“Fonte da
notícia: G1 O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBO
Autor de
boato sobre Bolsa Família é 'desumano' e 'criminoso', diz Dilma
Beneficiários correram às
lotéricas no final de semana devido à informação.
Segundo a presidente, boato 'leva intranquilidade às famílias mais pobres'.
Segundo a presidente, boato 'leva intranquilidade às famílias mais pobres'.
A presidente Dilma Rousseff disse nesta
segunda-feira (20), em Ipojuca (PE), que o autor do boato
de que o programa Bolsa Família iria acabar é "desumano" e
"criminoso".
Informações sobre o fim do pagamento do benefício
geraram tumulto
no final de semana em estados do Nordeste, como Alagoas, Paraíba, Ceará e
Maranhão. Nesses locais, beneficiários correram às lotéricas após o boato de
que o recebimento de valores do programa só seria feito até este sábado.
"É algo absurdamente desumano o autor desse
boato. Por isso, além de desumano, ele é criminoso. Por isso, nós colocamos a
Polícia Federal para descobrir a origem de um boato que tinha por objetivo
levar a intranquilidade aos milhões de brasileiros que nos últimos dez anos
estão saindo da pobreza extrema", afirmou Dilma em discurso na cerimônia
que marcou a viagem inaugural do petroleiro Zumbi dos Palmares, em Ipojuca.
Antes, pelo Twitter, a ministra da Secretaria
Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, havia afirmado que o boato
"deve ser da central
de notícias da oposição”. O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos
Sampaio (SP), pediu
explicações à ministra sobre a frase.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou
à Polícia Federal a investigação da origem do boato.
No discurso, a presidente disse que não abre mão
de compromissos com o Bolsa Família e com a construção nacional de navios.
"O compromisso do meu governo com o Bolsa
Família é forte profundo e definitivo. Nós não abriremos mão do Bolsa Familia,
assim como não abriremos mão do nosso compromisso com o conteúdo nacional para
a indústria naval", declarou.
Segundo Dilma, o dinheiro do Bolsa Família é
"sagrado". "Enquanto for necessário e tiver algum brasileiro
vivendo abaixo da linha da pobreza, iremos buscar esse brasileiro e garantir a
ele esse direito de cidadania que é viver com o mínimo de dignidade em nosso
país", afirmou.
(...)
Ministra
associa boatos sobre o fim do Bolsa Família à oposição
Para Rosário, boatos devem 'ser
da central de notícias da oposição'.
Rumores sobre a suspensão do pagamento levaram milhares às agências.
Rumores sobre a suspensão do pagamento levaram milhares às agências.
Do G1, em Brasília
A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos
Humanos, afirmou nesta segunda-feira (20) que os boatos sobre o fim do Bolsa
Família devem ser “da central de notícias da oposição”. Líderes de oposição ao
governo afirmaram ao G1 que desconhecem a origem dos falsos boatos sobre
a suspensão do programa no último fim de semana. A origem dos falsos boatos
ainda é desconhecida, e o governo pediu que a Polícia Federal investigue o
caso.
“Boatos sobre fim do bolsa família deve ser da
central de notícias da oposição. Revela posição ou desejo de quem nunca
valorizou a política”, disse a ministra em sua conta no microblog Twitter.
Rumores sobre a suspensão de pagamentos do Bolsa
Família e também de um inexistente bônus pelo Dia das Mães, que deveria ser
sacado até sábado (18), fizeram milhares de beneficiários procurar agências
bancárias. Foram registradas longas filas e tumultos em diversos pontos de
saque, principalmente em cidades do Nordeste e do Norte.
Já o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP),
afirmou que o governo precisa investigar o caso, mas que será difícil encontrar
a origem da informação falsa. “Seguramente, não é nenhuma central de boatos com
o objetivo de surtir algum efeito. É um boato que correu, esparramou, assim,
como às vezes há boatos de que o mundo pode acabar”, declarou.
No final da manhã, o líder do PSDB na Câmara,
Carlos Sampaio (SP), anunciou que irá apresentar pedido
de convocação da ministra Maria do Rosário para dar explicações por
atribuir o boato à oposição.
Diante da repercussão, a ministra voltou a se
manifestar no início da tarde sobre o assunto no Twitter. "Gente,sobre
tweet hj pela manhã, quero dizer que não tenho nenhuma indicação formal da
origem de boatos. Singela opinião. Ñ quero politizar", escreveu. "O
importante é que todos os esclarecimentos estão sendo realizados. Escrevi bem
cedinho e nem imaginei tal repercussão... Encerro o assunto", postou em
seguida.
Normalidade
A Caixa Econômica Federal informou que os saques
do programa Bolsa Família, permitidos excepcionalmente no fim de semana, voltam
a obedecer ao calendário normal a partir desta segunda-feira (20). O
vice-presidente de Habitação do banco, José Urbano Duarte, disse que a retirada
do benefício fora do cronograma foi liberada por conta dos boatos em relação ao
programa, que se espalharam por pelo menos 12 estados.
‘Em função do boato, o que fizemos no fim de
semana foi criar uma alternativa para que todo mundo que estivesse nas agências
pudesse receber, independente do calendário. Mas isso foi válido apenas para o
fim de semana em função daquele boato’, esclareceu Urbano Duarte.”
PF instaura inquérito para apurar boatos sobre fim do Bolsa Família
Rumores sobre suspensão do programa levaram milhares às lotéricas.Polícia vai iniciar investigação ouvindo beneficiários no Nordeste.
Do G1, em
Brasília
A Polícia Federal instaurou inquérito nesta
segunda-feira (20) para apurar boatos sobre a suspensão do Bolsa Família.
Em Pernambuco, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o autor do boato é
"desumano" e "criminoso".
Rumores sobre a interrupção de pagamentos do
programa e também de um inexistente bônus pelo Dia das Mães, que deveria ser
sacado até sábado (18), geraram tumulto no final de semana em estados do
Nordeste, como Alagoas, Paraíba, Ceará e Maranhão.
Nesses locais, beneficiários correram às
lotéricas após o boato de que o recebimento de valores do programa só seria
feito até este sábado. Foram registradas longas filas e tumultos em diversos
pontos de saque, principalmente em cidades do Nordeste e do Norte.
No domingo, o ministro da Justiça, Eduardo
Cardozo, havia
solicitado a investigação. O inquérito foi instaurado na superintendência
da PF no Distrito Federal. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a
investigação vai começar com depoimentos de beneficiários que realizaram os
saques no Nordeste.
Em nota, o Ministério da Justiça disse que a PF
já está investigando os fatos, que poderiam envolver "diferentes
crimes". "A determinação foi para que a apuração seja rigorosa
a fim de que se possa tomar com rapidez as medidas criminais cabíveis contra
todos os envolvidos na origem e na divulgação destes boatos", diz o
comunicado.
Meu ponto de vista: Tocando a boiama pátria...
“A estabilidade monetária está ameaçada. As bolsas
(sociais) se eternizando, e isso é sinônimo de seu fracasso. Está se esgotando
o crescimento da economia. É o pilar da democracia sendo corroído.” (Cristovam
Buarque – Senador – PDT/DF). Fonte: Jornal O GLOBO – Frases da Semana – 19 mai
2013.
No primeiro caso (Mudança Evolucionária), encaixa-se a ação endereçada
ao ser humano como ente social sempre apto a ser individualmente influenciado
por novos anseios e valores para impeli-los à adoção de novas atitudes e novos comportamentos.
Escudado na Psicologia Social, podemos também afirmar que no ser humano a
atitude não é passível de ser observada. Se não houver comportamento, a atitude
que o fundamenta jamais será conhecida. Já o comportamento é sempre observável,
embora muita vez ele possa ser imperceptível, indo desde um discretíssimo
piscar de olhos à máxima visibilidade do seu efeito. Esse efeito (comportamento),
por seu lado, pode ser saudável ou trágico, dependendo da atitude que os gerou.
Alargo neste ponto o raciocínio para afirmar haver muitas formas sub-reptícias
de influenciar o comportamento humano, tornando-o inclusive um ato esperado. Porque
não há como separar o homem da vida social à qual ele se integra voluntária ou involuntariamente.
No fim de contas, o homem é um ser social por excelência, e nesse contexto ele
interage com o outro desde que nasce e segue vida afora: errando ou acertando
em seus pensamentos e ações. Mas é indiscutível a certeza de que o homem erra
ou acerta em virtude de alguma atitude precedente. Portanto, quando o
comportamento humano se concretiza, sabe-se que se trata de efeito decorrente
de atitude. Com efeito, não é simples ao ser humano viver sem receber
influências e sem tentar influenciar alguém no seu dia a dia. Também está ele
sujeito a riscos despertando seus instintos mais primitivos, até que a morte faça
tudo cessar.
Deixando de lado as reações instintivas e ampliando o foco à
coletividade, não é demais assegurar que ela igualmente recebe influências a
ponto de cegá-la e levá-la à violência extrema, o que costumamos designar como
turbamulta. Esta geralmente parte da ideia mais branda de multidão, ou seja, da
união de pessoas agindo conforme objetivos comuns, como, por exemplo, duas
torcidas adversárias num estádio em dia de jogo. Ambas, todavia, diferem da aglomeração,
que é a reunião aleatória de pessoas sem objetivos comuns que as façam
interagir coletivamente (ex.: transeuntes dispersos em vias públicas). Enfim,
três situações de coletividade: aglomeração – vida comum – ordem pública
natural; multidão – pensamento comum – ordem pública em alerta, formalizada por
policiamento concentrado; turbamulta – reação coletiva de natureza violenta –
desordem a demandar ação de força do policiamento no sentido de restaurá-la.
Na primeira situação (aglomeração), não significa que de súbito, – por
uma situação inesperada, – ela também não se possa tornar multidão e descambe à
turbamulta. Exemplo desse fenômeno social ocorreu no centro Rio de Janeiro:
passageiros nas filas de ônibus, em horário de rush, tomaram conhecimento de
inusitado aumento das tarifas. No mesmo instante a notícia propagou-se como
incêndio em mato seco; a aglomeração então se tornou multidão enfurecida, logo
descambando para uma turbamulta a promover violentíssimo quebra-quebra, um
verdadeiro pandemônio. Nas últimas situações (multidão e turbamulta), há de se
considerar distintas modalidades de intervenção policial. No caso das multidões,
onde às vezes é possível trabalhar com hipótese de atitude tendente ao
acirramento do ânimo coletivo, o policiamento deve ser suficiente para impedir
que elas se tornem turbamultas. Temos neste caso a típica polícia de manutenção
da ordem pública em ação, isto quando existe tempo de perceber a movimentação
do povo contagiado pela revolta. No caso da turbamulta, há necessidade de
intervenção policial num tal regime de força que possa restaurar a ordem
pública momentaneamente tornada desordem.
Sim, a intensidade da reação policial dependerá primeiramente da percepção
de alguma atitude coletiva, o que nem sempre é possível. Um bom exemplo de
percepção (proativa) seria o mesmo estádio de futebol e as esperadas brigas
entre torcidas rivais como possibilidade de impor ações enérgicas do
policiamento, este que deve estar em condições instrumentais para tal escopo. Porque,
no caso, não se há de pôr dúvida de que a atitude das torcidas, mesmo não
observadas, sugere a possibilidade de entrechoques entre alguns torcedores ou entre
todos os torcedores. Mas se nada acontecer entre as torcidas, e não houver
nenhum policial insatisfeito ou policiando grupo humano contrário ao seu time
do coração, ao fim do jogo cada qual partirá ao seu lar sem grandes
consequências. Enfim, enquanto não houver ação não haverá de haver reação. Por
outro lado, dependendo das influências precedentes aguçando a rivalidade entre
as torcidas, e da parte de ambas uma inevitável hostilidade à polícia, é de se
esperar que ocorra algum incidente até mesmo grave. Contudo, e mais uma vez, só
a ação será capaz de provocar reação.
Na Mudança Revolucionária, por sua vez, os mecanismos de influência são
geralmente impactantes, embora possam se iniciar desapressadamente. Mas, via de
regra, esses mecanismos também podem ser inflamados por meio de eloquente
discurso ou de uma lei a impor medidas geradoras de insatisfação e revolta no
seio da coletividade. Infelizmente, devemos considerar na coletividade a
tendência ao “comportamento de rebanho” nietzschiano. E se falamos de “rebanho”,
estamos a lembrar a boiama, e não podemos descartar seu “estouro” por qualquer
motivo ou por nenhum motivo. Por exemplo, determinados partidos políticos jogam
bastante com as técnicas de manipulação individual e coletiva, assim como
determinadas seitas o fazem. Nos dois casos, e em muitos outros, como uma bem
articulada “central de boatos” (como no exemplo presente da corrida humana aos
bancos em vista de boatos focando a extinção do programa estatal “Bolsa
Família”). Enfim, basta haver uma liderança forte, uma ideia-força e um veículo
de difusão que empolgue os indivíduos e conseguintemente inflame a coletividade.
Temos aí a Mudança Revolucionária, e eis um exemplo histórico: a Revolução
Francesa, que depois de fomentada no campo ideológico se materializou e se
tornou “Terror”...
Tudo que aqui exponho tem por escopo também aguçar a reflexão do leitor
para a tendência coletiva ao culto à personalidade, como se vê na Cuba de Fidel
Castro, que se viu na Alemanha de Adolf Hitler, na China de Mao e na Rússia de
Joseph Stalin; ou que se vê na Coréia do Norte de Kim Jong-un, na Venezuela de
Hugo Chávez e Nicólas Maduro, na Argentina de Cristina Kirchner, e no Brasil de
Lula, que hoje se faz representar por discípula eficiente na manutenção da
prática populista-socialista-marxista dissimulada em “democracia”. Também tento
aguçar o leitor para a perfeita sintonia entre os membros do PT no atual
governo, e também para a circunflexão de outros partidos ocupantes de
ministérios, mas de ministros tão calados que parecem inexistir. Aliás, mais
que culto à personalidade apelam esses altos dirigentes para a demonização dos
que lhes são contrários, ontem e hoje, de tal modo que a oposição se demonstra
incapaz de vencer a impermeável “opinião pública” tendente a defender teses que
desconhece apenas em troca de um prato de comida. Enfim, vejo povo brasileiro,
– de maioria ignara ou desinformada, ou convenientemente manipulada, – vejo o
povo brasileiro como refém de um populismo socialista tendente a se manter no
poder a qualquer preço capitalista – uma contradição.
E vejo o alarde da mídia comprada a peso de ouro ou amedrontada ao modo
portenho. Essa mídia está sempre pronta a defender o sistema político
atualmente no poder e pronta para atacar ou ignorar seus contrários. Enquanto
isso, a mídia que não se vende sucumbe diante das pressões de toda ordem, não
chegando nem mesmo a incomodar o sistema situacional socialista, que vai em
frente sem pejo, sem entrave, e impulsionado por uma dinheirama capitalista
incalculável. Esta dinheirama transformada em migalhas (“bolsas sociais”) é que
vem sustentando o poder reinante, e parece que assim permanecerá por gerações,
a não ser que haja alguma alteração de rumo como a insinuada pelo ilustre Senador
Cristovam Buarque. Mas se enganam os que pensam que os poderosos petistas e seus
adesistas não intentem uma revolução popular para acelerar a implantação do
socialismo stalinista no Brasil, interesse hoje nem tanto dissimulado que não
possa ser visto até no escuro.
Outro exemplo de manipulação no sentido de mudar atitudes para ajustar
comportamento a interesses inconfessos é a propaganda do Superior Tribunal
Eleitoral (STE) em defesa do voto obrigatório, excrescência dissimulada em
“direito”. De modo singelo, e em impressionante caradura, surge na telinha um
simpático idoso (ator) pondo como um “direito” a necessidade de o cidadão
brasileiro ajustar-se a cobranças eleitorais vinculadas à atualização do seu
Título de Eleitor e ao seu comparecimento às urnas nas eleições vindouras.
Depois de “sacralizar” a obrigatoriedade dessas ações, surge uma moça (atriz) afirmando
que com suas obrigações eleitorais em dia o eleitor conquistará igual “direito”
de fazer isso ou aquilo, de modo que é fácil perceber que se ele não cumprir
com suas obrigações não se poderá situar como cidadão livre e desimpedido para
exercer seus direitos em plenitude. Pior é que, como gado enfileirado em
atitude coletiva devidamente plantada em suas mentes desavisadas, o povo atende
à propaganda, assim garantindo o comportamento desejado. Enfim, o exemplo de
manipulação (de abrangência individual e coletiva) cobre simultaneamente as
mudanças enfocadas: atende à mudança de atitude (Mudança Evolucionária) por
mera indução ao “comportamento de rebanho”, mas também exige por meio de leis
ameaçadoras, um imediato comportamento coletivo que interessa a quem manda mais
(Mudança Revolucionária). Eis como caminha o Brasil para a escuridão abissal: a
passos lentos e/ou concomitantemente rápidos... E para quem acha que exagero ou
que estou atacado por romantismo, visitem a realidade nacional posta no site: http://www.alertatotal.net/
Nenhum comentário:
Postar um comentário