terça-feira, 27 de janeiro de 2015

RIO EM GUERRA I



 “O mundo está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)



Fez bem o secretário Beltrame ao escancarar para a sociedade que existe no Rio uma “nação de criminosos” (vide matérias do G1 no final). Sobre o significado político de “nação”, basta cotejar alguma coisa do Aurelião: “1. Agrupamento humano, mais ou menos numeroso, cujos membros, ger. fixados num território, são ligados por laços históricos, culturais, econômicos e/ou linguísticos. [Cf. povo (1).] 2. O povo de um território organizado politicamente sob um único governo.” Disse o secretário ao G1 Rio em 27/01/2015: “O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda que as polícias Militar e Civil estão atuando no combate ao crime do Rio de Janeiro e já efetuou milhares de prisões nos últimos meses, mas enfatizou que o Rio de Janeiro possui uma ‘nação’ de criminosos atualmente.”

Discordo dele apenas quando ele fixa o problema no presente, quando deveria se reportar ao passado nem tão distante e à história desta “nação”, que começa com a promiscuidade de presos políticos com bandidos comuns no Presídio da Ilha Grande, dando origem à Falange Vermelha, posteriormente denominada CV. Depois, ele não poderia deixar de relembrar o histórico confronto de um só bandido do CV contra 400 policiais civis e militares na Ilha do Governador: o famigerado Zé Bigode. Indo além, não se pode também deixar de consignar o comportamento omissivo do senhor Leonel Brizola em relação ao crime nos seus dois mandatos governamentais. Nem a sua (dele) proibição de a polícia atuar contra criminosos alojados em favelas, sob o pretexto de que os trabalhadores favelados não poderiam receber repressão policial. Proibiu inclusive o sobrevoo de helicópteros policiais sobre as favelas do RJ. Enfim, eis como a “nação” textualmente referida pelo secretário Beltrame se organizou politicamente, contando para tanto com a efetiva colaboração da Federação das Favelas do Rio de Janeiro, que defendia o cidadão favelado demasiadamente incomodado pela polícia, reclamação que infelizmente procedia e quiçá ainda proceda.

Realmente, as ações policiais eram aleatórias, não eclodiam em função de investigações policiais, salvo algumas pontuais, tais como hoje acontece. Daí é que o isolamento das favelas pelo asfalto passa por uma dura realidade: aversão societária às comunidades faveladas, embora os favelados desçam o morro ou se equilibrem em palafitas ou se desviem de valas fétidas para alcançarem o asfalto onde trabalham em diversos serviços, incluindo o doméstico, uma contradição, pois seus patrões gostam individualmente de seus empregados, mas não gostam de favelados.

Sim, existe um abismo entre a sociedade, que é formal, e a comunidade, que é orgânica. Portanto, e para início de conversa, são “nações” separadas, porém vivendo no mesmo ambiente social, advindo daí os históricos conflitos, sendo certo que o Estado sempre se rendeu à sociedade formal, que ama ver a polícia atirando e recebendo tiros nas favelas, mas não admite nem em sonho um tiro ou sequer uma pedrada de estilingue em Ipanema. Eis a “Cidade Partida” de Zuenir Ventura. E a partir dela fica fácil entender a referência textual do secretário Beltrame no sentido de que os criminosos formam atualmente uma “nação”, permitindo estender seu raciocínio à certeza de que os favelados se integram à “nação” dos criminosos, estes, tão favelados quanto aqueles, algo humanamente compreensível.

Presumo então, para não ser repetitivo em relação às duas matérias sequenciais que aportam este comentário, que o secretário Beltrame embutiu uma pesada crítica ao restante do poder público, que ignora favelado e somente dá atenção à sociedade formal. Como sempre. O mundo é assim, cada qual no seu quadrado.

Ausente então o poder público, as favelas contam com o assistencialismo dos criminosos, que nadam em dinheiro, pois o tráfico é o melhor negócio do mundo, porque, economicamente, a demanda é infinitamente superior à oferta. Ademais, traficante não se preocupa com lei alguma, é mais ligado ao seu fuzil e ao sonho de matar policiais, sem, porém, deixar de manter sua autoridade informal por via do terror das armas. Enfim, como vociferou o megatraficante Fernandinho Beira-Mar, em Bangu I, depois de liderar uma matança de desafetos dentro do presídio erradamente considerado o mais seguro do Brasil até ser desmoralizado: “Tá tudo dominado!”

É profunda a declaração do secretário Beltrame na Grande Mídia, pois, ao admitir a existência de uma “nação de criminosos” instalada no RJ, ele alerta, não sem saber, que esta “nação” a mais e mais se aproxima do modelo formal, porque é certo que desde ontem e hoje os traficantes estão formados em exércitos paramilitares, dominando seus territórios (favelas e bairros da periferia) e enfrentando quem quer que os pretenda tomar à força, esta que se resume a uma força policial insuficiente ante o poderio do tráfico.

O que o secretário talvez tenha em mente é que já é passada a hora de enfrentar o problema como ele efetivamente é, e não como a mídia finge ser e a sociedade formal vai mais longe ignorando o perigo real que representa esses marginais formados em exércitos, faltando pouco para que ajam como os membros do “Estado Islâmico”, preocupante exemplo a ser seguidos pela “nação”, como afirmou com todas as letras o secretário Beltrame, que, inversamente ao que muitos pensam, sabe a profundidade do que disse, ou seja, disparou um alerta à “nação formal” com a força de um tiro de canhão militar em guerra aberta contra inimigos.

E o restante das matérias publicadas não passa de assunto repisado, embora sempre com novos personagens morrendo de bala perdida, ou, no caso do PM, em desespero e medo, matando e ferindo inocentes, ou se ferindo, ou morrendo, ou sendo preso e expulso do sistema formal, sem chances muitas vezes de ingressar na informalidade, pois escolhera a “nação” errada para se integrar como cidadão do asfalto, esquecendo-se de que o seu lugar é a favela periférica de onde saiu para ser policial. Demais ainda, policial-militar não é cidadão nos termos da Carta Magna, esta que não lhe dá acesso pleno aos direitos sociais por ser ele, substantivamente, um “militar”!



          G1 Rio, 26/01/2015



{Beltrame anuncia UPPs no Chapadão e no Juramento no segundo semestre



Secretário diz que são regiões que nunca tiveram fortes ações de segurança.

Doze pessoas são atingidas por balas perdidas em dez dias no Rio.



O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, anunciou que as comunidades do Chapadão, em Costa Barros e Morro do Juramento, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, vão receber Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), a partir do segundo semestre deste ano.



Em entrevista ao RJTV, o secretário ressaltou que haverá avanços nessas áreas em 2015. Ele afirmou que essas regiões nunca receberam fortes ações de segurança pública. "Nós estamos fazendo um projeto que vai caminhando de uma maneira muito séria. O Chapadão está previsto para ocupação, o Juramento está previsto para ocupação e isso será feito no momento certo, na hora certa quando se tiverem condições minímas de dar segurança para a população, para os policiais e sobretudo permitindo que os outros serviços entrem", disse Beltrame.

Além dessas duas comunidades, o secretário manifestou preocupação com aumento da violência nas regiões da Pavuna, Antares, Rola e a Baixada Fluminense. Beltrame disse que primeiro haverá a ocupação do Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte, entre abril e junho.Tropas do Exército e da Marinha estão no conjunto de favelas da Maré, desde abril do ano passado.

O Chapadão está previsto para ocupação, o Juramento está previsto para ocupação e isso será feito no momento certo, na hora certa quando se tiverem condições mínimas de dar segurança para a população, para os policiais e sobretudo permitindo que os outros serviços entrem".

O secretário afirmou que as polícias Militar e Civil estão atuando no combate ao crime do Rio de Janeiro e já efetuou milhares de prisões nos últimos meses, mas enfatizou que o Rio de Janeiro possui uma “nação” de criminosos atualmente. Segundo ele, do dia 7 de novembro até o dia 25 de janeiro deste ano a PM prendeu 4.410 pessoas, apreendeu 65 fuzis, 578 pistolas, 539 revólveres e 54 granadas.

“Essas balas perdidas elas foram, na maioria das vezes, provocadas por traficantes. Não foi em confronto a polícia, com exceção desse caso agora da Rocinha. Isso é da natureza dessa verdadeira nação de criminosos que se criou no Rio de Janeiro. Digo uma nação porque são pessoas que tem uma ideologia de facção, pessoas que te um desapego e uma irresponsabilidade total pela vida humana”, afirmou.

Beltrame voltou a fazer críticas sobre a entradas das armas no Rio de Janeiro. "São armas estrangeiras, todas elas. Prendemos 11 fuzis no Juramento no último sábado e elas e a munição são estrangeiras. Elas acabam vindo aqui para o Rio e a nossa polícia deve correr atrás disso e o cidadão carioca é vítima disso", afirmou.

O secretário defendeu medidas de controle nas fronteiras para evitar entrada de armas. "As pessoas hoje no Brasil reduziram segurança pública à polícia e isso é uma miopia. Isso é um erro muito grande porque as polícias estão esgotando em si próprias as suas ações. Segurança pública começa nas fronteiras, segurança pública começa com políticas de segurança primárias, secundárias e terciárias para os jovens".

Ele disse ainda que as áreas onde foram registrados casos de balas perdidas já estão sendo mapeadas e que os disparos partiram de bandidos em confronto. "Nós estamos agindo. Estamos mapeando as áreas e a trajetória desses projéteis que foram lançados da comunidade para fora e vamos atuar. Estamos planejando ações, nós temos responsabilidade e não vamos agir como eles. Eles não têm compromisso com a vida eles não tem compromisso com o cidadão, mas nós temos e não é por isso que nós vamos deixar de atuar", afirmou.

As pessoas hoje no Brasil reduziram segurança pública à polícia e isso é uma miopia. Isso é um erro muito grande porque as polícias estão esgotando em si próprias as suas ações. Segurança pública começa nas fronteiras, segurança pública começa com políticas de segurança primárias, secundárias e terciárias para os jovens"

Beltrame também confirmou a intenção de retirar os policiais que servem nas UPPs dos locais onde houver confrontos."Quando há confronto não são policiais que vão agir. Nossa ideia é retirar esses policiais porque eles não estão ali para isso. Os policiais do Comando de Operações Especiais, que já está dividido por áreas assume essa ocorrência", afirmou.

O secretário disse ainda que policiais estão participando de cursos de preparação e treinamento na Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar (Cefap). "Ainda essa semana, o governador deve assinar um decreto para ampliar o programa de aperfeiçoamento de policiais para agir nessa área".

Doze vítimas de balas perdidas

Nos últimos dias, 12 pessoas foram atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio. Na madrugada desta segunda-feira (26) Sandra Costa dos Santos foi atingida quando estava dormindo em sua casa, localizada na Rua Amanajó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Segundo a filha da vítima, Taís Costa, o tiro acertou a cabeça de sua mãe. Ela foi socorrida e até as 12h o estado de saúde da paciente era considerado estável.

Durante a madrugada, uma menina de 12 anos foi vítima de bala perdida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, no Subúrbio do Rio. A criança estava na Rua Javatá, onde mora, quando foi atingida.

No domingo (25), uma mulher morreu depois de ser baleada durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes na Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. A vítima chegou a ser levada para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos.

Quatro pessoas foram feridas no sábado (24) em várias regiões.

Um menino de 15 anos que estava passando férias na casa de uma tia em Niterói foi baleado no braço. Ele estava no playground dentro de um condomínio quando foi atingido. No mesmo dia, outras duas pessoas foram ferida em São Gonçalo e uma mulher foi ferida quando passava por uma rua próximo ao Morro do Juramento.

Na tarde de sexta-feira (23), Edilton de Jesus dos Santos, 20 anos, foi atingido por uma bala perdida enquanto estava na plateia do Mundial de Skate Bowl no Parque de Madureira, no Subúrbio do Rio. Na quinta (22), William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi baleado em Santa Cruz e Lavínia Crisciullo, de 3 anos, foi atingida no Centro do Rio.

No final de semana retrasado, a menina Larissa Carvalho, de 4 anos, morreu após ser baleada na cabeça quando saía de um restaurante com o mãe e o padrasto em Bangu, na Zona Oeste do Rio. No domingo (18), o menino Asafe Ibrahim, de 9 anos, foi baleado na cabeça na área da piscina do Sesi de Honório Gurgel, no Subúrbio. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.}

 

{G1 Rio, 27/01/2015 07h18 - Atualizado em 27/01/2015 08h21


'Pode vir de cima, de baixo, do lado', diz irmão de baleado no Alemão, Rio.


Rafael Sales Silva, 16 anos, foi atingido enquanto soltava pipa com amigos.
Com este caso, ele seria a 13ª vítima de bala perdida em 10 dias.

Segue internado Rafael Sales Silva, o adolescente de 16 anos que foi baleado no Conjunto de Favelas do Alemão, Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira (26). Como mostrou o Bom Dia Rio nesta terça-feira (27), o menor deu entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, pouco depois que policiais trocaram tiros com criminosos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ele foi baleado nas costas, passou por uma cirurgia e está em observação. Com mais este caso, ele seria a 13ª vítima de bala perdida no Rio desde o dia 17.

A família do menor afirmou que ele foi atingido por uma bala perdida. O garoto soltava pipa com amigos quando ocorreu a troca de tiros. O grupo correu para tentar se proteger, mas o adolescente foi atingido. O irmão da vítima, que preferiu não se identificar, disse que os tiroteios ocorrem quase diariamente nas comunidades.

"Estavamos conversando entre nós e depois, do nada, meu irmão estava parado e aí teve um tiro só, quando todo mundo entrou em pânico. Aí meu irmão já caiu no chão falando que levou um tiro, do lado de um bar lá. Essa semana já aconteceu três vezes [tiroteio]. Pode vir de cima, de baixo, do lado (sic)", disse.

Em nota, a CPP disse que os PMs da UPP local foram recebidos a tiros por criminosos e revidaram, dando início ao confronto. Todos os suspeitos fugiram em seguida e o policiamento foi reforçado na comunidade. "Cabe esclarecer que nenhuma base da UPP foi atacada pelos criminosos. As armas dos policiais foram apreendidas pela Polícia Civil. O comando da UPP Fazendinha determinou a abertura de uma averiguação sumária", destacou o comunicado da CPP.
 
PMs feridos
 

Mais cedo, em outra troca de tiros no Alemão, dois policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que realizavam patrulhamento na região do Beco da Vovó ficaram feridos ao serem recebidos a tiros por criminosos. Os agentes revidaram e os bandidos fugiram.
Os dois policiais foram socorridos para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Um PM, ferido por estilhaços, foi medicado e liberado. O outro, atingido por um disparo, foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM). Até as 21h, não havia informação sobre o estado de saúde deles.


Sequência de balas perdidas
 
Desde do dia 17, 12 pessoas já haviam sido atingidas por balas perdidas na Região Metropolitana do Rio — três acabaram morrendo. Na madrugada desta segunda-feira (26). Sandra Costa dos Santos levou um tiro quando estava dormindo em sua casa, localizada na Rua Amanajó, em Bangu, Zona Oeste do Rio. Segundo a filha da vítima, Taís Costa, o tiro acertou a cabeça de sua mãe. Ela foi socorrida e liberada no fim da tarde. 


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Durante a madrugada, uma menina de 12 anos também foi atingida no Morro do Chapadão, em Costa Barros, no Subúrbio. A criança estava na Rua Javatá, onde mora, quando foi baleada. A menina está no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, na Zona Oeste. Ainda não há detalhes sobre o estado da criança.


No domingo (25), uma mulher morreu depois de ser baleada durante uma troca de tiros entre policiais e traficantes na Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio. A vítima chegou a ser levada para o Hospital Miguel Couto, mas não resistiu aos ferimentos. Quatro pessoas foram feridas no sábado (24) em várias regiões.


Um menino de 15 anos que estava passando férias na casa de uma tia em Niterói foi baleado no braço. Ele estava no playground dentro de um condomínio quando foi atingido. No mesmo dia, outras duas pessoas foram ferida em São Gonçalo e uma mulher foi ferida quando passava por uma rua próximo ao Morro do Juramento.


Na tarde de sexta-feira (23), Edilton de Jesus dos Santos, 20 anos, foi atingido por uma bala perdida enquanto estava na plateia do Mundial de Skate Bowl no Parque de Madureira, no Subúrbio do Rio. Na quinta (22), William Robaiana da Silva, de 35 anos, foi baleado em Santa Cruz e Lavínia Crisciullo, de 3 anos, foi atingida no Centro do Rio.


No final de semana retrasado, a menina Larissa Carvalho, de 4 anos, morreu após ser baleada na cabeça quando saía de um restaurante com o mãe e o padrasto em Bangu, na Zona Oeste do Rio. No domingo (18), o menino Asafe Ibrahim, de 9 anos, foi baleado na cabeça na área da piscina do Sesi de Honório Gurgel, no Subúrbio. Ele chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.


'Verdadeira nação de criminosos'
 
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta segunda que as polícias Militar e Civil estão atuando no combate ao crime do Rio de Janeiro e já efetuou milhares de prisões nos últimos meses, mas enfatizou que o Rio de Janeiro possui uma “nação” de criminosos atualmente. Segundo ele, do dia 7 de novembro até o dia 25 de janeiro deste ano a PM prendeu 4.410 pessoas, apreendeu 65 fuzis, 578 pistolas, 539 revólveres e 54 granadas.

“Essas balas perdidas elas foram, na maioria das vezes, provocadas por traficantes. Não foi em confronto a polícia, com exceção desse caso agora da Rocinha. Isso é da natureza dessa verdadeira nação de criminosos que se criou no Rio de Janeiro. Digo uma nação porque são pessoas que tem uma ideologia de facção, pessoas que te um desapego e uma irresponsabilidade total pela vida humana”, afirmou.



4 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo blog seu Emir,vou visitar sempre hein.. aqui agente ve a realidade contada por que ja viveu,não pela midia que so conta o que quer!

Anônimo disse...

As pessoas nao podem se esquecer que o brizola é o maior responsável por essa zona toda que se encontra,hoje,o Rio de Janeiro.

Anônimo disse...

As pessoas não podem esquecer que o responsável do RJ esta assim é o Leonel Brizola.

Anônimo disse...

Emir disse:

Tem razão, Brisola tem enorme responsabilidade, sem excluir a culpa daqueles que se curvaram às loucuras dele. É o que eu digo no post de hoje sobre a PMERJ.