CARO AMIGO LARANGEIRA, ESTOU REVOLTADO, INDIGNADO, ENOJADO COM ESSA JUSTIÇA BRASILEIRA. Por favor use sua habilidade retórica e dialética para divulgar essa decisão do STJ imoral, ilegal, absurda, que concedeu habeas corpus para o banqueiro Helio Soares patrono da Grande Rio desfilar à frente da escola,. Esse facínora é foragido da justiça e na sua casa foram encontrados 4 milhões debaixo do colchão. Enquanto isso nossos companheiros que usaram seu direito constitucional de manifestação e de reunião, foram presos e conduzidos para BANGU 1, ao arrepio da Carta Federal, do Estatuto PMERJ, do CPM E CPPMM. Ficaram incomunicáveis, sem visita de advogado e da família, ao lado de bandidos da mais alta periculosidade! Essa nossa democracia é uma caixa vazia sem nada dentro ISTO É UMA DITADURA!! RASGARAM O INSTITUTO DO HABEAS CORPUS!! SOCORRO !!
O seu desabafo é a melhor das retóricas, insuperável. Enquanto isso, espero decisão de uma reivindicação minha em recurso de MS que está no STJ faz dois anos, aguardando pronunciamento do ministro relator, mesmo constando no processo que sou idoso e tenho direito a uma decisão célere da justiça. Dizer mais quê?... Mesmo que eu perca, gostaria de estar vivo para saber o resultado do que reivindiquei. Mas, pelo visto, só saberei do desfecho depois de morto, se Deus quiser! Enquanto isso, vamos sambar ao som do bumbo como se fosse enterro!... Ah, como você aprecia poesia, veja a que o meu amigo poeta, Prêmio Jabuti de Poesia, fez para me homenagear. É o que somos!
FARDA p/ Emir Larangeira
Melhor se se chamasse fardo, em vez de farda, – esse travel cheque para o sacrifício – a defender o indefensável.
Melhor se se chamasse alvo: mural da ira acusadora contra os próprios personagens que lhe julgam protetora.
São, normalmente, pretos, pardos, Pobres, sobras de etnias: gente fabricada em série, que ao perder, tira se outra via.
E prossegue o ritual desse espetáculo de horrores, de Caim matando Abel numa guerra sem vencedores.
E prossegue essa torrente do sangue que não socorre, o drama de ser ver morrer, do lado de onde sempre morre.
E não posso deixar de postar o poemeu em homenagem ao espetáculo do samba, no qual participamos fardados, suados e cansados para garantir a alegria do povo. Dedico ao amigo para aumentar sua tristeza por nos sabermos ralé aos olhos do capitalismo selvagem, que só nos infelicita:
O Silêncio do bumbo
p/ Paulo Fontes
Na quarta-feira das cinzas do carnaval que passou o som entalado na goela João da Encarnação solta o grito vencedor.
Na quinta-feira, euforia a ressaca do tambor na sexta, a afinação a glória do ganhador.
No sábado dos campeões de manhã, lá na favela o sangue seco no chão jorra ao lado do tambor...
Vazio na bateria, falta o bumbo campeão que o vermelho manchou: é João da Encarnação é sangue do batedor.
Marcha De Quarta-Feira De Cinzas Vinicius de Moraes Acabou nosso carnaval Ninguém ouve cantar canções Ninguém passa mais brincando feliz E nos corações Saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê É uma gente que nem se vê Que nem se sorri Se beija e se abraça E sai caminhando Dançando e cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar Mais que nunca é preciso cantar É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem Qualquer dia vai se acabar Todos vão sorrir Voltou a esperança É o povo que dança Contente da vida, feliz a cantar Porque são tantas coisas azuis E há tão grandes promessas de luz Tanto amor para amar de que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver E brincar outros carnavais Com a beleza dos velhos carnavais Que marchas tão lindas E o povo cantando seu canto de paz Seu canto de paz
Infelizmente fato grave como este das urnas eletrônicas não chega ao conhecimento do povo. Por que esse silêncio? A quem interessa essa manipulação? O cidadão mais ou menos esclarecido já sabe a resposta, não é mesmo? E assim vamos caminhando para o caos, se não travarem esse ímpeto acelerado de podridão que nos cerca. Parabéns ao Paulo Fontes, que não conheço, mas que soube ser duro sem perder a ternura, lembrando as citações de Che Guevara. Paulo Xavier (ex- sgt PM excluído disciplirnarmente em 1982)
6 comentários:
CARO AMIGO LARANGEIRA,
ESTOU REVOLTADO, INDIGNADO, ENOJADO COM ESSA JUSTIÇA BRASILEIRA.
Por favor use sua habilidade retórica e dialética para divulgar essa decisão do STJ imoral, ilegal, absurda, que concedeu habeas corpus para o banqueiro Helio Soares patrono da Grande Rio desfilar à frente da escola,.
Esse facínora é foragido da justiça e na sua casa foram encontrados 4 milhões debaixo do colchão.
Enquanto isso nossos companheiros que usaram seu direito constitucional de manifestação e de reunião, foram presos e conduzidos para BANGU 1, ao arrepio da Carta Federal, do Estatuto PMERJ, do CPM E CPPMM.
Ficaram incomunicáveis, sem visita de advogado e da família, ao lado de bandidos da mais alta periculosidade!
Essa nossa democracia é uma caixa vazia sem nada dentro
ISTO É UMA DITADURA!!
RASGARAM O INSTITUTO DO HABEAS CORPUS!!
SOCORRO !!
Caro Fontes
O seu desabafo é a melhor das retóricas, insuperável. Enquanto isso, espero decisão de uma reivindicação minha em recurso de MS que está no STJ faz dois anos, aguardando pronunciamento do ministro relator, mesmo constando no processo que sou idoso e tenho direito a uma decisão célere da justiça. Dizer mais quê?... Mesmo que eu perca, gostaria de estar vivo para saber o resultado do que reivindiquei. Mas, pelo visto, só saberei do desfecho depois de morto, se Deus quiser! Enquanto isso, vamos sambar ao som do bumbo como se fosse enterro!... Ah, como você aprecia poesia, veja a que o meu amigo poeta, Prêmio Jabuti de Poesia, fez para me homenagear. É o que somos!
FARDA
p/ Emir Larangeira
Melhor se se chamasse fardo,
em vez de farda, – esse travel
cheque para o sacrifício –
a defender o indefensável.
Melhor se se chamasse alvo:
mural da ira acusadora
contra os próprios personagens
que lhe julgam protetora.
São, normalmente, pretos, pardos,
Pobres, sobras de etnias:
gente fabricada em série,
que ao perder, tira se outra via.
E prossegue o ritual
desse espetáculo de horrores,
de Caim matando Abel
numa guerra sem vencedores.
E prossegue essa torrente
do sangue que não socorre,
o drama de ser ver morrer,
do lado de onde sempre morre.
SALGADO MARANHÃO
Abs.
E não posso deixar de postar o poemeu em homenagem ao espetáculo do samba, no qual participamos fardados, suados e cansados para garantir a alegria do povo. Dedico ao amigo para aumentar sua tristeza por nos sabermos ralé aos olhos do capitalismo selvagem, que só nos infelicita:
O Silêncio do bumbo
p/ Paulo Fontes
Na quarta-feira das cinzas
do carnaval que passou
o som entalado na goela
João da Encarnação
solta o grito vencedor.
Na quinta-feira, euforia
a ressaca do tambor
na sexta, a afinação
a glória do ganhador.
No sábado dos campeões
de manhã, lá na favela
o sangue seco no chão
jorra ao lado do tambor...
Vazio na bateria,
falta o bumbo campeão
que o vermelho manchou:
é João da Encarnação
é sangue do batedor.
Marcha De Quarta-Feira De Cinzas
Vinicius de Moraes
Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir
Voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar
Porque são tantas coisas azuis
E há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz
Seu canto de paz
abcs
PauloFontes
Infelizmente fato grave como este das urnas eletrônicas não chega ao conhecimento do povo. Por que esse silêncio? A quem interessa essa manipulação? O cidadão mais ou menos esclarecido já sabe a resposta, não é mesmo? E assim vamos caminhando para o caos, se não travarem esse ímpeto acelerado de podridão que nos cerca.
Parabéns ao Paulo Fontes, que não conheço, mas que soube ser duro sem perder a ternura, lembrando as citações de Che Guevara. Paulo Xavier (ex- sgt PM excluído disciplirnarmente em 1982)
Corajoso esse politico.Adorei.
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