terça-feira, 13 de julho de 2010

Sobre o Dieguitinhozinho...






Os craques brasileiros nesta copa não saíram devendo aos argentinos: não jogaram nada, ambos morreram na praia... Mas a petulância de Dieguito ao informar que não cuidava de perdedores ao ser indagado sobre a derrota brasileira para a Holanda, demais de tentar insistentemente se colocar no patamar de qualidade do PELÉ, não me pode passar despercebida. Agora, coitado, com o feixe de nervos arriado, nada mais conveniente do que lhe sugerir assistir ao documentário da Copa do Mundo de 1958. Talvez ele, por fim, reconheça que não se pode comparar a PELÉ, GÉRSON, DIDI, GARRINCHA, ZICO ou ROMÁRIO, nem a muitos outros craques brasileiros que jogaram mais bola que ele em gerações anteriores e posteriores. Enumerar aqui os atletas brasileiros que o superaram em campo seria tarefa hercúlea.
Por conta de um golaço que fez, tal como os jogadores que sublinhei o fizeram aos montes, a sua fama de craque ultrapassou a realidade de um futebol apenas normal. Sim, Maradona não jogou nada de extraordinário. Extraordinários foram PELÉ e GARRINCHA, e ambos não podem ser comparados entre si, cada qual foi maravilhoso do seu modo ímpar. Se Maradona se colocasse como craque diferenciado, como muitos que jogaram como ele ou mais que ele, vá. Mas querer se igualar a PELÉ é petulância pura.
Excluindo qualquer juízo de valor sobre ambos (Edson e Diego) fora de campo, dentro das quatro linhas PELÉ permanece incomparável e eterno. Também os inimagináveis dribles de GARRINCHA superam facilmente o vôo solo de Maradona (único) numa Copa do Mundo (única). Nem é preciso demonstrar GARRINCHA senão em 1958. Porque, ser colocarmos na balança a Copa do Mundo de 1962, coitadinho do Dieguito, aí é que ele se tornaria um arco sem forças para disparar sequer uma flecha.
Claro que ele, Dieguito, não aprenderá a lição. Não faz parte do caráter dele a humildade. Falta-lhe a noção do limite de seu próprio valor. Cá pra nós, nem o direito de se dirigir a si próprio na terceira pessoa Maradona tem, como o faz legitimamente o cidadão brasileiro Edson Arantes do Nascimento com a sua marca registrada – PELÉ –, maravilha única do futebol mundial, e por isso aclamado como ATLETA DO SÉCULO!
Ah, que pretende Maradona? Ora, nada mais que aparecer como contraponto de quem ele, Dieguito, não pode nem lamber as chuteiras. Na bola, PELÉ é o herói; Maradona não passa dum vilão arqueado até a próxima chance de brilhar se enfiando na luz tremeluzente do ídolo único do futebol mundial: PELÉ. Não fazendo assim, ele se reduz a tão-somente sombra, um símbolo descarado de vaidade. Sim, Maradona não é nada a não ser mau exemplo (PELÉ nunca precisou fazer gol de mão...). Só não entendo por que a mídia brasileira ainda abre tanto espaço para as desajeitadas cabriolas desse superado jogador argentino.

2 comentários:

Paulo Xavier disse...

O nosso Pelé, condecorado como "O atleta do século XX" encantou e desencantou para o mundo ao vivo e a cores na Copa de 70 quando fomos tri-campeões mundial, tendo participado das outras duas copas em que levantamos a Taça. Esse fato já seria suficiente para calar o Dom Dieguito, mas o cara gosta de mídia; bom para o Pelé que vai sendo lembrado mais de três décadas após ter pendurado as chuteiras.
Vale lembrar que em 1970, Pelé completava 30 anos de idade enquanto Maradona tinha apenas 10 e deve ter se encantado com as jogadas fenomenais do Rei do Futebol. No mais, o que vi em comum nesses dois foi o fato de terem nascido na América do Sul no mês de outubro (mês 10) e vestiram essa mesma camisa (nº 10)que encantaram principalmente seus compatriotas, um mais, outro menos; um mestre, outro discípulo.
Parabéns Cel, pelo texto sempre brilhante e agradável de ler!

Reynoso Silva disse...

a Diferença entre Maradona e Péle é no povo. O povo Brasileiro que tem memória curta, mesmo quando o assunto é futebol e vive endeusando marginais
transvestidos de atletas. Ainda bem que existe pessoas de boa vontade para não deixar-lo esquecer e estabelece as diferenças.