantes, que o teriam levado para a
comunidade, torturado e queimado o soldado.
A
Polícia Civil confirmou nesta terça-feira, 21/10, que um corpo
encontrado carbonizado dentro de um carro, um Prisma, na Via Light era do
policial militar Neandro Santos de Oliveira. A informação foi dada pelo
delegado da Divisão de Homicídios (DH) da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso. A
identificação só foi feita pela ficha odontológica do cadáver encontrado.
Neandro
estava desaparecido desde a última segunda-feira, quando teria ido visitar a
casa da mãe, na Baixada Fluminense, por volta de 23h30. O agente teria sido
reconhecido por criminosos nas proximidades da comunidade Final Feliz, no
Chapadão, na Zona Norte do Rio, segundo a Polícia Militar.
O
soldado na Polícia Militar em 2010 e foi trabalhar no 31º BPM (Recreio dos
Bandeirantes), onde era lotado. De férias, ele saía de casa, em Mesquita, na
Baixada Fluminense, para atuar no Programa Estadual de Integração na Segurança
(Proeis). Nas folgas, ele reforçava a segurança em estações do BRT da Barra da
Tijuca."
MEU COMENTÁRIO
Todas as ocorrências situam-se entre 28/31 de outubro de 2016. Os fatos
falam mais fortes e ainda a eles se acrescenta o brutal assassinato de mais um
PM apenas por ser PM.
Registro aqui o conjunto desta obra maligna de bandidos diferentes,
homiziados em comunidades diferentes, apenas para demonstrar que a situação da
segurança pública no Rio de Janeiro já ultrapassou todos os limites possíveis e
imagináveis e começa a adentrar o campo do incrível, demandando mais que ação
policial e exigindo ações operativas numa situação de exceção legal (Estado de
Defesa, no mínimo), pelo menos no Grande Rio.
porque não há mais como esperar que tudo termine como em 1993, época em
que predominava o mesmo estado de anomia que resultou na chacina de Vigário
Geral, episódio que atordoou os irresponsáveis políticos populistas e e as desidiosas instituições públicas protagonizaram a mais cruel
perseguição a policiais civis e militares inocentes, tudo para para dar resposta rápida a uma mídia insana e às instituições nacionais e internacionais de
direitos humanos. E eu, na condição de PM e deputado estadual, por estar
insistentemente denunciando o descalabro pedetista e petista na segurança pública, fui um dos mais
atingidos por esse sistema situacional que comandava a baderna geral dos conluios com o CV que levaram ao poder pessoas adoecidas e vingativas.
Torno agora ao mesmo assunto e insisto que a bomba vai estourar a
qualquer momento, pois, se não bastasse esse descalabro ainda maior do que em 1993,
o Estado se encontra numa crise econômico-financeira sem precedentes, tudo
fruto de roubalheiras ainda impunes, mas já conhecidas em parte pela opinião
pública, e que atinge em cheio o grupo político do PMDB/PT que desgoverna o RJ há
uma década. Que fique aqui o registro histórico deste momento, mais um dentre
muitos que venho denunciando em série para não ser atropelado pelos acontecimentos.
Confesso que estou cansado de ser repetitivo, mas não há outra forma de guardar para a posteridade este momento de calamidade social no RJ e também em boa parte do território nacional. Devo, porém agradecer ao Jornal EXTRA pela diligência em difundir esses fatos graves. Não fosse a excelência e a independência da equipe desse Jornal, ninguém teria como saber, no futuro, sobre esses nefastos e velozes acontecimentos que mancham de sangue a sociedade brasileira.
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