terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Minha vida II

Certo de que os arapongas disparariam suas armas contra mim, pelos motivos que expus no Minha Vida I, ao iniciar meu mandato de deputado estadual, em 1991, requeri ao comando-geral, escudado no princípio constitucional do Habeas Data, uma certidão sobre o que a meu respeito constava na famigerada PM.2 da PMERJ. Eis o pedido e a resposta:










É fácil perceber que até a data em que requeri o Habeas Data, não existia absolutamente nada que me desabonasse no âmbito interno da diligente PM2. Isto como resultado de quase 30 anos de serviço ativo. Enfim não existiam os tais “Cavalos Corredores” e nenhuma alusão a qualquer ato desabonador, mesmo disciplinar, sendo certo que meus feitos positivos nem eram anotados, tais como destaque em cursos (Curso Superior de Polícia para majores e tenentes-coronéis – 1º lugar –, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais para capitão –, conceito MB –, Academia de Formação – 2º lugar) dentre outros de igual valor meritório.
De tudo que recebi, sublinha-se uma “visita” que eu teria feito ao Major PM Paulo Ramos, hoje Deputado Estadual, que se encontrava preso disciplinarmente no 12º BPM, Niterói, numa terça-feira à noite, dia em que, fazia anos, e em rotina, eu me entretinha com o futebol. Enfim, não fui visitar aquele que era considerado um “extremista de esquerda”, com o qual posso ter falado durante a partida em que ele funcionou como árbitro. Fui apenas, e mais uma vez, jogar bola, o que nem faço com tanta maestria. Outra anotação significativa se refere ao artigo que publiquei no Jornal O DIA, cujos termos eles anotaram integralmente.
É fácil perceber, pela sequência das datas, que eu me escudava dos arapongas, os quais somente ataquei verbalmente no final de 1991, época em que houve a exacerbação dos ânimos por conta do episódio conhecido como “Onze de Acari”, que comentarei na sequência dos artigos, já que o meu foco é a “comunidade de informações”, seus membros e adesistas de dentro e de fora. Claro que farei isto sempre “matando a cobra e mostrando o pau”, sendo certo que não pouparei algumas cabeças coroadas que se incluem na lista dos adesistas ou dos que receberam a adesão de arapongas para atingir fins político-retaliatórios inconfessáveis, claro que com casca de bom-mocismo.

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