Colaboração do TCel PM RR Paulo Fontes
FUGA DE NOVA IORQUE: FILME DE JOHN CARPENTER - 1981
"JORNAL O GLOBO ON LINE
15/05/13
Cardozo diz que não é possível reduzir a
maioridade penal
O ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, foi hoje à CCJ do Senado Ailton de Freitas / O
Globo
BRASÍLIA - O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quarta-feira que não é
possível reduzir a maioridade penal por projeto de lei e nem mesmo por emenda
constitucional. Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do
Senado, Cardozo disse que há quase um consenso entre juristas do país que a
maioridade penal é uma cláusula pétrea da Constituição e, portanto, não poderia
ser modificada.
— O artigo 60 da Constituição,
parágrafo IV, estabelece as cláusulas pétreas. Nelas estão as garantias
individuais. Como a inimputabilidade (penal) de menores de 18 anos é uma
garantia individual, esse é um direito intocável — disse Cardozo ao responder a
perguntas dos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Sérgio Souza (PMDB-PR).
Veja - Moka quis saber se
esta era apenas uma opinião do ministro ou um entendimento consolidado entre os
especialistas em Direito. Cardozo disse que, em geral, cada advogado tem uma
interpretação própria da lei, mas, neste caso, era praticamente consenso a
ideia de que a inimputabilidade de menores é uma cláusula pétrea. Moka, que é
médico e defende a redução da maioridade como meio de combate à criminalidade,
ficou decepcionado com a resposta do ministro.
— O senhor deu uma
explicação que, para mim, infelizmente parece razoável — disse.
Cardozo disse ainda
que, independentemente do que diz a lei, a redução da maioridade não seria a
solução contra a criminalidade. O ministro argumenta que a violência tem
múltiplas causas e não seria resolvida só com um projeto de lei. Se fosse tão
fácil assim, o problema já teria sido superado.
— Isso (proposta de
redução da maioridade) uma coisa cosmética — disse Cardozo.
Crítica aos governadores
Cardozo critica a resistência
de alguns governadores à colaboração do governo federal em ações de segurança
pública, principalmente em programas de combate a violência urbana. Na
audiência, Cardozo disse que a cooperação tem dado resultados importantes em
Alagoas e em outros estados, mas, ainda assim, alguns governadores não se
sentem confortáveis em fazer parcerias com o governo federal.
— Em alguns
estados, governadores têm receio de colaboração mais estreita com receio de
perder a paternidade (dos projetos) — disse Cardozo.
O ministro não
revelou o nome dos governadores que resistem à formação de parcerias, mesmo
diante dos preocupantes índices de violência que têm sido registrados em
praticamente todos os estados. Esta é a primeira vez que um ministro da Justiça
fala abertamente sobre a dificuldade de colaboração de governadores. O problema
é antigo e tem levado ao fracasso importantes iniciativas para a redução da
criminalidade.
Num outro momento
da audiência, o ministro disse que o governo federal tem oferecido vagas nos presídios
federais para governadores acomodarem líderes de quadrilhas e, com isso,
facilitar a desarticulação de organizações criminosas e reduzir tensões nos
presídios estaduais. Mas nem todas as vagas têm sido aproveitadas. Como
exemplo, ele citou o caso de São Paulo. Até agora o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) só teria mandado um preso para um dos quatro presídios federais.
COMENTO:
A imagem
refere-se ao filme Fuga de Nova Iorque, do Diretor John Carpenter, que mostra a
cidade símbolo dos americanos totalmente tomada pelo crime e pela violência onde
a solução encontrada foi a saída dos
cidadãos de bem da cidad,e que foi cercada, para que nela os criminosos
pudessem “viver em paz”.
Parece
que a mensagem do cineasta foi captada pelas autoridades, tanto que logo depois
o Prefeito Rudolph Giulianni adotou uma política de tolerância zero em todos os
sentidos e os indicadores do crime e da violência na cidade começaram a cair.
O cenários apocalíptico da imagem acima poderá
retratar em futuro bem próximo o que nos aguarda, caso essas autoridades
brasileiras não consigam colocar esta indigitada Pindorama Tupiniquim nos
eixos.
A
sociedade brasileira, pagadora dos mais caros impostos do planeta, não pode
mais aceitar declarações como as do (des) ministro da (in) justiça. Ele está na
contramão da voz rouca das ruas e daquilo que as nações mais desenvolvidas do
planeta praticam.
Não
podemos mais deixar de protestar contra essas bestas-feras que cometem os mais
escabrosos crimes e saem pela porta da frente das repartições policiais ou dos
tribunais debochando dos cidadãos de bem, das vítimas, de todos, enfim, e ainda
por cima dizendo: “FIZ SIM! E FAREI DE NOVO! E DAÍ”!
E também não adianta ficar com o paupérrimo
discurso de retórica afirmando que a
proteção ao menor é “cláusula pétrea”
prevista na Constituição do país porque
em primeiro lugar não está estabelecido na Carta Magna que o direito do menor
de 18 anos à inimputabilidade penal é de
fato cláusula pétrea.
Em
segundo lugar, mesmo que estivesse prevista tamanha absurda regalia, esta teria
que ser mudada, pois, afinal, a Carta Política da nação já foi remendada mais de setenta vezes até mesmo com relação a
direitos adquiridos do cidadão, e não consta que exista direito adquirido
para pessoas que podem exercer o direito do sufrágio universal, o voto, mas que
continuam sob o manto de um anacrônico Estatuto da Criança e do Adolescente e
tornam a praticar crimes os mais bárbaros
e hediondos possíveis.
Caso
providências urgentes não sejam adotadas, periga dentro em breve que nós aqui
do lado debaixo do equador tenhamos que sair às pressas da cidade e entregar as
chaves aos mais novos proprietários: OS CRIMINOSOS!
PAULO
FONTES TENENTE-CORONEL PMERJ RR
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