quarta-feira, 27 de julho de 2016

VIOLÊNCIA URBANA – UPP SE ENFIANDO NUM FADE IRREVERSÍVEL



“O mundo está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)

27/07/2016 06h40 - Atualizado em 27/07/2016 06h40

Do G1 Rio

Criminosos atacam base da UPP na Zona Norte do Rio

Base da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Fé foi atacada. Até as 6h não havia registro de feridos.

Criminosos atacaram na madrugada desta quarta-feira (27) a base da Unidade de Polícia Pacificadora do Morro da Fé, numa das comunidades do conjunto de favelas da Penha, na Zona Norte do Rio.

Os criminosos dispararam contra a UPP por volta de uma 1h. O batalhão de Olaria, responsável pelo patrulhamento da região, confirmou o ataque. Até as 6h não havia registro de feridos.


MEU COMENTÁRIO


Nem mesmo começaram as Olimpíadas e as UPPs, – quiçá criadas para os países olímpicos se impressionarem com a “eficiência” da segurança pública na Cidade Maravilhosa, – as UPPs começam a se enfiar nas brumas do descaso midiático (dedução pelo tamanho da matéria), mídia que por hoje já está com seus contratos milionários definidos e em boa parte recebidos, assim como a rede hoteleira, as empresas de aviação e quejandos estão contando os lucros, “olimpicamente”, para ver quem mais faturou nesta fraude à qual se somam as propinas das construtoras, a morte estúpida de muitos PMs e muitos outros et coetera. A tendência então será a do esquecimento, UPPs não mais passarão de “missão cumprida”, o assunto sairá de pauta. Que pelo menos a PMERJ, que encantada pelo canto da sereia aceitou o pedido de namoro com a mídia gulosa, aprenda agora a conviver com o divórcio que aos poucos porá fim a este relacionamento firmado na superfície da veleidade! Que não venha ela a tentar salvar as aparências de um projeto que fracassou por óbvias razões, e que se assuma como protagonista do resgate de sua missão institucional, que deve ser indistintamente endereçada a todos os cariocas e fluminenses e não apenas a 38 comunidades carentes que serviram como árvore a ocultar a floresta de mais de 1000 comunidades carentes existentes no RJ, que enfrentam o mesmo sistema de dominação pelo tráfico!

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