“Gabinete de Intervenção no RJ decide
acabar com metade das UPPs”
Leia na
íntegra a reportagem do G1: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/gabinete-de-intervencao-no-rj-decide-acabar-com-metade-das-upps.ghtml
MEU COMENTÁRIO
Desde
que instituíram, AO ACASO, a primeira UPP, no Morro Dona Marta, repito que POR ACASO, postei-me aqui contra a ideia. E não me baseei em política, mas em critério
técnico, arguindo, enfim, que, se a função da PMERJ é a prevenção pela presença nas ruas e
logradouros, para tanto ela se deve obrigar a dispor dos seus meios materiais e
humanos para atender a esse fim precípuo. Enfim, - e em linguagem técnica ou doutrinária, - jamais
vi ou vejo UPP como adequada ao princípio da máxima frequência, o que em “Pesquisa
Operacional” (PO) significa o “Máximo de Xo”, o ótimo da distribuição dos meios
para atender com eficiência e eficácia aos fins colimados, dentro da lógica
arquitetural de Louis Sullivan: “O formato segue a função”, ou seja, a
estrutura (forma) deve ser flexibilizada para atender otimamente aos seus
objetivos (função).
Por sinal,
a única diferença que a UPP guarda do extinto PPC (Posto de Policiamento Comunitário - extinto porque os
traficantes se tornaram tão poderosos que os PPCs se viram em inferioridade de
força, como agora estão as UPPs), a única diferença é a do efetivo, que das
UPPs superam em muito os dos PPCs. De resto, foi apenas se vestir um mesmo corpo com nova
roupagem a serviço de interesses escusos do governante-facínora Sérgio Cabral
Filho com a Copa do mundo e as Olimpíadas, aliados a outros interesses não menos escusos de empresários hoje “clientes” da Lava-Jato. Portanto, manter UPPs em favelas é se comprometer com a morte de
PMs, às pencas, enquanto os assaltos a mão armada no asfalto, vitimando cidadãos
e cidadãs inocentes, se avolumam de modo assustador. Tudo, claro, por falta de
efetivo para cobrir com a presença os ambientes sociais antes policiados como
rotina.
Ora, o
certo seria desativar a um só tempo TODAS as UPPS, bastando privilegiar o
princípio operacional da prevenção de polícia administrativa pela máxima
presença nas ruas a inibir a volúpia de facínoras maiores e menores de idade,
estes, que assaltam à luz do dia, e na calada da noite, e em tudo que é lugar vazio
de polícia. Creio que basta como comentário à matéria em questão, sem dúvida
alvissareira, pois demonstra que a técnica e a doutrina começam a se restaurar
graças à intervenção federal e às decisões sensatas dos comandantes militares
federais do Exército Brasileiro. Só que, para se atingir o “globalismo” (“o
todo maior que a soma das partes”), o sistema PMERJ deve acabar com suas “ilhotas”
de falsa tranquilidade, hoje isoladas num oceano de problemas graves. Que haja então
o recuo para a restauração do sistema fragmentado em partes aberrantemente
entrópicas, eis que funcionando como subsistemas fechados e alheio ao “todo”
pretendido e inadiável!
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