Problema crônico...
“O mundo está
perigoso para se viver! Não por causa daqueles que fazem o mal, mas por causa
dos que o veem e fazem de conta de que não viram.” (Alb’ert Einstein)
“DO G1 RIO - 08/07/2015 06h28 - Atualizado
em 08/07/2015 06h40
Tiroteio volta a assustar moradores no conjunto de
favelas do Alemão, Rio
Imagens
mostram pessoas buscando abrigo durante troca de tiros. (Vídeo original no G1)
PMs
entraram em confronto com criminosos no Largo do Bulufa.
Mais uma
noite de violência no conjunto de favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio,
assustou moradores que tentavam voltar para casa na noite desta terça-feira
(7). Imagens mostram o tiroteio e moradores tentando se abrigar no canto de
portas de estabelecimentos comerciais do local, que já estavam fechados por
volta das 20h.
Policiais
da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) trocaram tiros com criminosos da
localidade conhecida como Largo do Bulufa. Os PMs estavam fazendo um
patrulhamento de rotina no local, quando entraram confronto com os criminosos.
Os
suspeitos conseguiram fugir e o Comando de Polícia Pacificadora informou que
enviou vários agentes para tentar localizar o grupo, mas ninguém foi preso. No
Morro da Providência a UPP também informou que foram registrados dois disparos
na noite desta terça, mas que não houve tiroteio.”
MEU COMENTÁRIO
Tornaram-se
crônicos os confrontos armados entre PMs de UPPs e traficantes em algumas
localidades que as têm instaladas. Isto põe as UPPs na vala comum da ação reativa da PMERJ em favelas, com a
desvantagem da exposição dos homens a perigos maiores do que quando a tropa
incursiona favelas de fora para dentro, proativamente, o que fazem com experiência acumulada e retaguarda pronta para apoio.
Creio
que é hora de a PMERJ impor sua força por meio de ações aparatosas e
inopinadas, única forma de desestabilizar os bandidos em favelas. As UPPs hoje funcionam como “cartas marcadas” em que os traficantes sabem de tudo antes: estão
vendo a movimentação dos PMs, contam quantos são e agem sempre em tocaia. Nenhuma vantagem para a PMERJ.
O melhor então é atacar de surpresa, em locais e horários guardados a sete chaves
pelos comandantes de UOP e acima deles.
Não
adianta fugir desta realidade, e ela é a de sempre, ou seja, há quadrilhas
dominando as favelas, ou ostensiva ou discretamente, e o papel da PMERJ é o de
diagnosticar cada favela em cada município e agir de surpresa, com
superioridade de forças e apoio da PCERJ e do MP. Navegar sozinho não dá numa
situação desta em que os bandidos só aumentam em quantidade e sofisticação do
aparato bélico.
A PMERJ deveria exigir a participação desses órgãos, que também só
ficam em tocaia, numa protegida trincheira, esperando falhas para agir contra
os PMs. Assim não dá! Isto é fazer o jogo dos bandidos, de alguns políticos e
de parte da mídia com eles mancomunados. E são muitos, e poderosos, e caraduras!
São piores que bandidos! Afinal, estes são assumidos e mais fáceis de combater.
Os demais são miméticos e perigosos. São os inimigos invisíveis...
Um comentário:
...E que essas operações sejam sigilosas ao extremo porque parece-me que o inimigo está infiltrado há bastante tempo, assim são dois os inimigos, o externo e o interno . Está faltando inteligência e sobrando corporativismo na PM, haja vista matéria sobre a suspeição da blindagem ética do Bope na revista Veja desta semana (2433).
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