quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Artigo de Paulo Roberto dos Santos Fontes - Tenente Coronel PMERJ RR

OS QUINTOS DOS INFERNOS

Enquanto nos Estados Unidos o governo aprovou maior carga tributária para aqueles que ganham U$ 400,000 por ano, algo em torno de R$ 800.000,00, aqui em Pindorama este desgoverno tem a pachorra de extorquir o povo brasileiro que não ganha nem 10% desse valor, em 40% dos seus ganhos, a maior carga tributária no mundo segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Ou seja, somos achacados em 2/5 da nossa produção, nada fazemos e ainda assistimos a maior “Tera” roubalheira do dinheiro público, arrecadado com o suor do nosso trabalho, vide mensalão, cuecão, dinheiro debaixo do colchão ou malocado nos paraísos fiscais espalhados pelo mundo.

Nem mesmo com o STF condenando a quadrilha de mensaleiros, os salteadores da fazenda pública não param com suas deletérias ações vide caso Rosegate e a pizza que o Congresso Nacional obrigou o povo a engolir no escândalo do Carlinhos Cachoeira.

Ciro Gomes declarou alto e em bom tom: “O PMDB é um ajuntamento de assaltantes cujo chefe da quadrilha é o Vice Presidente”, acusação gravíssima que ninguém ousou contestar ou apurar.

Pedro Simon, nossa ex reserva moral, ficou com medo de um senador que renunciou para não perder os direitos políticos e como se diz na gíria “botou o galho dentro” não reagindo as suas ameaças. O PSDB é um partido que sempre fica em cima do muro e seu principal político e potencial candidato ao cargo mais alto da República vive por aí badalando pela “night” e teve sua Carteira de Habilitação apreendida na Lei Seca, esquecendo-se que se pretende postular o cargo mais alto desta República é preciso ser como a mulher de César: “Não basta ser, é preciso parecer ser”!... Resultado: o partido perdeu as eleições no principal colégio eleitoral do país.

A Presidente de Pindorama quer ser chamada de “Presidenta” e a Lei Federal 12.605 foi promulgada para legalizar a questão. Qualquer coincidência é mera semelhança com aquele filme do Woddy Allen, Bananas, onde o ditador eleito da republiqueta sul-americana de “Bananas” no discurso de posse promulga uma lei obrigando todo cidadão a trocar a roupa de baixo a cada meia hora – roupa essa usada do lado de fora, para permitir a fiscalização.

"VAE VICTIS", "Ai dos Vencidos" foi o que disse Brennus chefe da tribo celta dos Sênones, que habitava a costa doAdriático, na Itália e saqueou a cidade de Roma derrotando os Romanos na batalha de Ália.

De acordo com a lenda, durante uma discussão sobre o peso do ouro usado no resgate, Brennus atirou sua pesada espada na balança e pronunciou a célebre frase. Sim, ai de nós, o povo brasileiro, somos os vencidos sem direito a contestações, assistindo a maior e colossal “Tera Roubalheira” do dinheiro público que se tem notícia desde que Cabral desembarcou em Porto Seguro. Nossa fibra, nossa honra, nossa dignidade, nossa capacidade de reagir, tudo iso deixou de existir faz tempo. Milhares de analfabetos, milhares de desempregados, milhares de sem saúde, sem educação, sem moradia digna e segurança, hordas de viciados em crack. Traficantes (convencionais), ladrões (convencionais), assassinos(convencionais), perambulam pelas ruas como zumbis, transformando em realidade o clássico filme de George Romero “A Noite do Mortos Vivos”, enquanto os políticos afirmam que está tudo uma maravilha, numa deslavada mentira que repetida milhares de vezes como se fosse verdade, acaba se transformando em... verdade! Como já fazia Joseph Goebbles, Ministro da Propaganda da Alemanha nazista!

Grande parte da população está dopada pelas drogas legais e ilegais, e de quebra faz lobby e passeatas pelo direito de cada um fumar um cigarrinho de maconha que segundo opinião dos descolados e dos comunistas fajutos do alto das suas coberturas de Ipanema, do Leblon e dos Jardins, tanto faz, não faz mal para a saúde. Outra parte está amansada pelo futebol às quartas, sábados e aos domingos e conformada em assistir pela TV os BBBS e UFC da vida, os heróis como são tratados por parte da mídia submissa ao polpudo butim do patrocínio oficial.

Deixai toda esperança ó vós que entrais” é um aviso que Dante e Virgílio encontram na porta do Inferno. Esse alerta deveria também ser colocado nos portos, aeroporto e fronteiras do país porque se isto aqui não é o Quinto dos Infernos eu não sei mais o que é inferno!

E porque nunca dissemos nada não podemos dizer mais nada!

“QUOSQUE TANDEM CATILINA ABUTERE PATIENTIA NOSTRA”

Paulo Roberto dos Santos Fontes -Tenente Coronel PMERJ RR

2 comentários:

Paulo Xavier disse...

Na semana passada estava conversando com alguns colegas de trabalho quando alguém citou o exemplo do povo alemão, da cultura alemã, do governo daquele país, de como vive aquele povo, da facilidade que eles tem de conviver com seus deveres e direitos sempre respeitando as leis e sendo respeitados. Foi dito que o serviço público de saúde alemão funciona melhor que o privado daqui, além de outras coisas.
Perguntei como seria o nosso Brasil se por aqui houvesse o minímo do que foi falado sobre a Alemanha. Comparei o ensino público dos dois países e fui mais longe, afirmei que por aqui algumas crianças estão indo para o colégio para aprender a fumar maconha, já que a moda agora é dizer que não faz mal à saúde, que não causa dependência, que é o maior barato, etc... A conversa se estendeu e vários assuntos foram abordados, sempre em desvantagem para o Brasil é claro.
Aliás, num quesito nós brasileiros ganhamos dos alemães; é que mesmo sabendo que estamos sendo espoliados, que nossos direitos estão sendo negados e que impublicáveis mazelas nos cercam; continuamos com o sorriso no rosto, enchemos os estádios de futebol; no carnaval o país para e o povo vai pra rua sambar, parecendo que está tudo certo e assim vamos em frente.

Emir Larangeira disse...

Caro Paulo

Há um aforismo, se não me engano de um esdudioso alemão, psicólogo e filósofo (Erich Fromm), que reproduzo: "A calamidade é ruim para o povo, mas boa para a sociedade." Ouvi certa vez a referência e o exemplo do soerguimento da Alemanha pós-guerra e de Hiroshima e Nagazaki depois das bombas. Temos de reconhecer a grandiosidade do povo alemão independentemente de Hitler. E não apenas na medicina, na farmacologia e na produção industrial de equipamentos hospitalares, mas também na indústria automotiva e por aí vai a superioridade do povo alemão dando mostras ao mundo. Também aqui as colônias alemãs bem comprovam que esta organização social, que passa pela responsabilidade individual e pelo amor à pátria, é superior à nossa. Poderíamos pelo menos imitar os alemães nessas coisas boas, mas isto é utopia pronta e acabada. Talvez falte aqui uma calamidade de verdade para esso povo acordar desse falso ufanismo. Abs