Fonte: Jornal O Globo de 31mar2013
Diferentemente de antes, o jornal O Globo vem priorizando a realidade dos tiroteios em áreas com UPP, em vez de apenas exaltá-la como modelo perfeito de paz, desconhecendo as guerras particulares que insistem em desestabilizar o programa de pacificação. Assim, creio eu, a imprensa presta melhor serviço, pois contribui com seus meios de investigação jornalística para a correção de rumo do programa.
Não me vou alongar, mas devo insistir que quanto mais se tentar fugir da realidade, - para instituir e manter certa sensação de segurança no ambiente social do Grande Rio em vista da Copa do Mundo e das Olimpíadas, - mais os problemas tendem a ocupar e alargar um espaço de medo do desconhecido; pois, com ou sem jornais noticiando, as notícias correm por via da boca do povo. E quando assim acontece, os boatos cuidam de aumentar o caldo de apreensão e de mistério, o que não é bom. Portanto, quando a imprensa aponta erros (exceção) está a contribuir bem mais do que quando aponta acertos (regra). Ou será que estou errado?...
Não me vou alongar, mas devo insistir que quanto mais se tentar fugir da realidade, - para instituir e manter certa sensação de segurança no ambiente social do Grande Rio em vista da Copa do Mundo e das Olimpíadas, - mais os problemas tendem a ocupar e alargar um espaço de medo do desconhecido; pois, com ou sem jornais noticiando, as notícias correm por via da boca do povo. E quando assim acontece, os boatos cuidam de aumentar o caldo de apreensão e de mistério, o que não é bom. Portanto, quando a imprensa aponta erros (exceção) está a contribuir bem mais do que quando aponta acertos (regra). Ou será que estou errado?...
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