sexta-feira, 2 de março de 2012


NOTA DA AME/RJ

Rio de Janeiro, 2 de Março de 2012

NOTÍCIAS



NOTA DE FALECIMENTO



A família Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro perde um dos seus principais expoentes.
É com profunda consternação que comunicamos o falecimento do nosso amigo e Diretor de Assuntos Institucionais da AME/RJ, CEL PM REF VIDAL DA SILVEIRA BARROS, na última sexta-feira (24), por decorrência de problemas cardíacos. O sepultamento aconteceu no sábado, no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, no Caju. A Missa de 7º Dia será celebrada na Igreja Nossa Senhora do Líbano, na Rua Conde de Bonfim, 638 - Tijuca, às 19h de quinta-feira (1º).
Homem sábio, respeitável e apaixonado pela Polícia Militar, o Coronel Vidal construiu uma trajetória notável, sendo um dos mais expressivos historiadores da corporação. Em todas as funções que desempenhou manteve o entusiasmo, a eficiência e a disciplina, princípios que sempre nortearem a sua atuação. Mesmo na reserva, colaborou por vários anos, com afinco e desvelo, na formação dos Oficiais da PM. Sua última função foi como Professor da Academia de Polícia Militar Dom João VI.
A AME/RJ, na pessoa do seu presidente e de toda sua diretoria, lamenta profundamente a perda de um de seus mais brilhantes e admirados sócios e se solidariza na dor dos familiares e amigos.

Minhas condolências



O coronel PM Vidal não foi um oficial comum. Ele extrapolou os limites da qualidade pessoal e profissional e se tornou exemplo para seus contemporâneos e, sobretudo, para os jovens, aos quais transmitiu não apenas ensinamentos, mas valores morais e éticos. A sua morte pegou-nos de surpresa, mas talvez lhe tenha sido prêmio divino, pois ele partiu sem sofrer muito e depois de viver intensamente a vida corporativa da qual nunca se afastou.
Homem íntegro e culto, o coronel Vidal era uma referência à parte, espécie de enciclopédia histórica a servir seus companheiros com informações que guardava como tesouro, mas que ele fazia questão de compartir para manter a História da PMERJ sempre atual. Ele, – com seu modo austero e afável de ser, mistura complexa que lhe era simples adotar no trato com os companheiros, – ele transmitia a todos uma espécie de amor particular. Estar na presença dele, em torno da mesa de reuniões da AME/RJ, fazia-nos bem ao espírito; sua esmerada educação servia-nos como exemplo a seguir; a sua fala despertava a atenção geral e produzia o silêncio, não um silêncio qualquer, mas aquele exigido para a absorção de palavras úteis. Demais de mestre, ele era, sobretudo, um sincero amigo, sempre firme em suas convicções e receptáculo permanente de novos conhecimentos em todos os aspectos da vida corporativa.
Não me há dúvida de que ele fará muita falta ao nosso convívio na AME/RJ. Estamos ainda resumidos à perplexidade ante a notícia de sua morte súbita. Mas podemos afirmar que a lembrança dele irá longe no tempo, pois ele será lembrado como mestre dedicado, exemplo de profissional e de pessoa humana. Gente como ele não morre totalmente. Ele permanecerá vivo na rememoração de seus exemplos pessoais e profissionais. Pelos mesmos motivos, a família dele tem tudo para se orgulhar, pois, decerto, ele era exemplo também no seu mundo mais íntimo. Com essas poucas palavras me despeço do querido e respeitado amigo, desde já reverenciando sua memória como um dever de mantê-la eternizada como a chama olímpica.

2 comentários:

sergio carlos n ferreira disse...

Lamento o falecimento do meu primeiro comandante. Comandou o 6º BPM em 1987. Homem áustero e íntegro.Perde a Policia Milit, a sociedade e a família um grande homem.

Anônimo disse...

Grande homem e mestre. sempre apaixonado pela nossa querida briosa.