terça-feira, 23 de abril de 2013

Contribuição do TCel PM Paulo Fontes

Luís XV disse: DEPOIS DE MIM O DILÚVIO!

LOGO DEPOIS, MARIA ANTONIETA DISSE A RESPEITO DA FOME DO POVO: QUE COMAM BRIOCHES!

RESULTADO: FOI GUILHOTINADA

LOGO DEPOIS, O POVO DISSE: ABAIXO A BASTILHA!

RESULTADO: CAIU A MONARQUIA

LOGO DEPOIS, DANTON ASSUME: FOI GUILHOTINADO

LOGO DEPOIS, ROBESPIERRE ASSUME: FOI GUILHOTINADO

LOGO DEPOIS, JEAN PAUL MARAT ASSUME: TERROR NA FRANÇA

Tirem suas conclusões

Abcs

Paulo Fontes



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ACONTECEU ENTRE 1643 E 1715:

UMA AULA DE POLÍTICA


Diálogo entre Colbert e Mazarino durante o reinado de Luís XIV, na peça teatral Le Diable Rouge, de Antoine Rault:


Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço?

Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas, vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se? Todos os Estados o fazem!

Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: - Criando outros.

Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: - Sim, é impossível.

Colbert: - E sobre os ricos?

Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: - Então, como faremos?

Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Há uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. É a classe média!

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