Tags arquitetura, caso amarildo, formandos, rocinha, UFF dezembro
3, 2013
Não
costumo incorrer em teses conspiratórias ou manias de perseguição, mas
ultimamente, desde o advento da farsa dos black blocs x PMERJ, tenho percebido
que há uma deliberada intenção de desconstruir paulatinamente a Instituição
Militar. Com que propósitos, é difícil precisar. Mas como teses conspiratórias
são tão afeitas ao ambiente online quanto sustos em filmes do Hitchcock, me
sinto à vontade para arriscar que há em andamento alguma movimentação política
muito grave, que pode a qualquer momento se tornar totalitária. Não sei se uma
ditadura aberta, de esquerda, mas certamente uma espécie de endosso popular
para medidas que, em ambiente normal, Constitucional, seriam impensáveis.
Uma
dessas medidas, claro, é a Desmilitarização da PM, remédio receitado por nove
entre 10 sociólogos formados nas deprimentes faculdades sitiadas pela esquerda
– faculdades estas que a partir do primeiro período já retiram do cérebro do
aluno qualquer possibilidade de livre-pensar, criando um eterno maniqueísmo,
uma luta Pobres x Ricos, na qual a esquerda é do lado dos pobres oprimidos e a
direita é o Mal representado por policiais assassinos e empresários opressores.
Interessante
perceber que os policiais – assassinos ou não – são recrutados no lado dos
pobres oprimidos, sem que no entanto a esquerda os adote. É evidente que há aí
a velha mágoa: a PM, mal-instruída para fazer uma guerra perdida contra as
drogas, reprimiu alguns velhos hábitos destes rapazes. Parte do jogo. Missão
dada, diz o hoje ditado, é missão cumprida. Pode haver algo mais além disto:
apesar de esta classe média formada em faculdades de esquerda (a maioria,
públicas, às custas do dinheiro de quem?) dizer que “adora pobre” e que está
“do lado do pobre contra a PM”, a triste verdade é que isto não se alinha com a
prática. Leve um destes garotos de classe média a Madureira, solte-o e ele se
limitará a perguntar onde é o samba. E depois, onde é o ponto de táxi. Claro,
vai antes abraçar uma idosa, negra, pobre, mas que é “da velha guarda do
samba”. Vai provar da feijoada-vodu, e uma vez na Zona Sul ficará admirado por
ser um “carioca da gema”, afinal, vai a Madureira no samba e conhece tia Fulana
de tal.
Mas cadê
que estas pessoas sabem que tia fulana tem policial militar na família? Ou que
tia sicrana tem um filho PM que morreu em um tiroteio? Ou que naquele sambinha
lá tem dois sargentos e um tenente? Sairiam correndo, apavorados. Assim como
fogem do trem lotado do dia a dia, do mercadão onde vendem bodes, da rua
calorenta, do calçadão onde se ganha a vida. O que estes garotos
aprenderam na faculdade é que se deve “valorizar uma cultura nacional” – mesmo
que o champanhe seja francês (perdão pela redundância) e o cigarrinho seja de
Bali (ou da Jamaica). Pagam o tributo deles no sambinha ou no ensaio da escola.
Beijam a mão do bicheiro, mas se indignam se leem no jornal que um praça da PM
que ganha 2 mil reais por mês tirou uma segurança para a LIESA (esta terrível
entidade que faz contratos com a TV GLOBO, com a Prefeitura, com o jornal O
GLOBO, mas que só é má mesmo quando paga uns trocados a um PM pobre).
Enfim,
sei que me alonguei demais e poucos devem ter chegado até esta altura do texto.
Mas o que eu queria dizer com esta longa introdução é que agora esta
esquerda-festiva e de luvas cirúrgicas (para não sujarem as mãozinhas com o pó
do subúrbio) tem mais um “sambinha” para se divertir: o Caso Amarildo.
Quando li
no jornal EXTRA a notícia de que “universitários de Arquitetura e Urbanismo da UFF iriam ter
como patrono de turma o pedreiro Amarildo” não pude deixar de pensar
na maneira asséptica e preventiva com que eles se relacionam com a pobreza.
Ora, em primeiro lugar, como já foi dito por aqui, o único valor que atrai
estes garotos em direção ao caso Amarildo é que supostamente ele teria sido morto
por PMs. Posto isto, vale assinalar que milhares de favelados já foram
assassinados por traficantes sem que houvesse esta mobilização tão grande. Não
houve súplicas por parte de universitários para que a PM invadisse a favela
quando a cidadã mineira Telma Veloso Pinto, em 2004, foi assassinada ao passar
pela Rocinha – houve sim, dezenas de tentativas de culpar a PM. Mas súplica
pelo combate ao criminoso, não.
Quando
elege Amarildo para ser patrono, elegem um valor relativo, não o absoluto.
Nomear um morto por tortura (novamente, supostamente) como patrono de uma turma
de Universidade é usar os seus quatro anos de estudo e dedicação para uma única
causa: espezinhar a Polícia Militar como se fosse esta a responsável pela
penúria de milhões de moradores de favelas no Rio de Janeiro.
Mas a
“admiração pelo Amarildo” tem um outro viés: para impor suas ideias anti-PM,
estes pequenos rapazes precisavam de uma vida ceifada. Na verdade, quase
celebram a morte do pedreiro – primeiro, não têm motivos para lamentar de verdade,
já que era “só um pedreiro” (não se surpreenda, eles também reagem com “são só
PMs” às mais de 150 mortes anuais de policiais no Rio). Depois, foi uma morte
útil. Graças ao Amarildo, podem falar neste assunto por anos e anos.
Curioso é
que há pouco mais de uma semana, um flanelinha foi morto por um
policial civil, no Leblon. No episódio, o policial civil alegou
“legítima defesa” apesar de ter dado quatro tiros. Sem querer atacar a
instituição irmã e investigativa – e sim a tese da desmilitarização – é
possível que a tese de que “é ruim porque é militar” só ganhe corpo por causa
do comportamento de Mídia e Sociedade diante de casos como este. Notem que na
reportagem de O GLOBO nem houve esforço de saber o nome do flanelinha
morto com quatro tiros. Ninguém quer saber. Todos aceitam placidamente a versão
do policial. Alguém tem dúvidas de que se fosse um PM a atirar no flanelinha o
caso estaria em pleno andamento, com discursos e quem sabe uma turma se
formando elegendo a vítima como patrono? Não creio.
Assim,
estes jovens vão ao seu “sambinha”, este contato permitido com a pobreza, o
Amarildo de cada dia. Sim, eles precisam de desgraças como estas para poderem
propagar suas teses idiotas. Desgraças de todos os lados, tanto da PM quanto
dos favelados.
Só não é
desgraça para quem só vai a Madureira de mentirinha e volta de táxi.
Aguardarei
os nobres esforços destes estudantes de arquitetura em prol das favelas e dos
policiais pobres que moram no subúrbio.
Meu comentário:
O texto do Major Fernandes surpreende pela clareza, espanta
por sua verossimilhança com o cotidiano de uma instituição (o lado de dentro –
a PMERJ), que foi poupada pelo autor por intenção óbvia de descortinar a
hipocrisia externa, o que fez com a maestria dos grandes pensadores. Claro, ele
é PM, como eu, e entusiasta da combalida corporação que defende, demais de artista das
letras, uma voz a mais que surge como forte luz a iluminar uma verdade que
insiste em se ocultar nas trevas: querem destruir o militarismo pátrio como
passo de uma caminhada bem mais ampla e profunda: impor ao povo estulto os grilhões socialistas e
os afagos ao modo chinês aos piratas capitalistas que, sabedores disso, se fingem dogmáticos e ideológicos, tais como os socialistas
castristas, ou stalinistas, ou chavistas, não importa, é tudo farinha do
mesmo saco.
O foco do autor merece atenção, e bastante, por quem não almeja
mais que uma democracia do modo norte-americano ou semelhante a outras nações
que experimentam a liberdade com ordem. Mas como esta democracia se vem tornando
a mais e mais utópica para as grandes massas, assim como os regimes de extrema
esquerda (comunistas) estão em processo entrópico, o capitalismo aflora como o
sistema de vida predominante, em especial ressaltando o seu lado cruel: mais
acumulação de riquezas entre os poucos ricos e acirramento da miséria entre os
pobres, situação de fato que permite o discurso clientelista do Estado no
sentido da “distribuição de riquezas aos pobres tirando dos ricos”.
De tal modo
que hoje a alegre mídia não tem o pejo de jorrar nas telinhas da tevê, como se
viu neste fim de semana no programa “Esquenta”, a ilusão tornada “verdade”, por
“pesquisa científica”, de que a favela é hoje “classe média” ignorando a dura realidade dos favelados moradores nos picos de morros altíssimos e em barracos de madeira podre cobertos por zincos enferrujados. Brincadeira de
mau gosto, sim, de pessoas a serviço da causa popularesca castrista, mesma que
toma riquezas da verdadeira classe média, empobrecendo-a, para distribuí-la aos pobres da
classe baixa, ficando os ricos protegidos porque forte mesmo é o capital, o
dinheiro, o vil metal. Então vamos combinar: os economicamente medianos cedem o
fruto do seu esforço aos mais pobres, tornando-se todos medianos, e o resto é
propagação desta mentira histórica adornada por slogans pomposos, e de alto
apelo popular, tais como o “bolsa-família”, o “mais médicos” e outros dos mesmos
Gênero e Espécie
Num contexto que avança no sentido do socialismo e de sua
eternidade no poder não pode haver força militar que seja efetivamente forte,
em especial porque representa o principal antagonismo histórico a ser
enfraquecido e quiçá destruído. E como a grande tropa das Polícias Militares
soma quase que o dobro da tropa das Forças Armadas, elas, as Polícias
Militares, são o primeiro alvo do plano de destruição. E como não podem
destruir fisicamente seus integrantes, os adeptos do socialismo partiram para a
desmoralização deste conteúdo para depois eliminar o continente sem muito esforço.
E neste ponto, fechando o zum na PMERJ, basta citar a intenção expressa do
governante em “acabar com o conceito de aquartelamento na PM”, determinando
inclusive a venda do Quartel-General, símbolo maior do militarismo
tradicional na bicentenária corporação, ação da qual paradoxalmente nos
salvamos por ter ele próprio se desgraçado em virtude de escândalos parisienses
e arquiteturais...
Mas, cá entre nós, nem precisava da parte dele tanto
esforço, a desmoralização da corporação é tão tamanhona que nem as suas leis são respeitadas pelos burocratas operadores do Direito e nenhum direito histórico é levado em conta neste país da anomia
a serviço do poder desmedido e da vingança rude. Daí assistirmos passivamente ao
trancafiamento de oficiais e praças em presídios comuns quando mereciam o
quartel como prisão por estar assim escrito nas leis vigentes. Claro que o crime
praticado por alguns importaria até pena de morte, se existisse na legislação tupiniquim, dada a sua gravidade. Mas a
questão é outra: a desmoralização está no seu ápice desde que, em vez de
retaliar à revelia das leis vigentes apenas criminosos que não merecem o nosso aplauso, levaram a ferros, em
Bangu I, coronéis e soldados por reivindicarem desse governante, notoriamente inimigo da PMERJ,
melhores condições de vida.
Eis a situação evitada pelo exímio articulista Major
Fernandes, e que eu, sem me desculpar por meu acinte, focalizo em indispensável
complemento ao seu impecável texto: a PMERJ é hoje um barco à deriva, e as tempestuosas
ondas já causam estragos irreparáveis no
seu casco. Sim, o barco afunda, e a tripulação vem pulando fora, primeiro em
canoas seguras, depois em coletes salva-vidas, ou em tábuas boiando à deriva, ou em
braçadas desesperadas dos retardatários. E é certo que os abençoados pelas
canoas levam todo o suprimento que amealharam para lhes garantir vida
farta sobre os cadáveres da maioria desesperada. E os das canoas alcançarão as
praias e escalarão as colinas para apreciarem os náufragos a morrerem afogados de
caminho, para isso torcendo, claro, senão correrão o risco de terem de dividir
seus tesouros, que não eram seus, mas que apenas transportavam para os cofres do Estado. E no barco a afundar
restarão os ratos, que morrerão afogados em necessária assepsia do formidável
mundo novo ao qual almejam os timoneiros de hoje, que o querem desfrutar, quem sabe em praias
paradisíacas alienígenas?...
6 comentários:
E esta é a nossa triste realidade, que nos deprime e nos arranca as forças para nadar forte até a margem e poder respirar de novo. Lutar por que? Para que? Por quem? Para onde?Os nossos valores que aprendemos e repetimos na antiga EsFO se perderam numa lata de lixo qualquer, onde jogaram a nós, idealistas genuínos.O importante é o vil metal e seus crimes hediondos atrelados a esta prática desprezível que nega o direito à vida a aproximadamente 250 mil pessoas atreladas a este sistema falido, aético e amoral. Só nos resta aguardar pelo fim, que me parece próximo.
Emir disse;
Seu desabafo resume tudo!
Há tempos, não muito, alguém postou uma matéria em página nova com intuito de discutir o problema da desmilitarização das PMs. Sublinhava que a discussão deveria ser técnica, chamando atenção para o fato que, principalmente na Europa, existiam modelos aperfeiçoados de organismos policiais militares bastantes semelhantes ao adotado no Brasil, citando dentre outros os Carabinieri d'Italia, instituição que inclusive, ao invés de murchar, passou por um revigoramento na década passada. O que me intrigou foi o desejo de sublinhar, do responsável pela página, a questão TÉCNICA a ser discutida. Era como se admitisse que a discussão POLÍTICA não era da sua, consequentemente também da nossa, competência. Confesso que meditei bastante sobre a questão, tomando como parâmetro justamente os exemplos dados ocorridos na Europa contemporânea. Ora, de fato, os Carabinieri foram criados em 1814, ou seja 14 anos após D. João VI ter aportado em nossas terras, e em meio a toda confusão que Napoleão Bonaparte criava na Europa. Desde aquela época os Carabinieri constituíam "la prima arma" do exército italiano. Interessante que eles se consideravam não só como primeira arma no numeral como principalmente na excelência. Faz parte da mística deles que cada família nobre italiana sempre fez questão de ter membros seus no contingente dos Carabinieri. Não precisa apontar que os Carabinieri tiveram sua inspiração na Gendarmerie francesa e depois serviram também de motivação para criação dos Carabineros do Chile. Então, de fato são corporações que foram criadas dentro de um contexto bastante comum. Acresce que os Carabinieri, em 2000, foram agraciados com o desligamento do Exército Italiano, conquistando AUTONOMIA e constituindo-se na quarta instituição componente das Forças Armadas da Itália. Assim, se o modelo militar fosse ruim, danoso ou ineficaz, estariam já extintas as instituições dos Carabinieri, Gendarmerie, Carabineros, Guardia Civil de Espanha, Guarda Nacional portuguesa e outras similares. Qual seria a razão de ter, então, extintas as Polícias Militares? Diria eu: só se fosse por razão POLÍTICA. E essa, sinceramente, penso que não diz respeito a qualquer providência 'interna corporis' que pudesse ser tomada que não fosse justamente ser ela balizada pela excelência TÉCNICA das instituições policiais militares! Assim, não adianta lamentação e acusação sobre quem quer que seja. Adianta é discutir os pontos fracos... que normalmente recaem sobre os seus próprios comandos e membros... por que permitiram que oficiais e praças fossem encaminhados à tranca de Bangu I, quem foi que concordou com isso? quem permitiu, sem que se demitisse, que o quartel histórico fosse levado a leilão? quem inventou essa porcaria de UPP? ... muitas interrogações antes de reclamar do pessoal de fora. Vale a máxima socrática: 'scire te ipsum' (conhece-te a ti mesmo)como de importância vital para o aperfeiçoamento pessoal e das instituições!
Um abraço amigo. Luiz Monnerat
Bom dia! No começo do Governo Sérgio Cabral, foram Feitas e perseguidas vezes atos políticos para a popularidade da PMERJ crescer, para melhorar a imagem da PM ou um preparo para as portas serem abertas a UPP! Vi outdoor, propagandas festejando o dia da PMERJ, ações sociais do PM junto a População local e das favelas, e até no carnaval se distribuído por PM Fem., leque com as boas vindas à passarela do Samba! Notei de logo por que com o CBMERJ o dia foi até mudado parecia que a boa aceitação dos BM atrapalhava a Ações do Governo! Mediante a tudo isso o Governo do Estado, consegui, que a PMERJ ficasse em evidencia, para aqueles que queriam que nada desse certo e os PM ficaram entre o "mar e o Rochedo". Atingir a PM era atingir o governo como nunca e jamais foi feito, até com a contribuição de inocentes populares! Agora o Governo é o ente o Estado tem poder de se recuperar e ate se juntar ao descontentes! E a PMERJ? A PMERJ Somos nós!
Prezado amigo Emir Larangeira:
Parabéns!
Postei no blog.
Os seus textos trazem as luzes que precisamos para caminhar com segurança, para conhecer o caminho certo.
Vejo nossa Polícia Militar sendo tripudiada e nenhuma voz do serviço ativo se levantar para gritar: Basta!
Caro amigo, teremos que ser nós.
Não existe alternativa.
Parece que o amor corporativo agora só veste pijamas, a forma jocosa como se referem aos que estão na inatividade:os Coronéis de pijama.
Pois que seja de pijama, mas que seja.
Juntos Somos Fortes!
Emir Laranjeira disse:
Obrigado amigo Paúl
Na verdade, não me incomoda o pijama, como também não o deve incomodar, pois usamos farda com dignidade e fomos ao buraco por defendermos o certo. Lembro-me de quando, ainda comandante do nono batalhão, tenente-coronel da ativa e "pule de dez" para promoção a coronel no mês de agosto (1990), em abril, porém, ingressei repentinamente com pedido de passagem para a reserva remunerada aproveitando a famosa "Lei Astério" (contava 28 anos de serviço, mas contei 30 e saí com soldo de coronel). Na época, diziam as más línguas que um comando daquele enriqueceu alguns antecessores, e por isso a maioria estranhou a minha decisão de não esperar a promoção, mesmo certo de que o então comandante-geral, como quem eu me relacionava otimamente, me promoveria em função principalmente da prisão do traficante Cy de Acari, que foi mote até de propaganda do Governo MF. Enfim, preferi o pijama a me submeter a critérios de transferência geográfica de comandos (troca de cadeiras) para demonstrar que "tudo mudou" na PMERJ. Eu achava isto deprimente, ridículo, impensável no meu caso e com meu temperamento. Enfim, pulei fora satisfeito pelo dever cumprido e até hoje gozo do respeito dos colegas e da tropa e recebo muitas raivas dos invejosos que não têm a mesma coragem de sair de cena. Sócrates dizia que os velhos são sábios porque têm a alma na cabeça. É onde estão nossas almas, e eleas são indestrutíveis, não pertencem a eles, não pertencem a nós, pertencem aos que necessitam da nossa voz e, sobretudo, pertencem a Deus! Fica aqui, desde já, meu Feliz Natal!
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