“O mundo
está perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por
causa dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Albert Einstein)
Governador
Pezão pede que Exército ocupe o Chapadão
Por:
Berenice Seara em 20/10/15 10:24
Em reunião, nesta segunda-feira (19), com o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), o governador Luiz Fernando
Pezão (PMDB) pediu que o Exército ocupe o Complexo do Chapadão, na região da
Pavuna.
Os militares, que também estavam no encontro,
argumentaram, porém, que não têm recursos, neste momento, para bancar a
operação.
Segundo o comando do Exército, calcula-se que a
ocupação do complexo custaria o dobro dos mais de R$ 500 milhões investidos na
Maré, onde a Força de Pacificação permaneceu por um ano e três meses.
Antecipação
A ocupação, pelos militares, dos morros do
Chapadão, da Pedreira, da Lagartixa e do Quitungo já é prevista, mas apenas
como parte do esquema de segurança das Olimpíadas de 2016. A região é
estratégica, pois fica a um quilômetro do Complexo Esportivo de Deodoro.
Desde maio, setores da inteligência do Exército e
dos Fuzileiros Navais fazem o levantamento das favelas, inclusive, fotográfico.
Até Pezão pedir a antecipação, a ideia era que os militares entrassem nos
morros somente no primeiro trimestre de 2016.
MEU
COMENTÁRIO
Mais um PM é torturado e
incinerado vivo no Chapadão, ao mesmo tempo em que o governador do RJ clama
pelo apoio das Forças Armadas. Mas se recusa a adotar uma postura mais veemente,
decretando Calamidade Pública no seu (nosso) Estado-membro, de modo que se
possa instaurar aqui o Estado de Defesa em algumas localidades tão infestadas
de bandidos ferozes que se demonstram capazes de neutralizar ações policiais
estaduais, mesmo as das mais preparadas para o combate urbano (BOPE da PMERJ e
CORE da PCERJ).
Uma das Calamidades Sociais
elencadas na Doutrina da Defesa Civil, que não é atividade somente de
bombeiros, como erradamente situa a CFRB, é o Banditismo Urbano e Rural. Isto é
componente de doutrina antiga, especialmente grafada por Luiz Coriolano Tenan,
especialista em Defesa Civil de renome internacional. Portanto, é só admitir a Calamidade
Social e solicitar à União a decretação do Estado de Defesa que as Forças
Armadas virão, mas com uma diferença: virão para atuar num contexto de Exceção
Legal para desarticular em definitivo esse poderio absurdo e travar a sanha assassina
dessas bestas-feras que não se contentam em apenas traficar drogas, mas decidem,
como faziam os povos rudimentares no passado, pela tortura e morte de
antagonistas, em especial de PMs.
Ignorar esses fatos e deixar de
agir contra eles é abanar o fogo da violência ilegal, é estimular vinganças e ações
descontroladas de policiais que não têm sangue de barata e culminam agindo por
conta própria. Eis o caminho natural das chacinas, como a que ocorreu em Vigário
Geral em agosto 1993 e se repetiu recentemente em São Paulo. Aliás, São Paulo
se encaminha para o mesmo cenário de violência descontrolada que se vê no RJ.
Portanto, fede a demagogia o
governante vir a público pedir o concurso das Forças Armadas do modo singelo como
faz, embora saiba, pois as Forças Armadas já avisaram ao sair da Maré, que elas
não mais tornariam a atuar no formato em que se propuseram no Complexo do Alemão
e naquela última localidade (Favela da Maré) em que ficou por mais de um ano
enxugando gelo até devolver a batata quente para a PMERJ.
Mais curioso ainda é o movimento
para a extinção das Polícias Militares pátrias por influência principalmente
das Polícias Civis junto a políticos de esquerda que ocupam o poder e querem
ver o Brasil enfiado num caos maior ainda do que já se observa em todo o país.
Enfim, pretendem as Polícias Civis estaduais que as PPMM sejam extintas, e elas
então ocupem o solo pátrio sem concorrência, isto na contramão da realidade e
num tal grau de irresponsabilidade que se assemelha ao perfil do próprio signatário
da Emenda Constitucional nº 51, Senador da República Lindberg Farias, sendo
certo que o mentor do texto é o assumido “eurocomunista” e igualmente petista Luiz Eduardo Soares.
Bem, de uma coisa eu tenho
certeza e afirmo sem temor: se não houver uma ação à altura do problema da
violenta criminalidade armada que se vislumbra no RJ, a tendência é a de
policiais militares revoltados com a morte estúpida de seus colegas reagirem
por conta própria. E não creio que a estrutura, mesmo militarizada, ou qualquer
lei ameaçadora, consiga travar o ímpeto de vingança que se forma nos bastidores
dos quartéis e se entranha no coração e na alma ferida da tropa. E ainda assim,
pasmem, querem desmilitarizar as Polícias Militares nos termos de uma PEC que
ultrapassa as raias do absurdo!
Ora, não há como dar certo! O que
essa turma de políticos irresponsáveis quer é desestablizar as instituições armadas
do país para dar espaço aos bandidos formados em grupos paramilitares e aos
movimentos sociais que se assumem como ameaçadores do próprio regime
democrático, com animados e insanos intelectuais anunciando até o fuzilamento
daqueles que não comungam com suas loucuras socialistas e comunistas. Lembra,
sem tirar nem pôr, os tempos tenebrosos de Joseph Stálin, que mandou matar mais
de um milhão de russos contrários ao socialismo e desterrou na Sibéria mais de
12 milhões de cidadãos igualmente avessos ao regime responsável pelo segundo
maior genocídio da História da Humanidade, só perdendo para o massacre de
judeus por Adolph Hitler.
Sem essa então de pedir “uma
mãozinha” às Forças Armadas! O governante deve sim, assumir para si a responsabilidade
do pedido de decretação do Estado de Defesa no RJ com base numa evidente
Calamidade Social que deve ser por ele adrede decretada. Eis o primeiro passo rumo
ao segundo que garantirá às Forças Armadas uma ação eficiente, eficaz e efetiva
no território do RJ. Por sinal, pode ser até que o Estado de Defesa não mais
atenda à gravidade do problema, pois a verdade é que o quadro situacional vigente
demanda mesmo é a decretação do Estado de Sítio em todo o território do infortunado
Estado do Rio de Janeiro.
Um comentário:
Concordo plenamente Cel. Emir Larangeira. Já estamos vivendo um estado de calamidade pública. A intervenção militar tem que ser feita, antes que seja tarde. Aliás, já passou da hora!
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