domingo, 19 de maio de 2013

Recebi de um jornalista via e-mail

Não conheço a autoria, mas achei deveras interessante para distrair o domingo.
Assunto: FW: uma aula de português muito pertinente
Mesmo para os que falam corretamente a língua de Camões,  reencaminho :
  
 Aqui vai uma explicação muito pertinente para uma questão actual:
  A jornalista Pilar del Rio costuma explicar, com um ar de catedrática no assunto, que dantes não havia mulheres presidentes e por isso é que não existia a palavra presidenta... Daí que ela diga insistentemente que é Presidenta da Fundação José Saramago e se refira a Assunção Esteves como Presidenta da Assembleia da República.
  Ainda nesta semana, escutei Helena Roseta dizer: «Presidenta!», retorquindo o comentário de um jornalista da SICNotícias, muito segura da  sua afirmação...
  A propósito desta questão recebi o texto que se segue e que reencaminho: uma belíssima aula de português.
  Foi elaborada para acabar de uma vez por todas com toda e qualquer dúvida se temos presidente ou presidenta. 
  A presidenta foi estudanta?
  Existe a palavra: PRESIDENTA?
  Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
  No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade..
  Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
  Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não  "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
  Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
  "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representante.
  Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".
 Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação...

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