12/12/2014
06h36 - Atualizado em 12/12/2014 09h14
“PM morre após reagir a
tentativa de assalto na Baixada Fluminense.
Adelson Júnior estava em Nova Iguaçu quando foi
abordado por criminosos.
Polícia procura testemunhas e imagens que possam ajudar nas investigações.”
Polícia procura testemunhas e imagens que possam ajudar nas investigações.”
(Do G1
Rio)
Está a mais e mais difícil concluir que as
sucessivas mortes de PMs durante a folga não guardam relação com suas
atividades funcionais (com o serviço). Também é sintomático que a imprensa
se apresse em concluir que muitas dessas mortes decorram de fatores casuais, como foi este último evento em que um PM (Adelson Conceição Júnior, de 32 anos), conduzindo sua família em veículo, foi
abordado por dois meliantes de motocicleta, reagiu ao que supostamente seria um
assalto e morreu. O fato ocorreu em Nova Iguaçu, e
embora as características sejam realmente de assalto, não se pode descartar que
tenha sido conspiração promovida pelo tráfico, mesmo com os executores
confessando em contrário.
Ressalte-se o fato de
que o referido PM, morador na Baixada Fluminense, era lotado na UPP Camarista Méier.
Ou seja, mais uma vítima por conta de “coincidência” e posta pela mídia sem
qualquer sintoma de indignação. Apenas a notícia fresca acrescida da lembrança
de alguns fatos anteriores, porém sem questionamentos e com a preocupação de
grafar que os mortos estavam “de folga”. Enfim, se estavam “de folga”, morreu
um cidadão qualquer e não um PM. Mais um PM...
Com efeito, não morreu policial
civil ou agente penitenciário ou agente público federal ou estadual vinculado
direta ou indiretamente à segurança pública. Morreu, para variar, mais um PM,
e, para variar, de UPP. Será mero acaso?...
Arrisco-me a afirmar
que não!
De modo que já é passada
a hora de a SSP criar um organismo especial de investigação (Força Tarefa) para
apurar cada morte de PM, e não apenas os de UPP, para verificar as conexões que
porventura guardem entre si esses inaceitáveis assassinatos de PMs “fora do
serviço”. Porque é certo que existe uma “cifra negra” a ser mapeada e estudada
pelos setores de inteligência. Mas esse estudo depende de investigações imediatas
e detalhadas, e que também admitam se tratar de assassinatos em série
determinados por comandos de facções criminosas do tráfico.
Um comentário:
Eles não se importam conosco.Não querem saber de nossas vidas.até para pagar uma mísera cesta natalina fazem pata de vaca.Salário baixo. HPM não funciona para o praça.Chega de lamentação. Não vou fazer mais nada. Vou esperar o tempo passar e ir para a RR.Não dá para continuar sem ser valorizado.
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