sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A polêmica continua...


A PEC 37 está rendendo muitos panos pra manga, incluindo manga-espada e tudo mais que é pano ou fruta. Sim, pois se percebe a ânsia do MP em vencer tal tema no STF, o que decerto produzirá mais um quiproquó com o Congresso Nacional dependendo do argumento que a Alta Corte usar para negar os recursos citados na matéria. Poderia tal decisão inviabilizar a PEC 37 antes de sua votação na Casa Legislativa?... Afinal, será que estamos diante dum momento de temerário vale-tudo entre os dois poderes da República?... Mas, se por outro lado o STF acolher os recursos (decisão a meu ver improvável), não mais haverá como o MP pleitear a continuidade do seu poder de investigar, o que, aliás, pode não ser bom para a sociedade.

Postei também fac-símile de abalizada opinião com a qual modestamente comungo – espécie de meio-termo que talvez prevaleça e os ânimos serenem. Ora bem, tudo aqui é mera opinião de leigo, que muitos dirão inútil quiçá com razão. No fim de contas, eu não passo de um entre milhões de brasileiros sem o direito de externar opinião, ela pertence aos poderosos burocratas e aos midiáticos. Mesmo assim, teimo em opinar como um ente diretamente interessado no tema, eis que venho sendo vitimado por abusos de poder semelhantes ao da hipótese do professor da FGV desde os idos de 1993.

Registro então minha torcida pela aprovação da PEC 37 com o peso de mero oficial PM reformado, não por debilidade mental, esclareça-se, mas por problemas cardiovasculares. E mais afirmo: como integrante da PMERJ, cumpri honradamente o meu dever de combater com rigor o narcotráfico, e por isso até hoje pago um altíssimo preço: muitas vezes fui e continuo sendo vítima de falsas opiniões geradas nos porões do MP/RJ, contra as quais reajo do modo que me convier, é direito meu!

Cá entre nós, não fui feito nem criado a medo do mundo e permaneço convicto de que fiz o melhor para a sociedade, diferentemente de alguns desafetos meus que jamais combateram crime algum. Na verdade, sempre funcionaram como sanguessugas do Poder Público, demais de concertados com o Poder Marginal na obscuridade do submundo do crime ligado a interesses políticos inconfessáveis. Pior é que muitos desses calhordas vêm protegidos nos bastidores do poder a que me refiro desde o brizolismo, sistema político acusado pelo jornalista Carlos Amorim de compactuar com o CV nos termos de sua obra intitulada “Comando Vermelho – a história secreta do crime organizado”, texto que pode ser acessado pelo Google e livro disponível para venda em muitos sites. Confiram, pois, o que afirmo, vejam os nomes citados e concluam por si mesmos!...

Muito bem, não vou contar o filme na fila do cinema... As matérias jornalísticas complementam o que eu dissera antes, bastando ao leitor conferir cada passo dessa polêmica que promete desdobramentos tais como um tsunâmi...

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